Desta vez a opção de assistir a Netflix ficou por conta de uma obra de ficção científica, a qual eu já estava também registrando no calendário para não deixar passar a data.

Quanto mais usuários definem as opções de preferência, mais a Netflix aposta em temas diferenciados para fazer obras originais, sendo que os filmes são muitas vezes já escritos por roteiristas que não tiveram a chance de colocar o seu negócio em uma outra plataforma.

Extinção foi o caso. Este filme aceito pela Netflix para produção foi quase engavetado e não seria produzido o que ao meu ver, seria uma perda para os espectadores que curtem o gênero, já que tem em enredo relevante e uma característica bombante: um reviravolta tão chocante que bate de frente com os clichês de filmes alienígenas.

Sinopse:
Após ter sonhos recorrentes com a perda da família, um pai, Peter,  vê seu pesadelo virar realidade quando o planeta é invadido por uma força destruidora. Agora, lutando pela sobrevivência, ele descobre que tem uma força até então desconhecida para mantê-los longe do perigo, sua esposa, Alice e suas duas filhas.

Extinção começa mostrando uma família de quatro membros: Peter e Alice como um casal e suas duas filhas. Uma mais nova e uma na pré-adolescência. O lugar todo e a cidade é altamente limpa, sustentável, bem futurista. Sabe aquele tipo de cidade onde não se vê nada fora do lugar? Basicamente assim. O que fica fora do padrão é que  logicamente temos as divergências que sempre vemos em famílias comuns: os desafios do convívio.

Aparentemente Peter é um homem que começa a sofrer com diversas alucinações enquanto dorme, como cenas em que ele vê a cidade sendo invadida, pessoas sendo mortas, ele se vê machucado ou diversas cenas distintas. Isso o está tornando cada vez mais ansioso e começa a afetar diretamente em seu convívio social e pessoal. 


Alice se sente perturbada pelos pesadelos do marido e pede para que ele procure atendimento médico. Quando Peter começa a ter os pesadelos também durante o dia ele realmente resolve buscar ajuda e encontra outra pessoa com o mesmo problema que ele. 

Mas o mais legal é que não dá para entender direito toda a história sobre o que acontece durante os pesadelos e a curiosidade vai aumentando conforme vai ocorrendo a narrativa. E é durante um jantar que tudo o que o Peter sonha começa a acontecer de verdade. Até aí tudo o que eu falei dá para ver assistindo o trailer. 


O porém começa quando não se percebe os detalhes e acredite, eu percebi alguns mas achei que fossem consequências de alguma falha de enredo. Que ingenuidade a minha. Se você conseguir notar as sutilezas dos pequenos detalhes vai conseguir se dar conta de que existe algo a mais na história que vai ser parte da grande reviravolta no filme. Eu fiquei chocada. Ficava me perguntando: " Como não percebi isso?" 

A reviravolta é tão grande, mas tão grande que eu demorei uns bons dez minutos para conseguir me adaptar e voltar tudo o que tinha assistido para poder encaixar o roteiro. Estava tão lógico na minha frente, mas nosso cérebro não está treinado para ver as coisas óbvias demais! E tudo fez sentido, tudo aquilo que eu estava achando de ruim no filme pois talvez fosse erros de gravação, de escolha de atores, sei lá!

Não sei se me faço entender, por isso é somente assistindo a este filme que tudo vai fazer sentido. Uma lógica tão grande que é impossível recusar o pensamento de que tudo o que se torna real no filme também pode se tornar real em nosso futuro.



Tenho certeza de que você vai tirar conclusões tão precipitadas como eu. Depois de ver o que acontece vai ficar se perguntando como aquilo aconteceu sem que você percebesse todas as coisas e veja bem, elas estão ali o tempo todo.

Um filme muito bem elaborado com um final estruturado. Afinal qual realmente é a verdade? Aquilo em que você vê e confia todos os dias ou aquilo em que você nunca viu?


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