Rosanna Menici vive em Nápoles na Itália, com sua mãe, pai, irmã Carlotta e irmão Luca. Eles são donos de um pequeno restaurante e desde cedo ela ajuda a servir as mesas enquanto seus irmãos ajudam na cozinha. O trabalho árduo é necessário para manter o sustento da família, mesmo que não seja o desejo para Rosanna. 

No ano de 1966 o destino deu uma pequena reviravolta e foi quando em uma janta que a sua família deu um jantar em comemoração ao aniversário de casamento para um casal de amigos que Rosanna, agora com onze anos, teve a sua voz conhecida por muitas pessoas ao cantar para o público presente. E foi neste momento também que conheceu Roberto Rossini, filho do casal que estava aniversariando e que estudava canto, já quase se formando. Claro que Roberto era bem mais velho que Rosanna, mas naquele momento ela entendeu que aquele seria o homem com quem ela se casaria.

Com o passar do tempo Rosanna com a ajuda do irmão Luca, conseguiu frequentar aulas de canto e após diversos anos já estava preparada para enfrentar um novo desafio. Desta vez ela precisava ir para um novo patamar, para Milão onde com sorte conseguiu uma vaga para estudar em um dos maiores colégios do mundo para cantores de ópera, o Scala de Milão. Agora ela morava em uma nova cidade com seu irmão Luca e frequentava um lugar onde com o futuro poderia se tornar uma grande cantora de ópera. Seus pais e sua irmã haviam ficado para trás, mas apoiavam seu sonho completamente.

Aos poucos tudo começava a entrar nos eixos. Rosanna encantava a todos com sua voz e tinha a certeza de que seria uma grande voz no mundo inteiro. Até que seu tutor precisava urgente de uma soprano, sendo que Rosanna estava somente com vinte e um anos e para ele, ela era jovem demais para encarar a fama, mas teve que ceder pelo bem da Scala de Milão. E quando Rosanna estreou nos palcos junto com Roberto Rossini, o público foi ao delírio. Foram ingressos e mais ingressos vendidos e depois disso a fama veio de forma incondicional.

Agora o mundo inteiro queria ouvir aquela bela voz, a única que não caia no encanto do sedutor Roberto Rossini, que encantava mas também magoava todas as mulheres com quem ficava. Mas isto durou pouco tempo. Na primeira viagem e apresentação que eles tiveram em Londres, eles se apaixonaram e tão rapidamente se casaram. O grande problema era que Roberto Rossini tinha alguns segredos e vários problemas e jamais contara para Rosanna e agora eles jamais poderiam voltar para a Itália novamente.

Um mundo de sonhos, poder e obsessão começava com aquele amor doentio e mesmo com o dueto inseparável das vozes dos dois, logo tudo mudaria.


Estava pensando agora nos romances que deixei de ler este mês, e veio a novidade dos lançamentos da Harlequin com a super surpresa da autora querida que eu acho o máximo, a Sherryl Woods. Adoro os livros dela que são sempre cheios de uma doçura sem fim. E para ilustrar tudo isto, vou mostrar mais o que a editora trouxe para vocês:


SINTONIA DE CORAÇÕES
Sherryl Woods

Pegue uma dose de Maggie D’Angelo, a crítica culinária que nunca teve um relacionamento sério, e adicione Rick Flannery, um lindo fotógrafo determinado a seduzi-la. Misture tudo e acrescente irmãs intrometidas que acham que ele é o homem perfeito para apimentar a vida de Maggie. 
Apesar da reputação dele ter deixado um gosto amargo na boca de Maggie, o que sentem um pelo outro é muito mais do que apenas atração. 
Ela teme que essa receita desande e faça uma verdadeira bagunça em seu mundo metódico. Contudo, Rick está disposto a correr o risco para conseguir o resultado mais delicioso de todos: a conquista do verdadeiro amor.



O RETORNO DO VIKING
Michele Styles

Kara agradeceu aos deuses quando foi desposada por Ash Hringson. Porém, esse destemido guerreiro estava desaparecido havia tanto tempo que a ela restara apenas boas lembranças.
Agora, Kara precisa se casar novamente para garantir o futuro de seu filho. Contudo, no dia da cerimônia, o heroico conquistador retorna e é recebido por suspiros de horror e de surpresa. 
Afinal, todos acreditavam que Ash morrera… Mas aos olhos repletos de desejo de Kara, ele parece tão lindo e sensual quanto no dia em que partira… E também nada feliz por sua bela esposa estar prestes a entregar-se a outro homem.


Começo a escrever sobre esta série com o coração acelerado de tanta emoção. Logicamente como uma boa pessoa que adora descartar um pouco da vida social, eu tenho uma lista gigantesca de seriados para colocar em dia, mas quando aparecem novas sugestões, eu não deixo de tentar reajustar o tempo em que cada seriado está na sua pausa para colocar outras em andamento. É basicamente o que aconteceu com Penny Dreadful.

Eu fui fisgada de uma forma tão completa que para explicar tudo isto achei melhor colocar os motivos pelos quais você deve se ater e se jogar nesta história de terror e fantasia e talvez chegar ao mesmo patamar de êxtase que eu estou no momento. Eis as cinco razões para assistir e amar Penny Dreadful:


O seriado é do gênero de terror e fantasia e se passa na Londres da época vitoriana, mais exatamente em 1891. Claro que aos poucos o tempo vai retrocedendo em alguns episódios para mostrar o passado dos personagens, mas nenhum deles se volta antes deste tempo.
A foto acima mostra um mapa da cidade e a localização da moradia de alguns dos principais personagens, já que assim dá para ter uma noção mais exata da distância em que cada coisa acontece. Nunca fui muito fiel aos contos desta época, mas me apaixonei completamente pela forma como eles utilizam os personagens. Temos personagens como Dorian Gray, de O retrato de Dorian Gray, livro escrito por Oscar Wilde, Van Helsing, retratando a questão do vampiro, Dr. Victor Frankestein e as obras que ele criou e outras como bruxas, lobisomens, Jack, o Estripador.




Acredito que os produtores da série acertaram em cheio ao selecionar os personagens. Confesso que só conhecia dois dos atores, e como o seriado se passa em Londres, a tendência de que os personagens sejam ingleses pela questão do sotaque, é bem maior. E isso me deixa feliz porque toda a maravilha de interpretação que temos neste seriado se dá exclusivamente pela demonstração de atuação, já que muitas vezes em que há fatores que não precisam da utilização de efeitos visuais, os atores conseguem mostrar pela atuação o que muitas vezes no cinema o que um efeito faria.

Eva Green é a chamada geral. Como a Srta. Vanessa Ives, ela segura a personagem muito melhor do que algumas ganhadoras de Oscar. Vanessa Ives sofre de uma maldição bastante complexa e precisa lidar com seus medos e problemas o tempo todo o que resulta em uma atuação que muitas vezes dá medo e muitas outras fascina. A sua expressão é um mérito à parte.

Também tem Josh Harnett como Sr. Ethan Charles, um atirador que guarda segredos após ter ficado um tempo na América. Ele é como uma segunda mão para Vanessa Ives e ao mesmo tempo em que parece fraco para alguns é extremamente forte e sedutor.

Não dá para deixar de fora os atores que interpretam Sir Malcom, que é por onde tudo começa, já que ele busca sua filha que sumiu e está perdida para um monstro. Não posso detalhar mais a questão pois a trama envolve diversos atores.

Nisso também dá para colocar como magnífica a atuação de Victor Frankestein e Jonh Clare. Criador e criatura que se odeiam como a forma de que tudo aconteceu e aos poucos a forma de como as coisas vão mudando. O ator que interpreta a criatura levou prêmio de melhor ator coadjuvante e não é para menos.

O conjunto todo da obra, tanto com os personagens principais quanto os secundários são perfeitos. Teve um ou outro ator que achei que não parecia condizente com o papel, mas em relação ao resto o magnetismo é um brilho aos olhos.


Parece fácil para quem faz muitos filmes recriar todo o cenário de uma Londres e as cidades em volta dela em um século onde as coisas começavam a tomar forma de máquinas e tudo era mais antigo.

A fotografia do seriado me faz ver o quanto eu achava que sabia sobre a grande cidade e no fim não sabia absolutamente nada porque é tudo bastante diferente. Desde as ruas, as casas, os carros utilizados, os métodos científicos e medicinais, tudo é constantemente mostrado.

Como eu leio muitos romances de época amo ver como tudo agora se encaixa mais perfeitamente nas narrativas e como tudo é tão cinza e parece tão frio sempre com a neve.


Já pode desconsiderar a questão de que cada capítulo conte uma história e finalize naquele mesmo capítulo. Não é assim que funciona e o que eu pensava no início também. O seriado vai contando diversos contos baseados na época ao longo da temporada, sendo que todos eles estão de alguma forma interligados e aos poucos os mistérios e segredos vão sendo revelados. É uma história longa e que vai tendo mais e mais inserção de conteúdo.


Jamais poderia deixar de colocar esta opção. Sou apaixonada pelas vestimentas da época, tanto dos homens quanto das mulheres. Lógico que dá para ver a diferença das roupas entre as classes sociais e o cuidado que os criadores tem com esta parte é bastante impecável. Há cenas em que eles estão em lojas de confecção de roupas e aparecem diversos modelos. Eu me encantei muito com este momento. Cada personagem tem um estilo de se vestir e conforme vão mudando também muda este ponto.

Episódios: 27
Tempo duração: 50 minutos
Temporadas: 3
Estado: Finalizada (2016)
Netflix: Disponível duas temporadas


Espero que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre este seriado e que tenha curiosidade de conhecer um pouco mais sobre os personagens e suas histórias. Eu estou na metade da segunda temporada e logo termino toda a série.

Se já conhece, deixe sua opinião!




Sabe aquele momento em que você olha para seus livros amados e muito queridos, sim, amamos demais nossos protegidos, e percebe que tem que colocar eles em um lugar especial e de preferência cheio de estilo? 

Quantas e quantas vezes já me peguei pensando em criar uma biblioteca gigante em um só quarto meu ou invejar em fotos ou filmes estantes de livros com coleções lindas, livros de capa dura ou até mesmo livros que já li e tenho guardado? 

Sempre que converso com minhas amigas e amigos que estão neste mundo literário ouço aquela frase: "Preciso de mais lugar para guardar meus livros!" ou "Preciso de uma nova estante!".

É por estas e por outras razões que precisei fazer este post. Nem sempre temos informações certas sobre como ter uma estante que caiba certinho em um ambiente de nossa casa ou então como podemos imaginar como ela vai ficar depois de escolher o melhor modelo, cor e design. E vai que eu acabe escolhendo algo que depois não fique legal e do jeito que eu queria? E mesmo que meus livros estejam todos protegidos, não vai ficar tão bonito quanto eu sonhei.

É por esta razão que depois que você assistir a este vídeo com uma dica bem legal que eu dei, você vai ver como é fácil criar um espaço não só na sua imaginação, mas também com todas as informações que você possui, escolhendo o melhor ambiente da sua casa.

Dá só uma olhada:



Viu como é fácil ter sua própria estante?

Eu mostrei aqui como fazer o seu cantinho de forma rápida e aqui abaixo vou mostrar alguns modelos que a Politorno tem disponíveis, criando assim algumas ideias para o ambiente que você tem na sua casa. 

 

Estes são só alguns modelos e no site da Politorno dá para encontrar muitas mais opções.

Você também pode baixar o e-book do Mooble, que é a ferramenta que eu mostrei neste vídeo, para que possa entender melhor o passo-a-passo da criação do seu ambiente para a sua estante. este está disponível neste link aqui (Mooble).

E pode ir escolhendo a sua opção que eu vou trazer a minha estante linda e toda decorada para você ver como ficou e perceber que é só com o toque do mouse e algumas instruções e tudo pode chegar bem rapidinho para você aí, hein! Fica ligada!





Jessie Holmes tem dezesseis anos e conta os dias desde a perda de sua mãe para o câncer. Morava em Chicago e tem Scarlett como sua melhor amiga. Estudava em um colégio em que não era nem uma nerd e nem uma pessoa super popular, mas nem por isto significava que passava por alguma vergonha ou sofria algum tipo de bullying. Isto até seu pai conhecer uma nova mulher e decidir casar-se com ela sem consultar a sua filha e de repente toda sua vida ficaria para trás e iria para a Califórnia.

Agora tudo parecia enorme demais. Rachel, a nova mulher de seu pai, era rica. Rica mesmo, com uma mansão gigante, um filho que não parecia muito querido e agradável, já que também tinha perdido seu pai e diversos empregados que cuidavam de todo aquele lugar. Mesmo assim Jessie não via mais seu pai e nem sequer se sentia em casa, já que seu quarto era um lugar estranho até para ela. E o pior de tudo era a nova escola.

A Wood Valley  é um colégio de gente rica. Meninas lindas e magras, garotos sarados que malham. Na verdade este é o teor da Califórnia. Já era um absurdo Jessie ter que aceitar que Rachel pagasse seu novo colégio e agora enfrentar o ensino médio em um lugar em que não se conhece ninguém, é o pior pesadelo. O primeiro dia foi um mar de piadas e Jessie imaginou que nem conseguiria sobreviver naquele tipo de matadouro. 

Quando estava em casa, do nada, recebeu um e-mail de uma pessoa denominada Alguém Ninguém. Jessie considerou ser algum tipo de piada para iniciantes, mas esta pessoa começou a dar dicas de como ela poderia viver melhor e explicar como eram as regras naquele colégio tão estranho. E assim, aos poucos, a conversa virou diária e uma amizade surgiu, mesmo ela nunca sabendo quem era a pessoa com quem estava conversando.

Aos poucos Jessie vai se adaptando e conhecendo pessoas. Mesmo que sua vida não seja o que ela deseja e que sua dor pela perda de sua mãe a falta que a ausência de seu pai seja enorme, ela consegue encontrar um trabalho na livraria Atenção, Lombadas! e enfrentar um dia após o outro até perceber que este Alguém Ninguém é a pessoa que ela mais deseja encontrar.


Autora: Julie Buxbaum
Título Original: Tell me three things
ISBN: 9788580415483
Páginas: 288
Ano: 2016
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arqueiro






 


Sempre que me encanto por uma capa preciso falar sobre ela pois é como se faltasse um pedaço de uma parte crítica se eu não a citasse. Quando você lê a obra por completo consegue entender que a capa que a Arqueiro selecionou foi muito perfeita já que na obra a personagem sempre cita com o Alguém Ninguém três coisas sobre ela e vice-versa e então a capa nacional consegue mostrar todas as faces de Jessie e do personagem com quem ela troca estas mensagens. Além de ter um tom de rosa forte que chama a atenção e ser em um estilo parece que emborrachado.

A personagem de Jessie é uma adolescente de dezesseis anos e quando muitas leitoras focam nisso já começam a pensar que pode ser um fator negativo, sendo que eu mesma muitas vezes já pensei assim, pois dependendo de como a personagem é inserida na história, fica parecendo uma garotinha mimada e chata. Mas Jessie, não. Não conhecia a escrita de Julie Buxbaum e a surpresa já vem logo nos primeiros capítulos.

Li muitos livros em que as pessoas tem problemas em iniciar o ensino médio. Ok, eu concordo. Parece muito com uma selva e neste não foi diferente, mas a verdade é que a autora transforma Jessie em uma personagem mais substancial, mais sentimental que passa pela perda de sua mãe e depois se vê obrigada a deixar para trás todas as suas lembranças de onde sempre morou para um local totalmente novo. E mesmo assim ela não se torna uma garota mimada e amarga e sim cheia de reflexões e tentando compreender o que acontece à sua volta.

Jessie é aquele tipo de menina que você vai querer fazer amizade. E também vai desejar fazer amizade com alguns personagens secundários que vão aparecer na obra. Não dá para enganar e dizer que não vai ter aqueles tipos que são típicos de livros assim: patricinhas, garotos bonitinhos que todos amam, muita moda e por aí vai. Claro que vai ter isto tudo, mas o referencial aqui é mais o amor envolvido em todas as ações do que a futilidade da riqueza para alguns.

A autora soube abordar de forma até engraçada algumas dúvidas existenciais dos adolescentes. Conforme foi passando cada capítulo eu ia me apegando àquele cenário todo e pensando o quanto a Jessie amadurecia e o quanto ela precisava de apoio ao mesmo tempo. É como você ler um diário e ver que também existem pessoas que estão ali para ajudar.

Tem momentos de descrição e narrativa, tem momentos em que as páginas são de troca de mensagens entre Jessie e o amigo secreto ou entre sua amiga Scarlett. É um livro muito amorzinho que vai fazer você se apaixonar.  Se alguém encontrar a Jessi por aí, favor dizer que eu adoraria ser amiga dela!








Para quem curte os livros da editora Sextante, que são sempre muito cheios de espiritualidade, motivação e dicas de culinária e como investir o seu dindin, pode ficar tranquilo porque eu vou trazer os lançamentos do mês para você conhecer um pouco mais sobre cada livro e, claro, dar aquela pequena dose de vontade em lê-los!


EU SOU AS ESCOLHAS QUE FAÇO
Elle Luna
Há dois caminhos na vida: o caminho da segurança e o da paixão. Sempre encontramos essa encruzilhada. E, todos os dias, fazemos uma escolha. Que escolha você tem feito?
Cada um de nós tem um potencial único que nos foi dado ao nascer, mas se vamos cultivá-lo ou não depende apenas de nós mesmos. Em seu sentido mais puro, a paixão é a razão por estarmos aqui – e escolher segui-la é a jornada mais importante da nossa vida.

DIÁRIO DE UM ZUMBI DE MINECRAFT 7 
 UMA FAMÍLIA HORRIPILANTE
A cada cem anos, uma horda de zumbis se reúne para provocar o caos. Um ataque surpresa? Não! É a reunião da família Zumbi!  Matusalém Zumbi, o tatatatatatataravô do zumbi, vai completar 1.000 aninhos!
Para comemorar essa data tão especial, a família inteira vai se encontrar no Grande Cânion Zumbi. Só que as coisas nunca são fáceis para o nosso amigo e, depois de uma confusão, o zumbi ficará perdido no meio do nada.
Pelo menos ele não estará sozinho. Com a ajuda de Piggy, Steve e o irmão caçula, o zumbi terá que enfrentar muitos perigos para voltar para sua família. Será que eles vão conseguir sobreviver à maior aventura de suas vidas?

NO MEIO DO CAMINHO TINHA UM AMOR
Matheus Rocha


Quem disse que sonhar com o príncipe encantado é errado? 
Na realidade estamos enfrentando uma pequena briga entre ideias de que as mulheres precisam encarar a verdade de que o amor é algo que as torna felizes, sim, mas que não podem mais sonhar com aquilo que sempre sonharam. Aquele tanto que pode gerar uma ideia de um namoro ideal, de um companheiro ideal, de uma amizade sincera e concreta, de uma festa de casamento ou filhos se eles desejarem.

A criação ou a imposição da ideia agora é de que estas coisa talvez podem acontecer mas como tudo está muito feminista, a mulher deve aceitar o fato de que se o relacionamento vier com um carinho e um pouco de amizade já o bastante, tendo em vista que os homens nem sempre são o que as outras mulheres esperam para elas ou então porque muitas amigas estão solteiras ou separadas de um relacionamento ao qual não deu certo para elas. O correto então é esperar menos do amor do que ele realmente deve ser.

E é este contexto que é errado. Realmente não podemos tentar mudar ninguém e também não devemos nos mudar para tentar agradar a outra pessoa. Porque de certa forma isto com o tempo acaba afetando e entristecendo aquilo que deixamos de fazer. Não há porque deixar de ver filmes que se ama porque a outra pessoa não gosta, ou deixar de visitar suas amigas porque ele não acha necessário. Tudo isto pode ser legal quando se está em um início de namoro, mas depois isto começa a faltar e a trazer tristeza, por isto sempre tente não mudar e aceitar a pessoa como ela é.

Sempre fui uma pessoa carinhosa e que gosta de estar ao lado de quem escolhi para gostar. E por muitas vezes aceitei menos do que deveria por achar que seria o necessário para mim. E é aí que o erro vem e acabasse por perceber que não é assim que teremos alguém ideal ao nosso lado.
Se a pessoa não faz o estilo carinhosa, se não faz o estilo que gosta de estar junto o tempo todo, uma pessoa que liga para você para dar boa noite ou faz coisas das quais você sempre fez, você vai se sentir carente. Vai começar a se sentir sozinha e vai achar que a culpa é sua. Engano seu achar isso.

Ninguém é perfeito e é sempre necessário um tempo de adaptação e conhecimento um do outro. Mas quando você percebe que este outro não é o que você deseja e que não vai ser feliz, não há porque ficar batendo em teclas desnecessariamente. É você tentando fazer algo dar certo por teimosia, porque esta pessoa tem aquele jeito e não é o seu jeito ou a sua forma que irá mudá-lo. Não adianta colocar na sua cabeça aquela questão: "mas por mim ele mudará", quando ele já passou do momento de querer se alterar. É melhor aceitar o fato de que esta pessoa não é o real príncipe e tentar novamente.



Os primeiros amores são os mais fáceis, até porque entendemos melhor o que acontece conosco. Mas não é porque é o primeiro amor que vai durar para sempre. E outros vão vir. E não é porque vai gostar de mais um ou de dois que eles vão ser os pares perfeitos. Se você gosta de ser surpreendida com flores, se gosta de passear ao sol no fim de semana, procure alguém que faça o mesmo. É mais fácil ter alguém que te faça feliz do que você tentar lutar com alguém que não queira o que você quer. 

Pode ser difícil. Em uma sociedade em que tudo está tão corriqueiro e as coisas vão mais para o sexual do que para o carinho e o apego, enfrentar este desafio é um pouco mais complicado, mas não impossível. 

Pare de sofrer buscando quem não quer fazer concessões. A carência é uma arma letal que nos faz aceitar qualquer pessoa. Aprenda primeiro a lidar com ela para que quando você olhar alguém e este sorrir você não ache que ele seja o cara perfeito. Aprenda primeiro a conseguir estar sozinha. Você pode viver sozinha, sim. Acredite nisto. E depois não abrirá mais mão do que pode ser simples para você, mas para o outro pode ser como matar alguém.

Jamais aceite menos do que você merece.





ESTA RESENHA PODE CONTER SPOILER DO PRIMEIRO LIVRO

Depois de Vivian ter conseguido encontrar o que precisava e ter descoberto muitas coisas, inclusive a farsa que a Igreja Americana estava fazendo com os crentes e com toda a história sobre o apocalipse, ela e sua amiga Harp foram em busca de sua mãe. Agora elas estavam sendo caçadas e seus rostos estavam em todos os lugares. Não bastasse ter descoberto toda a verdade, Vivian também perdeu Peter, o seu quase namorado que tinha participado com elas durante todo este tempo.

Elas precisavam fugir já que agora era uma questão de tempo até serem capturadas e presas por qualquer fiel ou maluco que precisasse do dinheiro oferecido pela Igreja. Mas o que Vivian não sabia é que também havia um grupo que iria protegê-las e que estava disposto a acabar com os tais anjos que formavam toda a corporação, mesmo que isto significasse matar pessoas inocentes. 

Amparadas pelo grupo de rebeldes, agora Vivian tentava limpar sua imagem através de um site com as verdadeiras histórias e os acontecimentos, ao mesmo tempo em que levava informações reais para as ações do grupo. O que eles sabiam era que todos os envolvidos estavam em um só lugar e que aquele local precisava ser bombardeado. O problema porém é que Vivian também descobriu que Peter estava sendo usado como isca para que as pessoas acreditassem que ele era o novo escolhido para a palavra da Igreja e que ele seria um dos alvos do atentado.

Movida pelo sentimento que tinha por Peter, pelo sentimento que tinha pelas pessoas inocentes e pelo sentimento dentro de si, Vivian vai tentar descobrir o que fazer mediante ao grupo rebelde que pode acabar de vez com a farsa do apocalipse sem prejudicar tanta gente ao mesmo tempo em que tenta não perder o amor das pessoas ao seu redor.



Adam Price mora em uma cidade de New Jersey que é bastante diferenciada pelo poder aquisitivo das pessoas, onde as mães cuidam dos filhos, malham, cuidam das casas e os maridos cuidam de seus pomposos nomes e contas bancárias. É um lugar perfeito para cuidar da família e provavelmente quem nasce ali já vai ficar ali para o resto da vida.

Corinne é a esposa por quem Adam se apaixonou muito facilmente. Agora que chegaram aos quarenta anos e com dois filhos já adolescentes, tudo o que querem é curtir a vida e aproveitar o momento do casamento. Corinne é muito dedicada em sua vida de professora e não perde nenhum dia de trabalho e também é conselheira do time de lacrosse da cidade. Tudo que uma família perfeita pode parecer.

Um dia quando Corinne estava em uma viagem e Adam precisou tomar seu lugar em uma reunião do lacrosse, um estranho simplesmente chegou próximo a ele no bar e disse que sua esposa estava mentindo para ele. De início Adam achou que era nada mais do que algum louco que queria perturbar sua paz, até que o estranho começou a dar detalhes sobre a vida dela e o fez perceber que poderia encontrar a real verdade por trás da máscara de felicidade do casal.

Quando Adam vai atrás das pistas que o estranho sugeriu, começa a encontrar a verdade que jamais imaginaria que sua esposa fosse capaz de fazer. E pior do que isto, quando resolve confrontar sua esposa ela some dizendo que vai voltar e quando Adam percebe que talvez ela esteja mais encrencada do que parecia e vai atrás de pistas noas, um mundo de mentiras e crimes é jogado em cima dele, colocando em perigo sua família, seus vizinhos e a ele mesmo.

Você já parou para pensar que muitos segredos que esconde podem servir de chantagem para alguém?


Autor: Harlan Coben
Título Original: The Stranger
ISBN: 9788580415711
Páginas: 304
Ano: 2016
Gênero:  Ficção / Thriller / Suspense
Editora: Arqueiro







 

Fazia tempo que não voltava ao mundo de um doa melhores autores de suspense. O último livro que li foi Seis Anos Depois e na verdade foi o único dele. Até me deparar com a instigante história de Não Fale com Estranhos. Pela sinopse fiquei em dúvida se poderia ser um livro como outros que eu lia, com estilo romance policial ou alguma história mais fadada ao comodismo de clichê, mas precisei me conter de alegria com o início da leitura em que cada final de capítulo eu ficava cada vez mais curiosa com o que viria a seguir.

A questão principal é de um estranho que aborda pessoas fazendo com que elas desconfiem de alguém de seu convívio por algum motivo. Muitas vezes por uma questão de chantagem, já que este segredo que é contado provavelmente vai destruir de alguma forma a vida desta pessoa ou da pessoa envolvida. Isto parece normal até então. Mas o legal é a forma como isto acontece e como você vai ligar os pontos de que você, como leitor, pode cair de forma muito fácil em um emaranhado de tragédias facilmente também.

Isso mesmo. Harlan Coben utilizou uma forma muito real de colocar neste livro um ato que é utilizado no nosso dia a dia e que muitos temes mas também não tem razão para saber se vai acontecer ou não. A utilização da família do personagem de Adam Price eu acredito que tenha sido mais para um golpe inicial na história para que depois o personagem pudesse sondar mais a fundo todo o acontecido e aí sim incluir muitos outros personagens que vão dar vazão ao medo e a outros sentimentos.

A verdade é: em quem você realmente acha que pode confiar? Esta é a jogada. Uma luta entre a moral e os bons costumes, por assim dizer, faz com que um jogo de gato e rato e detalhes sórdidos crie uma narrativa aflitiva tanto para quem está envolvido quanto para quem está só olhando de longe. 

O final, preciso dizer, foi megamente inesperado. Lógico que fiquei feliz com o resultado, mas com tantas idas e vindas de personagens e tantos desejos diferenciados, o final foi um resultado muito bem trabalhado de Harlan e aposto que se alguém conseguir adivinhar o que acontece é porque está 100% conectado com o autor. 

Neste momento em que escrevo esta resenha e talvez no momento em que você está lendo eu faço a seguinte pergunta: você sabe quem está olhando você? Então olhe em volta porque um estranho pode mudar tudo a qualquer momento.



Este post pode parecer e acredito que até vai ser mais um daqueles textos que milhares de pessoas escrevem em blogs e redes sociais pelo mundo afora. Sim, pode ser sim. O que não faz nenhum diferença no meu modo de pensar e no meu modo de agir e também de certa forma depende de você em seguir adiante ou parar por aqui na leitura.

A verdade é que não importa quantas mil pessoas escrevam sobre um mesmo tema diariamente, isto raramente faz com que uma pessoa mude o tipo de pensamento que ela tem sobre certo fato ou questão, muitas vezes porque já tem um pensamento enraizado por crenças ou até mesmo porque foi criado desta forma, os motivos podem ser vários, o que de nenhum forma há como criar desculpas para que uma pessoa tenha o direito de subjulgar ou humilhar a outra.

Ontem e no sábado, especificamente, um vídeo que foi ao ar e que posto abaixo fez com que meu coração se condoesse e que eu chorasse. Lógico que não foi somente este vídeo que me fez chorar. Lógico que a gente costuma chorar com músicas, filmes e vídeos deste teor, mas em contrapartida quando a realidade bate na sua cara e mostra um tipo de preconceito que você não pode fugir devido a estar em uma sociedade em que pessoas se acham superiores às outras, a dor se torna maior pelo fato de que mesmo você não tendo aquele tipo de preconceito sabe que pessoas sofrem todos os dias por aquilo que nunca tiveram o mínimo de culpa.



Lembro que na minha infância eu tive uma melhor amiga que era negra e que para mim isto nunca foi fato diferencial. Tanto que ela era a minha melhor amiga e vivíamos sempre juntas. Um certo dia na frente do prédio dela estavam três jovens brancos que a cercaram e começaram a insultá-la de diversas formas. Não sei dizer muito bem o que aconteceu porque a lembrança é vaga, mas sei que era um caso enorme de racismo porque o irmão dela pediu que ela entrasse em casa e tomou o lugar dela naquela humilhação. Os jovens então pediam para que ele fizesse as coisas mais absurdas como lamber o portão, ou beijar a calçada. Lógico que estas cenas duraram pouco até que vizinhos se intrometessem, mas não lembro se a polícia foi acionada. Eu devia ter cerca de uns 8 anos e assisti de longe porque estava na janela do meu quarto. Naquela época eu não sabia o que acontecia e hoje se me deparasse com este fato, eu jamais aceitaria algo assim.

Não foi só isto que presenciei. Um dia parada em frente ao supermercado com meu cachorro, uma senhora estava aguardando a moça que cuidava dela, que era negra, ir até o supermercado. Uma senhora bem idosa, mas que puxou assunto comigo e me disse que ela morava com esta moça e que ela dizia ser enfermeira durante a noite e de dia morava com ela, mas que ela não acreditava nisto porque negros não poderiam trabalhar em coisas assim. Que no mínimo ela devia trabalhar sendo faxineira. Nesta vez eu reagi. Por mais educação que eu tivesse, precisei lembrar que mesmo sendo idosa e talvez acostumada com uma sociedade branca, lembrei a ela que ela nada tinha de diferente daquela moça e que até ela era pior em estar fazendo aquele tipo de comentário. Mas sei que ela foi criada assim e que na mente dela não existiam negros com potencial para ser grandes. 



Hoje minha consciência é plena de que todos tem algum tipo de preconceito. Não importa qual o tipo, mas ninguém merece ser exposto ao ridículo por sua cor de pele, seu jeito de falar, de se vestir, de seu físico. Ser branco ou negro, ou mameluco ou índio ou de qualquer cor ou raça não vai diferenciar em nada. O que diferencia é a forma como você pensa que é melhor do que os outros. O seu caráter.

Não seja alguém que você não quer ver no próximo. Seja o melhor possível e lute para o melhor. Nunca pense que você pode fazer porque o outro fez porque assim nada muda. Não ria dos outros ou ensine seus próximos a isto. Brincadeira é engraçado quando todos riem e não quando um ri e o outro chora.

Então, pense como criança que não vê a maldade e só a igualdade. Seja um igual sempre.