Gente, isso é muito sério. Não sei se é devido a muitas resenhas que leio sobre filmes e livros do Sr. Potter ou qual seria o motivo disto tudo, mas preciso contar o pesadelo ao qual estive hoje. Gostaria que você lesse, é claro, mas caso não se sinta à vontade, pode passar adiante.

As pessoas que acompanham o meu Instagram sabem que eu amo muito o Mario ou os jogos dele e sempre que posso coloco a coleção de bonequinhos que eu tenho nas fotos. Então digamos que estava eu sonhando feliz (sim, o que vou relatar vai se tratar de um pesadelo meu), quando eu estava no mundo do Mario. Bem, na verdade eu não estava no mundo do Mario Bros e sim em um hospital ou coisa parecida. Acredito que deveria ser onde eu trabalhava mas a minha função no momento era pular na nuvem do Mario e ir pegando pontos nas frutinhas que havia pelo caminho para que eu pudesse ganhar balas, chocolates, doces e coisas afim.

Eu sei que nesta parte você deve achar que eu sou louca ou completamente incoerente em meus sonhos e vou confirmar isto. Como é que alguém pode sonhar uma coisa destas? Mas vou dizer que voar na nuvem foi legal demais porque só com a mente você pode mudar a direção.



E até aí tudo estava maravilhosamente bem. Então eu entrei em uma sala com frutas e umas pessoas tendo aulas. E eis que a professora estava explicando umas coisas quando percebi que as frutas começaram a se mexer sozinhas. 
Parei e perguntei o motivo daquilo estar acontecendo e ela falou que era umas experiências que ela estava fazendo e que tinham saído do controle e que agora não sabia exatamente como reverter.
Sério. Isso é muito louco. Fiquei olhando aquelas coisas se abrindo sozinhas e comecei a ficar com medo. Olha o meu diálogo:

Estava passeando pelos filmes do Netflix e não achava nada que me chamasse alguma atenção ou então que eu estivesse interessada. Na verdade eu sou um pouco de entrar no site já imaginando o que vou assistir e ultimamente não assisto nada.

Depois de ter lido Eternidade por um Fio de Ken Follett e As Cores do Entardecer de Julie Kibler, descobri que mesmo sabendo um pouco da história da segregação racial, a verdade é muito mais do que eu temia. 
Como a gente não convive da forma como era antigamente e, ainda bem que isto acontece, os livros trazem uma forma mais forte da realidade e choca.

Quando me deparei com Histórias Cruzadas e vi sobre o que se tratava, não pensei duas vezes. Me preparei para adentrar no mundo de preconceitos do sul dos Estados Unidos e entender um pouco melhor como o medo, a diferença e também a coragem faziam parte do dia-a-dia.



SINOPSE:
Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi, anos 60. 
Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. 
Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte.
 Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo.
 Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.


Primeiro é necessário parabenizar o cenário do filme. Como o filme é narrado nos anos 60, todo o estilo, figurino e ambiente é impecável neste aspecto. Por se passar em uma pequena cidade do estado de Mississipi, o cenário é ainda mais exigente com grande plantações e casas gigantes dos ricos e as simples dos pobres. Nunca tinha visto em nenhum filme, ou ao menos prestado atenção, à questão em que havia a separação para os negros em todos os lugares. Eles não podiam usar os mesmos banheiros, os mesmos assentos em teatros, os mesmos ônibus, etc. E tudo isso é demonstrado no filme.


A ideia do filme é excelente. A partir do momento em que colocam uma socialite que deseja se tornar jornalista e para conseguir um grande emprego em uma revista de Nova York, ela precisa de uma grande história e para isto precisa também convencer as empregadas domésticas da cidade a relatarem suas vidas perante sua visão no trabalho nas casas das brancas. A verdade é que o sofrimento é bastante grande. Elas passam por diversos sofrimentos e não podem sequer reclamarem por nada para que não sejam punidas com a perda do emprego e com uma sociedade cruel.


Porém com o andar de diversos acontecimentos, a vida das domésticas vai mudando e elas começam a pensar se o melhor seria lutar para mostrar ao mundo a verdade sobre o preconceito em um momento em que os direitos civis são discutidos no país.

Não há como negar que o filme é um drama que representa uma realidade enfrentada por muitos e que mesmo assim ainda se tenta desvencilhar o preconceito, mas que infelizmente está enraizado na educação de alguns. O mais importante é que sempre haverá pessoas que tentarão mostrar a verdade e que nunca vão ligar para as diferenças raciais ou sociais.


O filme foi baseado no livro The Help da autora Kathryn Stockett, que nasceu onde o filme se passa: Jackson, Mississipi. Ela escreveu o livro em homenagem a sua doméstica que sempre cuidou dela enquanto seus pais estavam sempre ausentes. O livro foi traduzido para 35 países.

E enquanto a esperança estiver entre nós, você vai saber que:

"Você é boa, você é esperta e você é importante!"

Um filme para chorar!








ESTA RESENHA PODE CONTER SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO

Após todo o terror vivido com a primeira guerra mundial, as famílias tentam viver normalmente e tocar suas vidas tranquilamente. O porém é que a economia dos países envolvidos tentava se recuperar aos poucos e mesmo assim a política causava um grande furor.

Na Alemanha agora vivia a família de Walter Von Ulrich juntamente com sua esposa Maud e seus dois filhos Carla e Erik. Como Maud e Walter se casaram em segredo, seu irmão, o conde Fitzherbert não falava mais com a irmã e também não a ajudava mais financeiramente. Agora Maud vivia de forma mais simples possível em Berlim onde dava aulas de piano ou tocava em bares para conseguir mais dinheiro. 

Ethel Leckwiht continuou na política e agora fazia parte do Parlamento. Não havia alcançado tudo que desejava mas estava contente por ter chegada lá. Casada com Bernie e mãe de Lloyd e Millie, estavam enfrentando a onda contra o fascismo que rondava a Europa. Bernie era um político ativo e ver aquelas pessoas agindo loucamente e sem pensar na democracia o enlouquecia. Sabia bem de onde vinha tudo aquilo e sabia que Hitler estava por trás do pânico que se espalhava, incluindo a guerra na Espanha. 

Já nos Estados Unidos as coisas andavam muito melhores. Para a família Peshkov o dinheiro fluía facilmente. Lev tinha talento para ser empreendedor. Claro que sua fama não era das melhores e realmente ele fazia muitas coisas para ter ela. Já tinha amantes por todos os lados e tanto sua esposa Olga quanto sua filha tinham esta total consciência. Daisy tentava de todas as formas entrara para o clube da socialites mas ninguém a aceitava justamente por quem era seu pai, não importava quanto eles eram ricos.

No mesmo patamar de riqueza estava a família do senador Gus Dewar. Agora casado com a talentosa Rosa, tinha os filhos Woody Dewar que se interessava muito pela fotografia e Chuck que se jogou na área militar. Todos acompanhavam os acontecimentos na Alemanha, Espanha e outros países, mas sabiam que no momento a tranquilidade estava pairando ali.

Quando Hitler subiu ao poder a Alemanha descobriu o que era o terror. Muitos que não eram do partido nazista começaram a ser caçados e a família Von Ulrich era uma delas. Começaram a ver os judeus serem perseguidos e aos poucos pessoas desapareciam. E então veio a fome, o desespero, a tortura e ninguém mais tinha como sair de lá. Hitler havia vencido.

Lloyd fora lutar na Espanha e percebeu que a morte estava em todos os lugares. Ninguém tinha motivos para viver por ali e mesmo assim o general Franco não permitia que ninguém fosse contra o comunismo e permitia que qualquer pessoa fosse morta. O mundo estava um caos.

O Japão começou a perceber que estava encurralado e em um golpe fatal em uma manhã de um domingo de sol atacou o Havaí matando centenas de pessoas. As poucos começava a segunda guerra mundial e mais uma vez o mundo é quem perdia. E quem choraria seriam as famílias de todos os países.




Autor: Ken Follett
Título Original: Winter of the World
ISBN: 9788580410891
Páginas: 880
Ano: 2012
Gênero: Ficção / Drama / Romance
Editora: Editora Arqueiro







 


Sabe aquela cena do filme Titanic em que o ator Leonardo di Caprio fica na ponta do navio e grita que é o rei do mundo? Bem, acredito que não é mais! E olha que eu sou super fã dele como ator. Mas depois de ter lido a Trilogia do Século eu descobri que o Ken Follett tem todo o poder de refazer a cena e gritar que é rei do mundo. E eu estaria no navio aplaudindo o fato de forma mais alegre possível.

Se você for enumerar as questões nas quais eu sempre comento por aqui porque leio livros sobre guerra, fatos reais ou coisas do gênero vão bater na certa, pois gosto sempre de conhecer histórias novas e quando se trata de fatos reais embutidos em uma narrativa, parece que tudo fica melhor. 

Após ler Queda de Gigantes eu tive uma grande surpresa em perceber que aquele tipo de história me fazia não ter aquela sensação chata de aula de história e sim um gosto tão grande que não queria mais parar de ler. A minha sorte foi que a trilogia já havia sido lançada e eu não precisaria ficar esperando. E Ken Follett fascina demais. Neste segundo livro ele dá continuidade de uma forma esplêndida. Na verdade, ele termina o primeiro livro na forma que faz você roer as unhas. Eu já pensava que sabia o que aconteceria, afinal, é a história. E levei um banho de água fria ao notar que tanta coisa aconteceu no mundo que eu nem tinha ficado sabendo como as coisas tiveram início.

E doeu. Há cenas em que você chora. Momentos em que você pensa que não pode ser tão cruel assim. Outros em que você sabe que pode ser exagero e no fundo sabe que não é, que a guerra e a maldade são exatamente daquela forma. Comecei a perceber que a política faz parte de tudo nas decisões da humanidade. O pior de tudo é saber que isto ainda continua acontecendo no mundo.

Em Inverno do Mundo o leitor terá um lado mais humano de cada personagem e conforme os acontecimentos vão sendo narrados por Follett, o coração vai dando saltos e a ansiedade toma conta. Desejei em muitos momentos que o destino fosse outro mesmo sabendo que não seria. Mas acredito que saber os verdadeiros motivos também tenham me ajudado a entender melhor a história. 

A grande questão é que você se apega tanto aos personagens que os torna como seus amigos e amigas e sofre quando eles sofrem, caso você seja aquele leitor que entra na história da mesma forma que eu.

Não vá pensar que não poderá ler porque o livro é grande e tem muitas páginas, pois estará perdendo uma grande emoção e um grande conhecimento. A diagramação é impecável e não há problemas de português. Os problemas são totalmente políticos e humanos e guiados por Follett como um autor que sabe o que faz.

Inverno do Mundo vai congelar seu coração pelo medo, mas aquecerá seu corpo pelo amor que as pessoas sentem ao nunca esquecer que existe a esperança.





E aíííííííííi, leitores!!!  Nem entrou o mês de junho ainda mas estou aqui para divulgar os lançamentos da editora Novo Conceito. Não tem muita coisa mas com certeza o que tem está para lá de especial!
Estou com uma saudade enorme dos romances da Novo Conceito e logo vão surgir novas resenhas por aqui. Enquanto isso vamos aos lançamentos!


EU TE DAREI O SOL
Jandy Nelson

Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia.

Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém.



TOCANDO AS ESTRELAS
Rebecca Serle

Quando Paige Townsen deixa de ser uma simples aluna do ensino médio para se tornar uma celebridade, sua vida muda do dia para a noite. 

Em menos de um mês, ela troca as ruas da sua cidade natal por um set de filmagens no Havaí e agora está conhecendo melhor um dos homens mais sexies do planeta segundo a revista People.

 Tudo estaria perfeito se o problemático astro Jordan Wilder não fincasse o pé em uma das pontas desse triângulo cinematográfico. E Paige começa a acreditar que a vida, pelo menos para ela, imita a arte.



O ÁLBUM
Timothy Lewis

Para Adam, negociante de objetos usados, a casa de Gabe Alexander é apenas uma propriedade que será esvaziada e vendida pelo maior lance. Entretanto, em meio às prateleiras repletas de relíquias, um álbum antigo atrai sua atenção. 

Nele há cartões-postais amarelados pelo tempo, escritos ao longo de 60 anos. Intrigado, Adam começa a lê-los: eles estão cheios de frases românticas e delicadas, as provas do amor incondicional entre Gabe e Pearl Alexander.

Gabe cuidava para que um cartão chegasse às mãos de Pearl todas as sextas-feiras. Cada um deles possui não apenas um poema, mas verdades preciosas sobre o cotidiano de um casal que viveu um sonho. A soma de todas essas verdades talvez responda perguntas que Adam se faz há muito tempo.


São títulos bonitos, não?
Se você quiser saber mais, pode acessar diretamente o site da Novo Conceito.
Logo volto com resenhas dos livros!







Boone Creek é uma cidade pequena que está diminuindo cada vez mais sua população. Agora só resta de grandioso a fábrica de papelão para manter mais pessoas trabalhando por lá. A fábrica de tecidos e a mina de carvão fechou as portas e a população resolveu partir. Assim, as casas e estabelecimentos estão sendo abandonados.

O prefeito Gherkin está fazendo o possível para manter a cidade atraente para os turistas. A visita às casas históricas ainda atrai visitantes, da mesma forma como outros eventos, mas tem a lenda do cemitério de fantasmas em que sabe-se que está sumindo ao longo dos anos e que em épocas de nevoeiro os fantasmas aparecem para mostrar que estão por lá.

Agora, Jeremy, um jornalista que tem aproveitado seu trabalho para desvendar mistérios e mostrar para as pessoas que na verdade os fatos não passam de pura ciência, recebe uma carta sobre um cemitério que emite luzes que são possivelmente fantasmas. Com sua fama surgindo mais e mais após desvendar um charlatão que dizia saber sobre a vida de todos, ele precisa contar a história para as pessoas e mostrar que este cemitério também não pode ser verdadeiro. Com isso parte em missão para a cidadezinha de Boone Creek com todos os seus loucos aparelhos.

Lexie Darnell é a bibliotecária que cuida da grande biblioteca de Boone Creek. É lá que ficam todos os registros sobre a cidade. Lexie se formou em Nova York, mas soube que seu destino seria voltar para aquela cidade para ficar com sua avó, a dona do melhor estabelecimento alimentício do lugar. Sua avó Doris cuidou de Lexie desde seus três anos quando seus pais faleceram em um acidente de carro. Lexie também está cansada de tanto se magoar em relacionamentos desastrosos e sabe que ali é o melhor lugar para não se encrencar mais.

Agora tem que enfrentar um jornalista encantador que vai tentar conquistar sua amizade a qualquer preço. Mas se milagres existem e talvez o cemitério prove isso a ele, Lexie sabe que precisa manter distância para que seu coração continue seguro.


Autor: Nicholas Sparks
Título Original: True Believer
ISBN: 9788580414011
Páginas: 288
Ano: 2015
Gênero: Ficção / Romance
Editora: Arqueiro





 

Primeiro vou precisar falar sobre a capa desta edição. Sei que o livro foi lançado anteriormente aqui no Brasil com uma outra capa e eu até havia comprado o livro, mas como emprestei e ele nunca mais voltou não consegui ler a história. E como a vida dá voltas e obviamente como a história é linda também, a edição volta atualizada e com uma capa totalmente mais coerente. As capas internacionais acima também tem algo a ver mas acredito que bem menos do que a que a Editora Arqueiro lançou. Esta com o casal em uma noite em um campo com estrelas faz parecer com a cena que leva o jornalista Jeremy ir até a cidade de Boone Creek que é onde tudo se desenrola.

É nesta parte que eu começo falando sobre o fato de ser um livro de Nicholas Sparks? Bem, então vou ser honesta e dizer que antes de iniciar a leitura tinha o fato de ter ouvido comentários de que este não era o melhor livro do Nicholas e poderia não ser envolvente. Não consegui até agora ler os 3.500 livros lançados pelo autor mas posso citar vários e ser  coerente ao falar que este não foi o pior. Com certeza não. 

O Nicholas tem uma forma gostosa de conduzir os personagens em pequenas cidades, geralmente da Carolina do Norte, que é onde ele mora. E é em um cenário assim que este romance tem forma. Acredito que é isto que mais me encanta porque sem toda aquela loucura da cidade grande há mais momentos de paixão, mais lugares bonitos para se conhecer. Mas não é o ápice da história.

A verdade é que o nome dado ao livro trata-se mais ao fato de que o cemitério local quando está com um nevoeiro muito denso e em um certo horário cria luzes que muitas pessoas dizem serem fantasmas e então sabemos que muitas pessoas acreditam que possa ser um milagre ou uma maldição.

Mas aos poucos ao ir conhecendo as pessoas como Lexie que é a bibliotecária da cidade que ajuda Jeremy, a sua avó que tem o dom da clarividência, o prefeito, o vice-xerife, você vai vendo que são pessoas que fazem um cenário tão fantástico e tão encantador. Talvez eu seja imensamente tragada a todo este cenário por desejar tanto viver em uma cidade pequena e entrar de cabeça em uma história de Nicholas, mas ele consegue também colocar na mesa os problemas e emoções que amedrontam as pessoas que lá convivem.

O que incomoda é que nesta edição atualizada, a cada dez páginas você encontra certo um erro de português como se as letras fossem comidas. Isso é trágico para quem lê.

Não é o melhor romance do autor, mas fica muito longe de ser o pior. É encantador e aconchegante como Nicholas sabe fazer.







Julliane Emerson é casada com Gabiel Emerson, um famoso professor que possui uma obra grande de quadros famosos. mas a sua exposição na cidade de Florença era ilustre por estar mostrando a mais bela exposição de quadros da Divina Comédia de Dante e muitas pessoas apinhavam-se no local para vivenciar aquele momento ilustre.

O Príncipe de Florença estava no mesmo recinto. Indignado e querendo vingança. Cuidava daquela cidade há mais de séculos e só queria pegar aquele casal e já tinha imaginado diversas formas de como iria assassiná-los por terem a ousadia de roubarem suas obras. Não sabia como haviam conseguido tal façanha mas estava ali para recuperar o que era seu. A cidade era sua e seus poderes faziam todos temerem só de olhar para ele.

Quando seu plano para caçar o casal estava em ação, o Príncipe foi surpreendido. Como aquilo pode ter acontecido? Estava sendo atacado por diversos homens e não fazia ideia de quem os enviara. Ainda mais, o estavam atacando dentro de sua cidade. Mas era mais forte que tudo e não importava o número, ninguém era tão forte quanto ele. O que importava era descobrir quem queria destruí-lo.

O Príncipe de Veneza estava interessado em seu reino. Nunca alguém tentara roubar seu reino, além daquele casal que ainda estava ali e que ele ainda precisava matar.
Agora precisava organizar seu exército juntamente com seus companheiros que o seguiam. Roma não estava afim de se intrometer em uma possível guerra e a cidade precisava ser protegida.

Mesmo com infiltrados, com uma guerra iminente e com a fúria da traição de alguém sob seu domínio, o Príncipe declarou que iria esperar, mas o casal teria a vingança merecida. O momento chegaria.


Autor: Sylvain Reynard
Título Original: The Prince
ISBN: 9788580413649
Páginas: 128
Ano: 2015
Gênero: Ficção 
Editora: Arqueiro






 

Esta é a primeira obra que li do Sylvain Reynard. Foi tão bem comentado as obras anteriores de o Julgamento de Gabriel que não queria deixar de vislumbrar esta obra. Na verdade este é somente um conto que dá início a série Noites em Florença, mas mesmo assim parece uma história mais longa.

Através de O Príncipe das Sombras vamos conhecer o personagem do Príncipe e do seu reinado, como tudo tem uma aura um tanto sobrenatural e ao mesmo tempo se envolve com personagens humanos como se estivesse andando normalmente entre eles. O personagem não tem nenhuma conotação de monstro, vampiro ou algo do gênero o que dá uma credibilidade maior à trama, já que ele passa despercebido entre todos.

Aos poucos também é conhecido o seu lado mais fatal que, como um Príncipe, que cuida de uma cidade, não aceita nada fora do comum e é como se na verdade fosse um rei cruel e não aceitasse nada de errado. Assim cada passo errado leva a execuções e eu fiquei imaginando o quanto cruel o livro seria já que ele possui um conselho que o apóia e muitos o temem por qualquer passo em falso.

É um livro com uma premissa interessante. Um mistério que vai ser desenvolvido nos próximos volumes mas que necessita desta introdução para dar vida a um começo de guerra e um interesse de vingança nada genuíno.









Lucio Battistini é um homem normal. Ou melhor, como caracterizar uma pessoa normal nos dias de hoje? É um homem que tem trabalho, filhos e esposa e talvez estivesse mais satisfeito fazendo outra coisa que sendo professor ou instrutor em uma academia. Esta seria a parte do normal. Mas a verdade é que Lucio descobriu que está com câncer e tomou a decisão de não fazer nenhum tipo de tratamento já que é tarde demais para isso. São 100 dias de vida para sua última decisão e ele pretende viver da melhor forma.

Paola é casada com Lucio há mais de dez anos. Professora que ama sua profissão, descobriu que o marido a traiu com uma das alunas dele e agora não consegue mais acreditar no amor. Mesmo com a descoberta da doença do marido isso não faz seu coração amolecer já que Lucio não teve a mínima compaixão para com ela quando resolveu ter um caso. 

Lucio tem três grandes amigos a quem pode contar abertamente tudo. Apelidou o câncer como "Fritz" e mesmo que os amigos tentem convencê-lo a procurar algum tipo de tratamento ele sabe que não vai adiantar. O mais certo a fazer é uma contagem do tempo que ainda resta e usar como forma de metas para a vida. 100 coisas das quais ele sente orgulho, 100 coisas que ele precisa fazer e que vai tentar antes de morrer.

O perdão é algo que buscamos em momentos mais difíceis. O medo constante quando a dor dilacerante nos esmaga. Um filme que passa relembrando toda a etapa e anos que vivemos. Lucio sabe que precisa refazer muitos momentos e que seu pouco tempo traduz sua decisão final. Talvez seja tarde demais para muita coisa, mas é sempre preciso tentar.


Autor: Fausto Brizzi
Título Original: Cento Diorni di Felicità
ISBN: 9788581052359
Páginas: 312
Ano: 2014
Gênero: Ficção 
Editora: Suma de Letras






 


Nossa, fazia muito tempo que eu queria ler este livro e só consegui ele há pouco tempo. Fiquei pensando o quão emocionante pareceria a história, mediante a uma biografia, onde uma trajetória de 100 dias mostrando uma lutra contra uma doença enfatizaria um potencial de emoções, sentimentos e vivências. Realmente este é o caso do livro 100 dias de felicidade, porém houve um contratempo que não imaginava: não é de forma alguma uma biografia, e sim uma ficção.

Um banho de água fria. Somente no sentido de não ser uma biografia. Porque assim já não tinha mais em mim aquela sensação tão grande de que uma pessoa estivesse colocando naquelas páginas uma experiência tão forte de vida ao qual eu esperava desde o momento em que desejava o livro.

No restante o livro é uma leitura saborosa com um lado altamente cômico. O que você realmente faria se fosse com você? De forma alguma eu acredito que viveria o que o personagem viveu. Até então ele estava sentindo a vida como ela realmente era, confrontando todos os sentimentos naturais e errando e acertando conforme seus princípios. Mas é quando algo bate à sua porta que precisa tomar uma atitude contraditória.

Em um âmbito normal eu imaginava que tudo seria lágrimas e perdão e emoções conflitantes e é realmente esse contraste que o autor coloca na história. Nem sempre uma doença pode curar as dores que foram causadas pelos atos antes cometidos. E este é o aprendizado maior. Será que os valores éticos devem ser mantidos ou joga-se tudo para o alto? Será que é melhor ficar chorando e esperando a morte chegar ou é melhor ir viver o que resta? É difícil pensar quando a pessoa que pode sofrer as consequências é você, mas neste livro muitas vezes eu me sentia irritada pelo rumo que o personagem tomava. Mas quem disse que eu não faria o mesmo se estivesse com poucos dias de vida?

É um livro conflitante. Diferente do que imaginava e mesmo assim não menos enérgico. A decisão final do personagem me soou tão racional que admiti que foi a melhor escolha, mesmo sendo polêmica. 100 dias de felicidade não é de alegrias e sim de esperanças e de pensamentos aos quais o leitor vai pensar sobre si diante da mesma experiência.








Judith Law tem seus lindos 22 anos quando é enviada para a casa de uma tia já que sua família está passando por necessidade após seu pai pagar os estudos de seu irmão e mesmo assim ele continuar gastando abusivamente sem procurar iniciar uma carreira. Agora Judith irá servir como criada de luxo e acompanhante da avó sem poder visualizar um futuro com alguém ao seu lado.

Rannulf Bedwyn está a caminho da casa da avó já que foi chamado pela mesma para ser apresentado a uma nova pretendente. Sua avó não se cansa de arrumar novas meninas para que ele se case logo. Na verdade logo não seria a verdade já que já está com 28 anos e ainda não se decidiu por nada além de sua vida de festas e férias. Como é o herdeiro de tudo de sua avó mesmo que não precisando, faz todas as vontades dela.

Na metade do caminho quando uma diligência está parada no meio da estrada e os passageiros estão pedindo ajuda por questão da carruagem ter sofrido um acidente, Rannulf que se apresenta como Ralf oferece ajuda indo comunicar o ocorrido na vizinhança mais próxima e também se oferece para levar alguém. Judith que se apresenta como Claire Campbell é a escolhida e juntos rumam até a primeira estalagem.

No meio deste tempo de muita chuva uma paixão nasce entre os dois que se passam por pessoas diferentes. Judith uma mulher que se diz atriz e que coloca em prática todo o seu ensaio secreto de obras e Ralf, um homem normal que tem uma família vasta. O que nenhum deles espera é que a atração que sentem vá se tornar mais do que isto.

Quando o tempo melhora, Judith segue seu caminho e Ralf o dele, mas ninguém também imaginava que Rannulf estava para conhecer como pretendente a prima de Judith e ali reencontraria a sua amante. O seu senso de homem direito faz com que deseje aquela mulher mas nem sempre o que deseja será aceito e muitas pessoas vão entrar e sair desta história até que algo seja definido.

Vale dizer que estou empolgada e de boca aberta com os lançamentos? É tanta coisa boa que eu nem sei por onde começar e já tinha escolhido os que eu queria ler, mas não teve jeito, acabei incluindo mais!
Olha quanta coisa boa que tem este mês:



O PRÍNCIPE DOS CANALHAS
Loretta Chase

Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...

Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.

Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.

Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.



UMA CURVA NO TEMPO
Dani Atkins

A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?