Depois de toda a aventura na Escócia, na França, nas colônias da América e pelos estados americanos do Sul, finalmente o casal Jamie e Claire está acolhido na Cordilheira dos Fraser já há algum tempo, com diversos personagens que estiveram com Jamie na cadeia de Ardsmuir ou lutaram com ele na batalha jacobita. 

Agora com Roger e Brianna em sua própria casa, junto de seu pequeno filho Jeremiah, com Claire atendendo em seu consultório e Jamie seguindo como um líder de terras, tudo parece ter voltado a sua santa paz. 

Mas uma guerra está prestes a interromper todos os cantos da Cordilheira dos Fraser. Os Reguladores estão revoltados com as altas taxas dos impostos cobrados pela Coroa Britânica e decididos a fazer justiça com as próprias mãos planejam entrar em conflito com o poder deles para contestar sobre tudo o que eles perdem o tempo todo para tentar pagar por aquilo que é deles de direito. A questão é que agora o governador da Carolina do Norte convocou Jamie para liderar um grupo a lutar contra estes Reguladores, mesmo que alguns sejam amigos dos escoceses.

E uma emboscada vai fazer com que um personagem importante seja atingido friamente marcando e refazendo toda a história contada até agora, mesmo que seja um dos seus antepassados que faça com que ele sofra um trauma infindável.

Outras histórias chegam para dar continuidade quando já se imaginasse que estivesse resolvido. O famoso ouro francês que se encontrava desaparecido surgiu ao se revelar um mistério e o amor que é construído ao longo dos anos faz com que mais um ente querido volte para casa.

E a nova realidade de uma descoberta desperta um temor em Jamie. Um diário de um viajante detalha a vida em um futuro igual ao de Claire e como ele conseguiu atravessar uma passagem e chegar naquela época. A dúvida que assolava a família sobre o destino de uma futura guerra ou doenças é declarada real com a leitura do diário e o que poderia parecer um alívio, se torna um medo maior.





Autora: Diana Gabaldon
Título Original: The Fiery Cross 
ISBN: 9788580416862
Páginas: 592
Ano: 2017
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arqueiro







E cheguei ao final do quinto livro, que pela edição da editora Arqueiro foi dividida em duas partes, então cheguei literalmente ao final do quinto livro todo. E cada vez que termino um livro de Outlander parece que vivi junto da família Fraser e um leque de oportunidades de abriu à minha frente e mesmo assim fico esperando e querendo cada vez mais.

No início desta segunda parte eu considerei que tudo seria baseado na parte histórica sobre a guerra dos Reguladores, que realmente aconteceu naquela época e que Diana Gabaldon pesquisa a fundo e descreve com muitos detalhes para que o leitor consiga entender cada passo dado. Até então eu imaginava ser totalmente violento, mas como sempre Diana usa parte do livro para dar foco no início desta revolução e depois disto dar uma vasão em algo tão profundo que foi um dos auges desta segunda parte.

Apesar de Claire e Jamie serem tão importantes, o personagem que mais vai aparecer desta vez é Roger, já que ele começou sendo um personagem superficial e aos poucos vai se transformando em um novo homem que mesmo com a criação de um século futuro, precisa se adaptar as novas funções e tratativas masculinas da época. Como Diana gosta de pegar bastante pesado e fazer valer a verdade das ações, o que acontece neste volume chega a causar um pânico e eu comparei com os traumas do primeiro volume, não em coincidência de fatos, mas com a crueldade cometida.

Adoro como sempre a habilidade da demonstração do cenário, o detalhamento da natureza, os nomes de árvores, plantas, animais. Conforme foi acontecendo a evolução da civilização, também houve descobertas que a Diana vai abastecendo o leitor envolvendo os personagens. A questão dos índios é outra questão que eu gosto bastante, principalmente pelo fato de que sabemos que eles foram massacrados no futuro.

No final deste volume há uma surpresa bastante boa, que eu esperava que fosse acontecer, mas não neste momento. Fiquei altamente feliz apesar de saber que uma ação sempre gera uma reação. Diana tem o dom de tirar personagens da cartola quando menos se espera e assim dar continuidade a algo muitas vezes até esquecido.

Lógico que o livro termina de uma forma concreta, mas que deixa rastros para algo que causa um temor. E é por esta razão que a saga de Outlander é tão querida pelos fãs e que eu indico de todo coração. Cada livro prende mais que o outro e os personagens são tão amáveis que mesmo o mais cruel como Frank Randall acaba fazendo falta quando não aparece.



Para quem estava ansiosa (eu!) para a chegada da segunda temporada do maravilhoso seriado Stranger Things, pode ficar um pouco mais tranquilo, apesar de saber que a mesma só vai estrear em outubro. 

O trailer acaba de sair e é tão tenso que deixa o espectador roendo as unhas. O pavor está de volta e desta vez a continuação da história não parece deixar pontas soltas sobre a temporada anterior ou sequer começar algo novo e assim fazer com que o amor pelos personagens e a torcida por cada um deles continue cada vez mais forte.

Se você ainda não conferiu a turma de amigos inseparáveis, com o temor de Will e o desaparecimento de Eleven, dá só uma conferida nisto:




Agora me responde se você que acompanha o seriado não ficou de boca aberta com este trailer? Parece que eles conseguiram fazer muita coisa melhor do que na primeira temporada, que para mim já foi bastante diferente. Lógico que um seriado que se passa na época dos anos 80 já me prende só pelo fato de eu ter nascido nesta época e ter visto muita coisa, mas a saudade dos Caça-Fantasmas e a música de fundo do Michael Jackson só me faz lembrar ainda mais da infância.

O ruim agora é ter que esperar até o dia 27 de outubro para poder conferir toda esta aventura novamente, mas o melhor da Netflix é que ela libera todos os episódios de uma só vez e assim evita mais sofrimentos.





Sinopse:

Rafe Bowman, é o primogênito da família, está de volta a Inglaterra para tentar fazer com que seu progenitor entenda, que ele só deseja expandir os negócios da família e não ser obrigado a fazer suas vontades. Ele arranjou seu casamento com Lady Natalie, uma jovem aceita ela sociedade e de uma família nobre. Porém nosso rapaz é de um sinceridade e índole que poucos possuem.

Lady Natalie é uma jovem donzela em busca de aventura e de encontrar um homem que a ame e tenha aquele Q a mais. Enquanto ele não aparece, ela vai se divertindo com os errados. Após ter as impressões de sua prima Hannah, que o conheceu antes, devido a ela estar em um compromisso; acredita que se divertirá e muito com o modo cafajeste com o qual ele foi descrito.

Hannah, uma prima de poucas posses, que é dama de companhia de Natalie, tem uma visão totalmente denegrida de Rafe, já que ele não se esforça em parece cortes na frente dela. Além de a toda possibilidade, mostrar o quanto ele pode ser imaturo. Ela também não é valorizada pelos tios que a tratam como empregada, em vez de um membro da família.

As Flores Secas (Annabelle, Evie, Lilian e Daisy) estão na história e cada uma dá uma pitada a mais de glamour a obra. O carinho que uma tem pela outra e sua trajetória até aqui, nos mostram o quanto elas se tornaram unidas. E agora querem unir duas pessoas que não veem o amor que está a sua frente.


Autora: Lisa Kleypas
Título Original: A Wallflower Christmas
ISBN: 9788580417296
Páginas: 144
Ano: 2017
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arqueiro



Posso dizer que mesmo sendo curto, a leitura flui de uma maneira que se torna impossível largar a obra, enquanto não chegarmos a última palavra. Lisa Kleypas, nos conquista e nos faz querer mais e mais, de As Quatro Estações do Amor. Por mim, ela poderia contar a história até da cozinheira da família, que tenho certeza que eu amaria.

Rafe é o típico cafajeste, desiludi todas e não ama ninguém. Vive para o trabalho e para a evolução dele. É um irmão primoroso, mas um americano, que não tem papas na língua e está a todo momento deixando sua sinceridade acertar as pessoas ao seu redor. Ele tem fogo, mas não pensa que alguém conseguirá conquista-lo a ponto de que ele se prenda.

“ - E seria muito difícil conhecer o verdadeiro eu de uma garota antes de me casar com ela?”

Até que seu pai exige o seu enlace matrimonial com a nobreza. O que ninguém previa é que como sabemos e sempre será clichê, no entanto é a verdade, o amor não tem hora para acontecer. Quando menos esperamos estamos em uma situação da qual não conseguimos ficar longe de outra pessoa.

“Todos os lugares contra os quais se encostavam estavam frios, assim como o espaço entre suas bocas onde a fumaça de suas exalações se misturavam.”

Hannah tenta a todo custo, mostrar a prima Natalie de uma beleza singular, que seu pretendente não a fará feliz, sem que haja amor entre eles. Porém Natalie, não se importa, pois está deslumbrada com a beleza e carisma de Rafe e quer chegar ao altar com ele.

“ - Eu não iria com você nem até o fim da pista de carruagem, Sr. Bowman.”

Na festa de Natal comemorada em Hampshire, o local que já conhecemos dos outros volumes, essa história vai se desenrolar de uma maneira previsível, mas deliciosa. Com as idas e vindas de tantos sentimentos e com essa data que aflora o amor em qualquer pessoa, tudo poderá acontecer.

Se ainda não leu nada da autora, recomendo a série, ela nos envolve de uma maneira, que todos que curtem romances históricos, ficarão presos na adrenalina, afinal esse pessoal adora uma cena.

Mais uma vez não posso deixar de agradecer a parceria com o blog, que tem me permitido “viver”, histórias que aquecem meu coração e minha alma. Sucesso!



ESTA RESENHA FOI FEITA PELA BLOGUEIRA E COLUNISTA CONVIDADA ELIS DO BLOG A MAGIA REAL.


Em um mundo onde as aparências são mais do que associadas a algum tipo de classe social ou mais ainda, a uma classificação de ser melhor ou pior na cadeia alimentar, por assim dizer, temos que estar atentos a todo o tipo de questionamentos e associação a que nós e as pessoas fazem de si mesmas.

Quantas vezes eu me pego pensando que agora, após ter passado dos meus trinta anos, eu já não me importo mais com o que falam sobre meu corpo ou a minha aparência, mas sei que isto não é o que acontece com as pessoas mais jovens que acabam tentando de tudo para agradar os amigos ou até mesmo os familiares e quando isto não acontece pode causar efeitos perturbantes e caóticos na vida e na mente da pessoa.

Quem leu o livro O Extraordinário sabe que August, o menino personagem principal do livro sofre de uma doença que o deixou com diversas sequelas e que com a ida dele para a escola não é aceito por muitas pessoas, que curiosamente o acham totalmente diferente das outras pessoas e então ele vira alvo de brincadeiras, piadas e afins.

Lendo o livro dá para sentir a dor do personagem ao sentir toda esta mudança de comportamento das pessoas que não estão acostumadas a ver pessoas diferentes como ele e quando foi confirmada a adaptação do filme já fiquei imaginando como seria a questão da aparência de August já que no livro falam que ele tem um olho em tamanho diferente, no sentido que não fica na mesma distância do outro, que ele não consegue manter a boca fechada por questão dentária e que quando come ele deixa escapar comida e coisas assim. Parece algo apavorante se for ver a descrição.


Já li outros livros como Corações Partidos em que uma das personagens nasce com a mesma deformidade e a descrição da autora é de mesmo estilo e o drama também é doloroso, até bastante trágico.

O ponto todo de ter escrito isto é que ao ver o trailer do filme percebi que Auggie nada mais é para mim do que um garoto normal, que não chama a atenção por toda a descrição que foi colocada no livro e que o que mais importa na verdade é a inocência dele e a vontade de viver a vida. Acredito que o ponto desejado também em repassar esta visão ao espectador seja de que não importa a aparência da pessoa e sim o desejo que ela tem no coração e como há pessoas que não se importam com este tipo de coisa.

De início fiquei sim impressionada em perceber que tinha criado algo bem diferente em minha mente e que ao ver a criação no filme, percebi que nem sequer ficaria curiosa por uma pessoa ser daquela forma. E a questão é esta: Que tipo de visão você tem pelas pessoas ao seu redor? Qual o preconceito que te faz julgar o ser humano ao seu lado?





E o quanto você pode ser diferente dos outros?

Então pense duas vezes em como ninguém é diferente de ninguém, exceto por aquilo que guarda no coração. E por aquilo que deseja ao próximo. Todos temos dores e felicidades. Basta tentar trazer o melhor de si, mesmo que haja momentos de dificuldades.

Espero logo para ver O Extraordinário para poder me lembrar mais ainda que aparência não importa quando a pureza e a inocência ainda estão intactas perante a maldade humana.





Sinopse:
River Kipling, mais conhecido como Capitão, está em Rosemary Beach para montar um restaurante de luxo para seu patrão. Dono de um passado sórdido e de um presente misterioso, ele não vê a hora de concluir o trabalho e ir embora da cidade para realizar seu sonho: abrir um negócio próprio à beira-mar num lugar onde ninguém tenha ouvido falar dele.
Mas, quando Capitão conhece Rose Henderson, sua ânsia de partir de repente fica em segundo plano. Há algo na risada dela que é familiar demais, e o modo como ela olha para ele o faz lembrar de alguém importante que perdeu há muito tempo. No entanto, a única coisa que Rose revela é que é uma mãe solteira que trabalha duro para sustentar a filha.
Enquanto tenta desvendar os segredos da linda ruiva de óculos engraçadinhos e curvas estonteantes e entender por que ela mexe tanto com seus sentimentos, Capitão precisa fugir da marcação cerrada de Elle, a ex-namorada que não mede esforços para afastá-lo de Rose. Ao mesmo tempo, tem que encarar os fantasmas de seu passado para se tornar um homem melhor e construir um futuro do qual possa se orgulhar.


Autora: Abbi Glinnes
Título Original: The Best Goodbye
ISBN: 9788580417364
Páginas: 224
Ano: 2017
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arqueiro




Sou uma fã de Abbi Glines e por isso essa análise se torna difícil, conforme vou lendo os títulos da série. Conhecer cada personagem e suas histórias faz com que percebamos que mesmo tudo sendo uma fantasia, aqui temos algo tão próximo da realidade, que pensamos que nada é impossível.

Ver River atormentado por ter perdido seu amor da infância e os flashbacks que lemos e nos mostram como tudo era tão injusto, mas que mesmo assim eles tentavam ser felizes, nos deixa com aquela pitada de esperança. Afinal sabemos de uma coisa que ele, só descobrirá mais a frente e claro torcemos para que tudo se desenrole da melhor maneira possível.

“ - Vá para o seu quarto e tranque a porta – sussurrei.
Ela olhou para mim com aqueles olhos grandes. Havia medo ali, mas também determinação.”

River está amargurado, pois cada lembrança de Addy o faz tratar mal as pessoas ao seu redor, ele se tornou um cara frio que deseja realizar o trabalho que ele acertou e seguir com a sua vida.

 “Você está falando nela no passado. Ela se foi. Até você sabe. Parte para outra! Ela obviamente já fez isso.”

Até que Rose se transforma e trás a tona seu passado todo, fazendo com que ele se arrependa de muitas coisas que fez.  Será que ele tomou as decisões certas? O que ele poderia ter feito de diferente?

“Ele poderia me magoar de uma maneira da qual eu não conseguiria me recuperar.”

“Meu coração batia forte conforme eu deixava as lembranças e a dor tomarem conta de mim.”

Cada volume de Abbi Glines, trás assuntos atuais e preocupantes que nos fazem pensar em tudo que acontece ao nosso redor. Crianças que sofrem no dia a dia e ninguém faz nada, a injustiça, da nossa própria justiça.  Até onde cada um está certo ou errado. Sabemos que cada decisão influi e muito no nosso próprio futuro. 

Os sentimentos que os personagens carregam tem uma carga que nos deixa querendo ter algo assim. A autora soube como deixar a obra com a dose certa de cenas apimentadas e de cenas apaixonantes, afinal livros com crianças sempre nos trazem sorrisos ao rosto.

Eu sem dúvida, sempre recomendo a série. Devoro cada novo lançamento em uma sentada. Se você ainda não conhece Rosemary Beach, está esperando o que? Corre!

Agradeço a parceria com a amiga Greice Negrini aqui do Blogando Livros, por me proporcionar essa leitura maravilhosa. 


ESTA RESENHA FOI FEITA PELA BLOGUEIRA E COLUNISTA CONVIDADA ELIS DO BLOG A MAGIA REAL.



Resolvi fazer uma tag, já que eu não posto muitas tags por aqui. Não tenho muita criatividade nesta coisa de criar tags, mas sempre respondo quando alguém me indica. Então quando quiser fazer alguma e me indicar fique à vontade.

A tag das quatro estações trata de falar sobre um livro que eu li que me fez sentir como se estivesse em cada um das estações, sentindo todas as sensações possíveis, tanto positivas quanto negativas.


VERÃO



Quando eu leio um livro de fantasia ou distopia já imagino diversos cenários diferentes, mundos diferentes ou questões que possam fazer a imaginação fluir.

O Ceifador me faz lembrar o verão pelas cenas de ação que trazem uma sensação de calor, com os momentos de luta, treinamento pesado que os que querem se transformar em ceifadores passam e também na questão que algumas pessoas ainda sentem a compaixão e o amor que um ser humano deve ter pelo outro, apesar de que o livro repasse uma versão sobre pessoas más que gostam do poder e violência. 


OUTONO


Sou apaixonadíssima pela saga de Outlander e neste final de semana estreia a segunda temporada na Netflix e já está rolando o teaser da terceira há algum tempo. Mas o outono para mim é o sentimento de Outlander. A escrita de Diana Gabaldon é cheia de detalhes sobre a fauna e a flora, principalmente agora neste quinto livro, parte dois. Como boa parte da história já se passa na América, ver como são as florestas, os animais e principalmente a descrição conforme vai passando estação por estação. É aquela sensação de saída do calor para o começo do frio.



INVERNO


Os Condenados apesar de ser um livro de terror não é por esta questão que coloquei ele na sensação do frio. E sim porque a história em si trata esta parte quando tem um mundo totalmente congelado e assombrado em busca de um dos personagens. Nossa, a forma como o autor descreve é feita para arrepiar os ossos e eu indico sempre as obras dele para quem gosta de tremer de medo.


PRIMAVERA


Ai! O final da saga dos irmãos Bedwyn é uma sensação tão gostosa como se após o frio viesse todo aquele frescor da primavera. Os personagens são ótimos, a história se passa em um ambiente aberto e cheio de paixão e amor e mais ainda a química descrita faz com que emane aquele ardor. 

Quem gosta de romance de época não pode deixar de ler a saga toda. Este fala de Wulfric que poderia estar encaixado na versão do inverno já que todos dizem que ele é de congelar só pelo olhar, mas o romance que se desenrola é tão suave que aos poucos o sorriso vai sendo aberto e conquistado pela personagem destemida e cheia de uma atitude feminina e que causa orgulho imenso!


Se você se sente lendo uma obra e percebe que a sensação de calor e frio também se faz presente, está convidada a participar desta tag. 

Pode deixar o link aqui que eu vou lá te visitar com todo o prazer!





Atualmente há um gênero que tem conquistado o mercado editorial e que eu também amo ler: o romance de época. É com muito gosto de recebo cada livro deste estilo e fico fascinada com o estilo da história, com os cenários, com as vestimentas, com aquela coisa toda de romance e tudo o mais e que geralmente se passa na Inglaterra, com todo o poder da aristocracia inglesa e tudo o mais.

Logicamente isto também faz suspirar as leitoras brasileiras e há muitas autoras que conseguem criar histórias mágicas e lindas: Julia Quinn, Mary Balogh, Eloisa James, Lisa Kleypas e por aí vai. Mas há uma questão bem realista escondida por trás disto tudo que é necessário encarar, mas logicamente sem criar nenhum tipo de mimimi constante, que vemos muito hoje em dia.

Apesar de parecer tudo muito lindo e de que todos os romances mesmo que no início seja de gato e rato e no final tudo acabar bem, existe coisas bem explícitas nos livros e histórias que mostra que a mulher daquela época e toda a sociedade tinham regras bem rígidas e que nem tudo era um total mar de rosas. Vou me basear somente na questão dos personagens e na classe social de livros de romances de época.


1 – Proibição de Estudos
A mulher daquela época não tinha permissão para estudar. Logicamente quem tinha instrução era o homem, que precisava ser dotado de diversas técnicas para levar os negócios adiante, e estou falando aqui de homens com maiores condições financeiras já que os menos abastados trabalhavam em fábricas e afins e não possuíam muita instrução. As mulheres tinham somente tutores para aprender a ler e escrever, porém não podiam ter nenhum tipo de profissão. Claro que algumas se arriscavam a se jogar na aventura de estudar mais, porém elas tinham ensinamentos domésticos como tricô, crochê, aprendizagem de moda e como se portar corretamente, pintura. 


2 – Mulheres feitas para procriar
Parece estranho a forma como coloquei o texto, mas as mulheres da época eram vistas como mulheres que tinham sempre que trazer ao mundo diversas crianças e quando havia um título em questão e somente nasciam mulheres, a obrigação era maior, já que para que o título continuasse na família, somente um filho homem poderia herdá-lo. Um exemplo seria que um Lorde que tivesse somente filhas mulheres, o título passaria para o próximo parente homem (irmão, sobrinho, primo), e as filhas poderiam receber algumas terras ou dinheiro, mas jamais título. Desta forma a responsabilidade de se ter um filho homem era enorme, além de que as mulheres que não podia ter filhos eram rejeitadas e muitas também morriam no parte por conta das más e poucas condições de saúde da época.



3 – Mulheres e Homens separados em jantares.
Quando havia algum tipo de reunião ou jantar as mulheres se sentavam à mesa de acordo com a decisão da anfitriã que selecionava os lugares. Na mesa os assuntos eram diversificados, mas logicamente que as mulheres eram polidas e não podiam falar mais alto do que os homens não podiam rir mais alto ou nem ao menos pensar em colocar em pauta algum assunto polêmico. Depois disto, homens e mulheres se dividiam e iam para salas separadas para conversarem, já que cada um tinha um assunto a colocar em pauta e não se aceitava opiniões sobre política e negócios das mulheres, que naquela época não podiam votar ou sequer se candidatar a algo.


4 – Crianças somente com babás
Hoje em dia quando alguém pensa que criar uma criança é algo difícil, imagina como era naquela época. Se ter filhos era uma tarefa difícil, a questão da criação não tinha problema algum. Depois que as crianças nasciam elas eram criadas por babás ou amas. Não tinha aquela coisa de ser ninada pela mãe ou pai, ser levada em lugares para passear. Claro que em algumas festas elas eram levadas, porém a maioria das vezes elas tinham seus quartos e salas de brincar e ficavam neste espaço. A educação era feita por tutores e os homens seguiam para universidades, carreira militar ou então alguns mais abastados podiam não seguir nada.




5 – Idade para Casar
As mulheres debutavam aos 17 anos de idade e ingressavam na sociedade com a apresentação para a realeza de Londres. A partir disto elas tinham um tempo de cerca de quatro anos para conseguir um bom casamento. Se dentro deste tempo isto não acontecesse já começava a se considerar que não eram aptas a casar e entravam em uma faixa de solteironas e então já não eram mais tão cobiçadas. Muitas viam este tempo com histeria total.



6 – Controle e Aceitação de Traição
Logicamente nesta época nem todas as mulheres casavam por amor. Muitos eram casamentos condenados por uma questão dos pais terem negociado a junção para o melhor para a família e para a fortuna. Desta forma a mulher precisava aguentar de qualquer jeito a questão de ser mãe, mas o homem não precisava de forma alguma ser fiel. Nesta época era comum a questão de se ter amantes e muitas mulheres sabiam deste fato. Logicamente algumas delas agradeciam também por isto já que só precisavam manter as aparências. 
A polidez e o senso era outro fator que fora sempre rigoroso. Nenhuma mulher poderia rir alto, falar alto, correr em público, comentar sobre política, se vestir de forma polêmica, brincar com visitas ou conhecidos nas ruas. Tudo era visto com repugnância.



Lógico que lendo as particularidades acima parece que era cruel viver naquela época. De fato também temos algumas exigências para o mundo de hoje, mas também temos milhares de liberdades. O mundo nos livros é mais bonito e prático e devemos agradecer por todas as conquistas femininas, pelas lutas das mulheres para conquistar tudo o que temos hoje.

Amo e continuo lendo os romances de época, mas de forma alguma vou deixar de virar a cara para estas questões, mesmo que adore as festas e as carruagens e as vestimentas, agradeço diariamente a liberdade de expressão e tudo o mais que conquistamos.
Lembrando que toda a história e a verdade baseada na história têm seus prós e contras e vale a leitora saber identificar o positivo e o negativo e lidar com isso.




Todos os meses os telespectadores assíduos da Netflix ficam aguardando algumas novidades e lançamentos e eu fico ainda por cima esperando algumas novidades que podem fazer com que minhas séries favoritas voltem para que eu possa colocar mais um pouco da minha vida social fora e ficar em casa assistindo a uma maratona. Quem nunca?

Desta vez, em julho, as estreias que mais espero e outras que me interessaram foi:

Outlander - 2ª Temporada

Para quem não sabe Outlander é uma saga de livros, que aqui no Brasil está no quinto livro publicado pela Arqueiro, que eu inclusive já estou lendo agora. Na Netflix estreia a segunda temporada e logo para o final do ano vai estrear a terceira temporada.




O Mínimo para Viver 
Este filme é uma estreia que deve mexer com muita gente por ser um tema bastante atual e polêmico. Uma jovem sofre de anorexia e não consegue sair deste mundo até que encontra um médico que a coloca em um tipo de tratamento diferente, a fim de fazer ver um jeito diferente de viver.

 
Jurrasic World 4
Lógico que depois de ter assistido a todos os filmes da saga eu não ia querer perder este filme, que apesar de não ter nenhum personagem do elenco dos anteriores, tem um elenco muito bom. Não consegui ir no cinema ver e então este final de semana vai ter filme novo em lançamento para eu colocar em dia.


Por enquanto estes são os mais esperado, mas tem muito mais filme e outras temporadas de seriados para entrarem no ar, além de que eu ainda preciso colocar várias outras em dia. Depois de ter terminado a maravilhosa Penny Dreadfull, já vou esperar Outlander. Meu coração já começa a bater só por ter a novidade.


E você, tem esperado por algo?



Eis que uma autora nacional publica um comentário assim em sua página no Facebook. O nome dela é Raquel Pagno e tem alguns livros publicados. Livros de fantasia e com um tema pesado. Ela se sente ofendida com a questão de agora no mercado editorial ter a questão dos leitores sensíveis e está colocando para o mundo ler comentários (indigestos) como este.

Mas afinal, qual é a verdadeira questão sobre os leitores sensíveis?

Sabe aquele momento em que alguma vez você sofreu algum tipo de humilhação na vida? Algum tipo de chacota ou ofensa da qual não tinha como se defender ou até mesmo sabe que todos os dias alguém vai falar alguma coisa sobre qualquer especificação sua: cor de cabelo, seu jeito de se vestir, a sua opção sexual, qualquer opção que você tenha na vida? E você lembra a dor que dá ter que passar por isto sempre?

Então foi pensando nisto que surgiu a adequação de contratar os leitores sensíveis que agora analisam nas publicações que vão estar sendo lançadas o que pode estar ofendendo o leitor de alguma forma. Mas não pense que se um livro fala sobre racismo será uma pessoas caucasiana que fará o trabalho e sim uma pessoa que sobre algum tipo de racismo para que assim possa decifrar e entender se a linguagem ali escrita estará ofendendo realmente o leitor.

A pergunta que fica é? Isso de fato agrada ou desagrada?
Algumas pessoas não gostam de ler livros um pouco mais pesados e eu acredito que deva haver algum tipo de classificação ou aviso na sinopse ou em algum lugar da capa ou contracapa que avise o leitor que pode conter palavras ofensivas sim. 
Quantas vezes já me deparei com histórias em que eu pensava que aquilo estava sendo muito forte e até mesmo pulava algumas páginas. Isto não é de forma alguma deixar de ler a obra por acreditar que não se deva acontecer, até mesmo porque algumas histórias servem exatamente para isto: para ensinar a como lidar com algumas situações. 

Os autores se sentem ofendidos pelo fato de que suas obras podem ser modificadas, mas um negro não vai querer ler uma obra onde fica sendo ofendido o tempo inteiro, a não ser claro, que seja algo em que esteja sendo avisado sobre a questão. O fator em que considero isto viável é que há livros sobre abusos sexuais contra mulheres, por exemplo, que sei que dói em mim, mas me serve como lição para fortalecer. Mas é humanamente importante sempre estar atento aos fatos e formas de serem abertas ao público.

A editora Seguinte foi a primeira a ter a experiência de contratar uma leitora sensível e o que a Nathalia DiMambro relata é muito real:

"Quando um autor escreve sobre uma minoria da qual não faz parte, pode sem querer reforçar estereótipos ou usar termos que sejam mal interpretados."

Ou seja, quando escreve-se sobre algo em que muitas vezes não há experiência pode-se passar o ponto e então alguém que tenha um maior conhecimento sobre o assunto pode dar uma opinião melhor.

Ainda vai gerar muita discussão e polêmica, mas acredito que existem mudanças necessárias já que as pessoas se tornaram mais emotivas e em busca de valores maiores.







Ceifadores: seres humanos que são treinados durante o período de um ano para ter aptidão de tirar a vida na era da pós-mortalidade de diversas formas, sendo com armas de fogo, facas, venenos, luta corporal. Na era da pós-mortalidade a morte natural já não existe mais. As pessoas conseguiram romper a barreira de sentir medo de doenças, de perder pessoas já que agora a regra é que qualquer acidente que leve a pessoa para a morte a faça ser revivida. A única morte certa é quando um ceifador cumpra a sua meta e a escolha de alguma forma.

A Nuvem-Cúmulo é a governadora de tudo. Na verdade não existe nenhuma modalidade de governo. Ela é somente quem cuida de tudo, quem conhece tudo e quem sabe de tudo. Quem autoriza e aceita o que acontece no mundo. Não deixa acontecer falta de comida, poluição, violência ou qualquer coisa ruim do mundo antigo.

Citra e Rowan são dois adolescentes que vivem normalmente no novo mundo. Logicamente não são os mais populares na escola, mas sempre possuíram boas intenções. E é por esta razão que o Ceifador Faraday os escolheu para serem treinados por um ano para que após este tempo um deles seja escolhido a se tornar um novo Ceifador.

A questão é que apesar de A Ceifa ter sido criada para ter uma moral elevada e colocar a ordem entre a população mundial, muitos ceifadores querem ganhar com o seu poder. Como eles podem dar imunidade para as pessoas por um ano, são agraciados por bajulações, dinheiro e muitos presentes. E alguns deles querem mais do que isto. Querem poder matar pessoas sem cotas, querem mudar o sistema.

Assim, a mudança entre os ceifadores, a disputa entre Citra e Rowan, o mistério envolto sobre o desaparecimento de um ceifador importante e o interesse das pessoas comuns vai tornar tudo uma intriga real como se em um mundo cheio de prosperidade estivesse prestes a ruir novamente.


Autor: Neal Shusterman
Título Original: Scythe #1
ISBN: 9788555340352
Páginas: 448
Ano: 2017
Gênero: Fantasia
Editora: Seguinte





 

Para quem não conhece o autor Neal Shusterman eu posso dizer que me apaixonei pela escrita dele inicialmente pela saga Fragmentados publicada pela editora Novo Conceito. Agora com a publicação da saga O Ceifador a fama sobre a questão do autor realmente saber escrever uma história de fantasia se torna mais do que verdadeira. É impossível começar a ler e não gostar. As páginas passam tão rapidamente que eu nem sequer percebo que o tempo passa. É uma obra que dá vontade de ler um livro após o outro.

O mais interessante sobre a questão de O Ceifador inicialmente é que ele cria um mundo onde não há mais mortes naturais, não há mais violência, perigos, falta de comida, poluição, guerras, pobreza ou qualquer condição ruim que enfrentamos hoje. E é com isto que o leitor consegue parar e pensar como seria viver em um lugar deste tipo, onde a única coisa que amedronta de verdade é a de ser coletado por algum Ceifador.

Há também o detalhe da imortalidade. Ninguém morre mesmo querendo. Se a pessoa sofrer um acidente ou tentar se matar, ela é revivida sempre. Não sente alguma dor ou sofre de qualquer sintoma pois em seu sangue e corpo existem anticorpos e anestésicos que tratam a dor e qualquer machucado. É como viver sem algum tipo de motivação. Há a renovação de idade para quem quiser voltar a ser jovem até os vinte e um anos de idade, mesmo que já tenha mais de cem anos. 

E é neste paralelo que Neal Shusterman vai criar um ambiente e uma história incrível, com uma forma de fazer pensar diferente, da mesma forma que fez com a saga Fragmentados. É impossível não pensar se é desejável viver no mundo da mesma forma como ele criou ou se é melhor continuar a viver em um mundo como o nosso.

Será que ser um Ceifador é algo importante ou até mesmo desejado? Será que é correto a pessoa que deseja morrer não ter esta opção? É uma influência de ideias tão grande que ler este livro transforma as ideias em um borbulhão de pensamentos. Os capítulos são ordenados pela visão de Citra e pela visão de Rowan, cada um com um caráter diferente e conforme eles vão sendo moldados, cada um vai tendo uma perspectiva diferente ao mesmo tempo em que cada um também vai tendo a personalidade do treinador.

O segundo volume está previsto para ser publicado lá fora no dia vinte e um de novembro e eu já espero ansiosamente pela publicação aqui no Brasil. O final deste primeiro livro termina de uma maneira que causa uma ansiosidade sem fim e ficar esperando tanto tempo é como esperar um seriado por anos. Mas a boa notícia é que esta saga está sendo transformada em filme e espero que não me decepcione.

Pelo que dá para ver com as obras do autor, tem tudo para causar orgulho aos fãs. Pelo menos eu coloco minha mão no fogo ao que li até agora. Uma fantasia completamente perfeita!