Autora: Estelle Laure
Título Original: But Then I Came Back
Páginas: 272
Ano: 2018
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance


Eden Jones tem 17 anos e o futuro todo planejado. Com o apoio dos pais amorosos, do irmão gêmeo que a entende como ninguém e de Lucille, a melhor amiga de todas, sonha em estudar em Nova York e se tornar uma grande bailarina.Então seu mundinho perfeito começa a desmoronar... Além de não se sair bem no primeiro teste para um balé importante, fica sem chão quando Lucille e seu irmão escondem dela que estão namorando.Mas o destino achou que isso não era o bastante.Eden passa por uma incrível experiência de quase morte, porém volta com muitas perguntas e não consegue retomar a vida.As alucinações com flores negras e com a garota em coma na mesma ala do hospital onde esteve internada a levam a Joe, e só aí ela entende que não ter o controle das coisas pode ser libertador.

Eden Jones lembra de ter caído no rio. Lembra de ter escorregado na sua pedra mais querida e ter batido a cabeça. Talvez seja somente isto que se recorde do mundo passado. Agora está em um mundo depois do coma. Ela vê os seus familiares zelando por ela na cama do hospital, vê sua melhor amiga junto de seu irmão agarrados em sua cama, já que agora são namorados. Vê um mundo diferente onde ela anda e coisas estranhas acontecem. Vê as pessoas conversarem e se vê na cama do hospital, em coma. 

Quando acorda as sensações são as mais doloridas. Não consegue se mexer direito, a garganta dói demais, uma sede insuportável destrói seu corpo e toda a sua cabeça explode. Além disto a sua cabeça foi raspada para que uma cirurgia fosse feita para diminuir o inchaço presente. Foram semanas confinadas entre o além e o presente.

"Um botão de flor escuríssimo e aveludado brota das linhas da palma da minha mão pálida. À medida que vai se abrindo, as pétalas de ônix vão ondulando, e de seu miolo surgem umas gotas de orvalho amarelas e pegajosas que flutuam à minha frente, como se nada as prendesse e não houvesse gravidade". Pág. 23

Agora a pior parte é a sua recuperação. Engolir é um momento de tortura e está tão magra que somente a base de sucos e shakes é que a farão engordar os vários kilos que perdeu. Os movimentos simples de balé que antes fazia, agora já são só um sonho do passado e estar em uma UTI onde várias outras pessoas estão na mesma condição é deprimente.

Conforme vai se recuperando e andando pelos corredores do hospital, Eden observa a sala onde uma linda garota está deitada como uma princesa, e ela imagina como aquela garota pode ter uma vida diferente da sua. Também percebe o garoto que sempre a acompanha, Leo é o nome dele e parece que este rapaz é tudo o que a garota tem.

"Nem olho para a velha porta, para a cadeira de balanço da varanda onde antes ficava meu balanço, para a cerca entre as duas casas onde Lucille e eu deixávamos bilhetes e livros uma para a outra quando éramos pequenas." Pág. 70


Ao passar do tempo Eden começa a ter visões estranhas de flores negras que surgem do nada. Ao mesmo tempo uma menina aparece em seus sonhos querendo deixar recados para o garoto com o qual ela conseguiu fazer uma amizade. Será que é assim que Eden conseguirá salvar Jasmine?

Este livro para quem ainda não sabe é a continuação de Essa Luz Tão Brilhante. Antes eu até imaginava que seria ruim ler este livro sem ter lido o primeiro, mas sempre há a busca de retomada da primeira história para quem ler o livro sem ter lido o primeiro.

Confesso que para mim este livro foi totalmente do que eu esperava. Imaginava que iria ter a continuação da amizade entre todos os personagens anteriores mas o que aconteceu é que o livro foi totalmente focado em Eden, na sua recuperação e no seu envolvimento com Joe, o garoto que cuidava de Jaz, a garota que estava em coma.

"- Existem várias maneiras de morrer. - Ele se afasta de mim, recuando um passo. - Trabalhando lá naquele lugar, descubro algumas novas todo dia. O saguão faz tudo ali parecer tão meigo, com as flores e a lojinha de presentes... Mas é tudo mentira. Ali é a casa da morte." Pág. 127
Claro que vai ser um livro que vai falar muito sobre amizade, independência e como os sonhos podem ser adiados, mas também vai falar sobre amor e esperança. É uma história onde Eden consegue falar com Jasmine em seus sonhos e assim entender o motivo pela qual algumas pessoas decidem desistir de acordar e outras querem voltar para a vida.

Em alguns momentos Eden me irritou. Entendo que ela precisava passar por todos os momentos principalmente de recuperação, mas outras coisas me deixavam totalmente irritada e ela não parecia a garota madura do livro anterior.

"Também vi uma mulher. Não era uma conhecida. Nem do meu passado nem da minha família ou nada assim. Era toda feita de luz e, quando me abraçou, foi a melhor sensação que já experimentei. Talvez ela fosse um anjo. Não sei". Pág. 230

 

Mesmo assim foi legal ver ela amadurecer na questão do romance. Acho que deveria ter sido de oura forma, mas como o foco era somente Eden mesmo então os outros personagens não vai aparecer com grande frequência. Agora não imagino mais a autora fazendo alguma continuação nesta mesma linha de história, a não ser a união de todos eles em algo diferente pois para mim o resultado já ficou bastante esclarecido.

Pela diagramação e capa não há o que reclamar, a Arqueiro sempre está de parabéns. Será que a autora vai tentar mais uma história?




Já estou de volta com a grade de lançamentos da Arqueiro porque ela está me enlouquecendo com tanta coisa boa agora para março. Na verdade tem colocado tantos títulos bons que nem sei mais o que escolher. E agora está vindo com novas sagas.

ESTRELAS DA SORTE
Nora Roberts
Saga Os Guardiões
Sasha Riggs é uma artista assombrada por sonhos que transforma em pinturas maravilhosas, cenas que preveem o futuro. Ela nunca conseguiu assumir seu dom, mas desta vez não consegue ignorar as visões que a atormentam e viaja para a ilha grega de Corfu.É lá que encontra as pessoas com quem sonha: um mágico, um arqueólogo, um viajante, um lutador, um solitário. Elas também foram atraídas por uma força inexplicável. Dotadas de habilidades extraordinárias, cada uma terá um papel fundamental na aventura que as espera: encontrar as míticas Estrelas da Sorte, que caíram do céu, pondo em risco o destino de todos os mundos.Sasha é quem os mantém unidos e vê no mágico, Bran Killian, um homem de imensa compaixão. Ela tem dificuldade para lidar com sua vidência, mas Bran está lá para apoiá-la. Porém, os dois não devem desviar sua atenção da missão, pois uma ameaça sombria procura corromper tudo que está no caminho para alcançar as estrelas.

KEN FOLLETT
Contagem Regressiva

Certa manhã, um homem acorda no chão de uma estação de trem, sem saber como foi parar ali. Não faz ideia de onde mora nem o que faz para viver. Não lembra sequer o próprio nome. Quando se convence de que é um morador de rua que sofre de alcoolismo, uma matéria no jornal sobre o lançamento de um satélite chama sua atenção e o faz desconfiar de que sua situação não é o que parece.O ano é 1958 e os Estados Unidos estão prestes a lançar seu primeiro satélite, numa tentativa desesperada de se equiparar à União Soviética, com seu Sputnik, e recuperar a liderança na corrida espacial.À medida que Luke remonta a história da própria vida e junta as peças do que está por trás de sua amnésia, percebe que seu destino está ligado ao foguete que será disparado dali a algumas horas em Cabo Canaveral.Ao mesmo tempo, descobre segredos muito bem guardados sobre sua esposa, seu melhor amigo e a mulher que ele um dia amou mais que tudo. Em meio a mentiras, traição e a ameaça real de controle da mente, Luke precisa correr contra o tempo para conter a onda de destruição que se aproxima a cada segundo.

A MULHER NA JANELA
A. J. Finn


Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos.Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir.Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. A mulher na janela é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.

MARY BALOGH
Uma Proposta e nada mais
Saga Clube dos Sobreviventes

Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito dela.Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa.Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.


Havia uma época em que eu tinha a necessidade de assistir a filmes mudos. Outra em que eu tinha necessidade de assistir a filmes do Charles Chaplin, mesmo que nem sempre entendesse o contexto que ele lançava, já que toda a questão dobre a revolução, a indústria e tudo mais era novidade para mim. Cada pouco eu mudava o gênero de escolha de filmes até chegar os seriados. E quando isso começou não teve mais fim.

O vício em ver um capítulo atrás do outro do mesmo modo que a novela é algo que todo mundo acaba sendo convertido. E agora a Netflix já faz parte da minha vida de seriados. É como um canal normal de televisão.

E foi na escolha qualquer que fiquei ligada no seriado de Alias Grace. Fiquei pensando se eu assistiria ou não já que o trailer principal não me chamava muito a atenção. Claro que vi que era algo de suspense, mas imaginava que seria chato e um pouco monótono e demorei um pouco para admitir que devia assistir.

Como é uma minissérie com apenas seis episódios, acabei vendo em apenas dois dias.

SINOPSE: Grace Marks (Sarah Gadon) é uma jovem irlandesa de classe média baixa, que decide tentar a vida no Canadá. Contratada para trabalhar como empregada doméstica na casa de Thomas Kinnear (Paul Gross), ela é condenada à prisão perpétua pelo assasinato brutal do seu patrão e da governanta da casa, Nancy Montgomery (Anna Paquin). Passados 16 anos desde o encarceramento da imigrante, o Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft) se apaixona por Grace e fará de tudo para descobrir a verdade sobre o caso.



Nesta minissérie temos como protagonista Grace, uma garota na idade de seus 30 anos quando a história começa a ser contada, mas que na verdade vai ser iniciada desde a sua infância. Ela é julgada pela morte de algumas pessoas porém ela não se recorda de nada e então ela fica condenada pela prisão perpétua até que decidem contratar um médico psiquiatra para investigar a realidade de Grace.

De início temos uma Grace que chega com a família no Canadá, vindo da Irlanda. Com um pai totalmente cruel, ela é obrigada desde cedo a ir trabalhar fora para dar todo seu dinheiro para a família. É assim que ela acaba em uma mansão como criada e conhece sua melhor amiga Mary.


Através de Mary ela também conhece um grande amigo que vende panos e materiais de costura e que tem o dom de prever o futuro. É quando ele diz a Grace que ela irá atravessar três vezes os problemas mas no final tudo ficaria em paz. O legal é que o personagem de Grace tem uma ingenuidade enorme, ela não conhece nada sobre a vida em sociedade e muito menos sobre os encantos dos homens.

O primeiro golpe que Grace sofre é quando sua amiga Mary fica grávida e a única saída que encontra é o aborto já que o pai da criança é seu próprio patrão. Assim quando Mary morre Grace acaba tendo um surto por dias e quando acorda não lembra de quase nada.

Depois de um tempo ela é contratada por Nancy, uma governanta que trabalha em uma casa mais no interior onde só tem um patrão para cuidar e é onde também só tem mais um peão que cuida da parte mais pesada. Para Grace parece o sonho de vida, mas aos poucos Nancy que era doce e querida vai se transformando em alguém difícil de lidar.



E é então que o enredo vai tomando forma pois é com a história se desenvolvendo, com a Grace sendo levada todos os dias da prisão para a casa do presidente da prisão onde ela presta serviços que ela conta sua versão da história para o psiquiatra. Não tem como entender a verdade por trás da atriz pois ao mesmo tempo que em que ela conta a história pela sua própria versão, os outros personagens contam através de depoimentos uma pessoa totalmente diferente.

Se você tem paciência vai gostar de ver este seriado porque ele é intrigante. Falo isso porque há momentos em que a coisa fica tão parada que dá vontade de desistir, mas faz parte do enredo que aquelas cenas estejam presentes, já que vão fazer a diferença depois.



O final é tão intrigante que me peguei terminando no Whatsapp conversando com amigas para tentar entender como tudo aquilo acontece u bem na minha cara e eu não percebi e no fim ficam dúvidas de qual parte devemos acreditar.

A fotografia é linda. Todo o cenário é muito bem estruturado. Não posso negar que a atriz Anna Paquin ajudou a me fazer assistir, pois gosto muito dela, mas ela não faz parte de toda a minissérie.



Você vai se deparar no final com uma visão bem atualizada de um destino que segue o percurso de que muita gente segue. No final de tudo ao ligar os pontos eu fiquei com a boca aberta pensando em como nossa mente é poderosa e em como alguém passou tanto tempo lutando contra si própria.




Autora: Catherine Bybee
Título Original: Wife by Wednesday
Páginas: 196
Ano: 2017
Editora: Verus




O contrato de casamento deles previa tudo... menos se apaixonar. O primeiro livro da série Noivas da Semana
Blake Harrison: rico, nobre, charmoso... e precisando de uma esposa até quarta-feira. Para isso, Blake recorre a Sam Elliot, que não é o homem de negócios que ele esperava. Em vez disso, ele encontra Samantha Elliot, linda e exuberante, com a voz mais sexy que ele já ouviu.
Samantha Elliot: dona da agência de casamentos Alliance, ela não está no menu de pretendentes... até Blake lhe oferecer milhões de dólares por um contrato de um ano. Não há nada de indecente na proposta dele, e além disso o dinheiro vai ser muito útil para quitar as contas médicas da família dela. Samantha só precisa disfarçar a atração que sente por seu novo marido e evitar a todo custo a cama dele.
Mas os beijos ardentes de Blake e seu charme inegável se provam muito difíceis de resistir. Era um contrato de casamento que previa tudo... menos se apaixonar. Agora só resta a Samantha proteger seu coração até que o contrato chegue ao fim.

Blake Harrison está prestes a completar seus trinte e seis anos. Claro que um duque deveria já ter se casado e constituído uma família a este ponto, porém não Blake, que é dono de um negócio marítimo e nunca dependeu do pai para enriquecer. Mas com certeza ele é aquele tipo de homem que gosta de ter várias amantes e não se casar com nenhuma delas pois não quer se ver preso a um casamento infeliz.

Na verdade ele só tem duas amantes que sabem uma da outra e que seguem a vida normalmente. Porém Vanessa é a única que deseja realmente casar e que por trás dos panos vem armando com o duque sem que ele sequer perceba nada.

"A situação de Harrison traria obstáculos que ela nunca havia enfrentado. Seu título poderia ser o maior problema a superar. Ela teria que examinar as possíveis candidatas para ter certeza que não tinham o sonho pueril de se tornarem duquesas." Pág. 16

 No testamente após a morte de seu pai Blake descobriu que ele tinha apenas uma semana para se casar. Agora ele teria que correr contra o tempo para achar uma mulher que quisesse casar com ele com um contrato de fidelidade de um ano até que tudo isto passasse e sua fortuna não fosse parar nas mãos de seu primo e sua mãe e irmã ficassem sem um centavo.

Para isto ele buscou o trabalho de Sam, ou melhor, Samantha Elliot, uma dona de agência de casamentos que trabalhava havia alguns anos com este tipo de envolvimento para quem não queria o amor de verdade e sim somente uma união desesperada o mais rápido possível.

Sam teve uma vida difícil após descobrirem que seu pai era corrupto e que sua mãe se matou por este motivo. Mais tarde sua irmã mais nova também tentara se matar porém ficara viva e com sequelas e agora vivia em uma clínica que exigia muitos cuidados.



"Droga, ele não deveria desejar usa esposa. Uma esposa por conveniência. Uma esposa que muitas vezes colocava um sorriso em seu rosto  e o fazia questionar sua vida de playboy e seus pensamentos superficiais." Pág. 40

Quando comecei a pensar em ler esta saga já tinha sido publicada quase toda ou se não me engano ela toda. Fiquei pensando que era tupo algo de época em que cada uma se casava com alguém de título e tudo o mais, mas aí me dei uma chance de pegar o primeiro volume para dar a chance de ler.

O romance é bastante rápido e gostoso de se ler, e na verdade não há muitos mistérios nas coisas que acontecem. Eu dei diversas risadas na forma como Sam age e na forma como Blake reage a tudo. Claro que já imaginava o romance entre eles já que não se apresentam muitos personagens e como o livro é curto tem pouco tempo para mais coisas acontecerem.

Mas de forma alguma o livro se torna chato, pelo contrário, tem momentos em que se torna tão divertido e até mesmo com uma tirada bastante inteligente da autora que eu li o livro correndo para saber como tudo seria resolvido.

 

As capas escolhidas são lindas e até fazia um tempo que não lia nada sobre casamentos em uma saga. A última foi a da Nora Roberts em O Quarteto de Noivas. Agora foi procurar o segundo livro e quero ler a saga toda para ver se os personagens que parecem em um livro vão se unir em outro e se a autora vai continuar seguindo o mesmo estilo fluido e engraçado que este.






Já tem cheirinho de Oscar no ar e tem filmes que já estiveram nas telas de cinemas e que agora estão voltando para que os fascinados pelos filmes possam ter novamente a oportunidade de rever ou ver as opções que vão concorrer ao prêmio tão esperado. Nem todos eles estão na luta, mas quero ver estas três opções.


A FORMA DA ÁGUA
Estreia nos cinemas: 08/02/2018



Quando vi o trailer pela primeira vez fiquei pensando que filme era esse. Que coisa mais maluca. Me lembrava o Hellboy, de verdade. Claro que rola todo o tipo de sentimento entre a criatura e o ser humano e depois me caiu a ficha do quanto as pessoas se deixam enganar pelas aparências e este filme mostra exatamente isto.


SINOPSE: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).


MUDBOUND - LÁGRIMAS SOB O MISSISSIPI
Estreia: 15/02/2018




Falou em história americana já está falando o meu nome de qualquer forma, principalmente quando engloba algum tipo de questão racial. Este filme já me faz sofrer só pela questão do trailer e pela luta na época da segunda guerra. Com diversas indicações me parece merecer cada um deles.


SINOPSE: A história acontece no sul dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, onde a história de duas famílias - uma negra e uma branca – que dividem terras no delta do Rio Mississipi, se entrelaçam. A trama mostra a família McAllan, vinda da tranquila Memphis, mas despreparada para as exigências da vida no campo. Apesar dos grandiosos sonhos de Henry (Jason Clarke), sua esposa Laura (Carey Mulligan) luta para manter a fé nas empreitadas de seu marido. Enquanto isso, Hap e Florence Jackson (papéis de Rob Morgan e Mary J. Blige), que trabalham há gerações em fazendas, lutam bravamente para construir um pequeno sonho, apesar das barreiras sociais que enfrentam. Os planos de cada família são afetados pela guerra e pelo retorno de seus entes queridos, Jamie McAllan (Garrett Hedlund) e Ronsel Jackson (Jason Mitchell), que desafiam a realidade de onde vivem ao formar uma amizade.


OPERAÇÃO RED SPARROW
Data de estreia: 01/03/2018

De início eu achava que este filme era a la Tom Cruise. Quando fiquei sabendo que na verdade é uma adaptação de Roleta Russa publicada pela Editora Arqueiro aí a coisa mudou de forma, porque é um filme que vai potencializar a atuação da atriz que eu acho bem competente e adoro filmes de ação. Quero ver como vai ser a adaptação cinematográfica.


SINOPSE: Na Rússia governada por Vladimir Putin, Dominika Egorova luta para sobreviver na era pós soviética como membro da inteligência russa. Ordenada contra sua vontade a se tornar uma Sparrow, ou seja, uma sedutora treinada, ela precisa lidar com o jovem agente da CIA Nathaniel Nash. Os dois acabam desenvolvendo uma paixão proibida que ameaça não só suas vidas, mas também a de outras pessoas.

Estes são os filmes que pretendo ver no dinema além de vários outros que estão para entrar em cena, mas vamos ver como vão se sair todos eles nas premiações do Oscar.
E você, aposta em qual?





Autora: Dinah Jefferies
Título Original: Before the Rains
Páginas: 344
Ano: 2017
Editora: Paralela



Rajputana, Índia, 1930. Desde a morte de seu marido, a jovem inglesa Eliza tem como única companhia sua câmera. Determinada a se firmar como fotógrafa profissional, ela acaba de aceitar um convite do governo britânico para se hospedar durante um ano no castelo da família real local. Sua missão: fotografar, para o acervo da Coroa inglesa, a vida no Estado principesco de Juraipore.
Ao conhecer Jayant, irmão mais novo do marajá, Eliza embarca na aventura mais transformadora de sua vida. Acompanhada pelo príncipe rebelde e misterioso, ela conhecerá uma terra marcada por contrastes — com paisagens de beleza incomparável, cultura rica e vibrante e, ao mesmo tempo, a mais devastadora das misérias.
Enquanto Eliza desperta Jayant para a pobreza que circunda o castelo, ele mostra a ela as injustiças do domínio britânico na Índia. Juntos, descobrem uma afinidade de alma e uma paixão arrebatadora. Mas a família real fará de tudo — até o impensável — para impedir a aproximação entre o nobre indiano e a viúva inglesa.

Na Índia na primeira década, os estados principescos estavam sendo inicialmente acompanhados pela coroa britânica que dava os primeiros passos em uma terra que tinha suas próprias leis e culturas. E é nessa ocasião que Eliza com seus poucos anos de idade aguardava ansiosamente a passeata que o vice-rei faria com toda a família real e onde seu pai estaria junto já que trabalhava para o rei.

E foi justamente no meio da multidão, em elefantes lindos e bem encantadores que uma bomba explode e é ali que ela vê seu pai falecer, mas não antes de poder lhe dar um último adeus e um menino poder ajudá-la. Agora, junto com sua mãe elas retornaram para a Inglaterra a viver de favor na casa de um amigo até que Eliza se casasse com um homem cruel que não a deixava viver a sua paixão pela fotografia. Até o momento que o homem que ela também não amava morreu.

Quando a proposta de Clifford surgiu para que ela fosse até Rajputana onde ela morava quando criança e fotografasse a população local para uma coleção a oferta caiu como se fossem dos céus. Ela iria até o castelo real do principado de Juraipore e viver no local por um ano. Conheceria todos e os povoados e assim faria uma exposição final para mostrar o seu trabalho.


"Aquelas que desejam o sati falam disso como um ato voluntário de devoção. Você e eu poderíamos retrucar que sofreram lavagem cerebral. É certo que vivem de crenças antigas. A alternativa que têm a ser queimadas vivas é viver como esposas fracassadas." Pág. 103

Ao chegar ao castelo se depara com diversos olhos curiosos e um marajá que não sabe governar, mas que tenta lutar com unhas e dentes pelo poder. Sua mãe é uma linda mulher que mudou o conceito de feminismo, já que na Índia a cultura é de que as viúvas sejam queimadas vivas se seus maridos morrerem por sinal de que não foram bem cuidados.

Ao conhecer o filho do meio, Jayante, Eliza percebe que a beleza que aquele homem carrega é mais do que natural. Aos poucos vai conhecendo os segredos do castelo e a maravilha de viver em um país que tenta ser independente. E no mesmo momento que pensa em não se envolver com Jay, seu coração a leva diretamente a ele enquanto exploram os melhores lugares para as fotografias.

É um jogo de passado e futuro que vai fazer um indiano e uma britânica mostrarem que o amor não tem nação.
Agora chegou o momento que eu tanto esperava. Sabe quando o coração começa a bater só por relembrar uma história que causou um impacto grande dentro de você? Comigo aconteceu exatamente desta maneira.

Quando recebi este livro da editora Paralela de surpresa me surpreendi pela capa, já que é um estilo cultural que não costumo ler. Quando li algumas opiniões no Skoob, o que costumo fazer, elas foram medianas, mas mesmo assim fui com sede ao pote e bingo! A leitura não podia ter sido melhor usufruída.

 


De início conheci uma Índia do início do século passado com sua pompa e seu reinado. A Inglaterra já estava tomando o poder para tentar ingressar no espaço e a Índia sempre desejou ser independente, tanto que hoje conseguiu este fato.

Após isto há um pulo de cerca de 21 anos e dá para entender perfeitamente bem o cenário e tudo o que se assomou. A pobreza já era um vínculo daquela terra desde esta época, e basicamente é o que vê-se no país até hoje. A autora sabe como ninguém descrever as belezas da terra. O céu lindo, azul e a falta de chuvas, da mesma forma da chegada das monções e a beleza da água abundante.

"Que mundo é este em que as mulheres continuam a ser tão maltratadas?, perguntou ela, sentindo uma angústia com a qual não sabia lidar." Pág. 104
O romance vai acontecendo aos poucos e de forma bem sutil. sabe aquele tipo de romance doce, em que há pegadas nas mãos, beijo suaves no rosto e por assim vai? É este tipo que se encontra no livro. Nada de correria ou coisas avançadas. É como um jogo de desejo e uma luta por poder sem envolvimento de amor.

Em alguns momento a personagem de Eliza me dava um certa raiva, pois apesar de ela ser bem independente ela tem ações meio birrentas de quem quer mostrar que consegue fazer tudo sozinha e na verdade o que ela mais quer é ter as pessoas por perto. Claro que ela deseja mostrar todos os seus dons e tentar se adaptar ao novo mundo, mas fala algumas frases que faz dar vontade de encher a cara dela de tapas.





"Nós acreditamos que é possível alterar o próprio destino, mas certas coisas têm que ser como são. Não há alternativa". Pág. 111

Mas ao todo o livro é totalmente encantador e ludibria a cada página. Você vai viajar por uma cultura que ao mesmo tempo que choca, inebria e apaixona. Amei a leitura do início ao fim e li bem devagar para poder consumir cada palavra bem devagar. Mais uma obra de grandiosidade da autora e já fico ansiosa esperando mais e mais de cada personagem.














E chegou o momento que todos esperavam. O final sa daga A rebelde do deserto já tem uma previsão de lançamento que vai ser feita ainda este mês. A Capa acima é só uma demonstração do que vem pela frente e logo sai a sinopse quanto a capa finalizada e lógico que vem a pré-venda.

Se você ainda não conhece nenhum dos outros livros, dá uma visualizada por aqui.


O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.
Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele.
Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.




Amani Al'Hiza mal acreditou quando finalmente conseguiu fugir de sua cidade natal nos confins do deserto, montada num cavalo de areia com Jin, um forasteiro misterioso. Em pouco tempo, porém, sua maior preocupação deixou de ser sua própria liberdade: a garota descobriu ter muito mais poder do que imaginava e acabou se juntando à rebelião, que luta para livrar o país inteiro do domínio de um sultão sanguinário.
Em meio às perigosas batalhas, Amani é traída quando menos espera e acaba se tornando prisioneira no palácio. Enquanto pensa em um jeito de escapar, ela tenta se aproximar do sultão para descobrir informações úteis para a causa rebelde. Contudo, quanto mais tempo passa ali, mais ela questiona se o governante é de fato o vilão que todos acreditam, e quem são os verdadeiros traidores do país.


Se você quiser conhecer mais da saga por ir direto ao site da Editora Seguinte e curtir outras opções.





Tem um blog que eu acompanho onde vi esta Tag e acabei me identificando muito. Por essas Páginas é um blog que sempre posta algumas ideias de top 10 sobre ideia de livros ou seriados e desta vez resolvi copiar a ideia e mostrar alguns livro que eu li mas que não lembro muita coisa da história, até por que muitos deles eu li faz bastante tempo.



Eu amo Érico Veríssimo. Ele é o meu autor favorito nacional e foi ele quem me colocou nesta onda de leituras sem fim. Me apaixonei pela escrita dele começando a ler O Tempo e o Vento. Depois Li Clarissa e em seguida Olhai os Lírios do Campo, mas confesso que não me recordo muita coisa exceto pela forma de narrativa dos locais que ele escreve super bem.



Faz muitos anos que li este livro, para ser mais exata faz mais de 20 anos que li e lembro que na época era uma febre este livro porque tinha uma história meio que mistério. Por algum tempo eu ficava pensando que se tratava de algo voltado a uma droga de amor, mas agora fui ver a resenha e não tem nada a ver com isso, mas é um clássico de literatura.




Muita gente falou super bem deste livro mas não tive como gostar dele. Na verdade achei tão enrolado que não me conectei na leitura de forma alguma. Tinha bastante partes engraçadas e de diálogos mas não faz o meu estilo de história e quando eu vi o livro já tinha terminado e eu fiquei agradecendo. Se você me perguntar do que se trata não sei te dizer.



Não sou uma pessoa que acredita muito nesta coisa de signos e como um se conecta com o outro ou então o perfil da pessoa pode ser formado pela data de nascimento. Então quando eu recebi este livro e comecei a ler fiquei pensando que não adiantava eu ler algo no qual nada para mim faria sentido. Claro que acada pessoa tem o seu caráter e tudo o mais, mas não consigo lembrar nem o que diz o meu signo, que dirá o resto.



Eu e o Paulo Coelho não somos muito amigos. De verdade. Eu li O Alquimista mas talvez o tenha feito quando muito nova e não me apeguei na história. Hoje comprei uma nova edição para reler pois tenho um pouco mais de maturidade. Agora em Veronika decide morrer em não lembro muito do que acontece mas sei que demorei para ler esta obra pelo fato de que o autor é um pouco massante e eu geralmente evito as obras dele.


Estas são as cinco obras que li mas não me lembro de muita coisa. Claro que tem várias outras que nem sequer lembro o nome, principalmente aquelas sagas dos anos 90 em que tinham muitas de mistério e eu amava ler todos. Dá saudade daquela época em que eu basicamente comia um livro por dia. Ainda bem que continuo assim!