Este post vai parecer uma coisa boba para muita gente, mas para mim vai servir como um grande desabafo. Sempre imagino como os animais servem como um incentivo em nossas vidas, como trazem alegria, carinho, amor e felicidade.

Já é mais do que comprovado que quem passa alguns minutos de seu dia com algum tipo de animal, não fica tão estressado e o nível de relaxamento só aumenta. Além de que animal não tem maldade no coração. Ele brinca, se diverte e se você for o dono dele e sair de casa, quando voltar vai ter ele esperando todo feliz por você, mesmo que nem sequer dê bola para ele por estar com o cansaço do dia.

Eu sou altamente apegada em animais, de qualquer tipo. Já tive gatos, hamsters e cachorro. Mas o mais especial foi este último cachorro que tive. Já tive uma cadela que era totalmente apegada a minha mãe então não era como se fosse realmente minha.

Mas esse cão me escolheu, nem sequer fui eu quem o escolhi. O engraçado é que foi em uma promoção onde eu podia comprar qualquer coisa e eu decidi que compraria um cachorro. E quando eles soltaram os cachorrinhos este veio diretamente na minha direção e começou a me lamber. Eu sabia que tinha nascido para mim.

E então ele se tornou um ser querido, calmo, brincalhão. Destruiu algumas almofadas, chinelos, cobertores e botas. Mas o amor incondicional não tem preço em relação a bens materiais. Ele sempre esteve ao meu lado e quando sabia que eu estava sofrendo por algo tentava de todas as maneiras ficar mais junto de mim.

Quando mais velhinho ele perdeu o movimento das patinhas traseiras, mas isso jamais seria um motivo para que deixar ele de lado. Aprendemos juntos a caminhar mais lentamente, a usar fraldinha e a brincar sem correr. Ele aprendeu que eu tinha depressão e que tinha momentos de maior tristeza.
E assim se passou quinze anos onde eu troquei muita coisa pelo amor de um cão. Preferi deixar de ir à festas para poder cuidar dele quando ele precisou. Passava as tardes no parque enquanto outros iam para postos beber.

E no início deste ano descobri que ele tinha vários tumores no corpo todo e que teria pouco tempo de vida. O médico dera 2 meses, mas ele viveu 9. A última semana foi a mais dolorida, mas jurei e prometi que não o deixaria sofrer e pedi para que os seres de luz o levassem sem sofrimento.

E então assim se foi o meu melhor amigo. O que me resta hoje é um dor profunda, porém sei que o amor que eu aprendi com ele é tão grande que posso repassar a outras pessoas facilmente e que lutei e fiz o meu melhor. O amor é um sentimento lindo e todas as pessoas e animais merecem isso. Claro que sinto a falta dele, mas ele fez o que precisava ser feito e agora sou uma pessoa muito melhor.

Então, se você tiver um animalzinho de estimação, viva o mais intensamente possível. Se não tem, ajude as ONGS que salvam estes serem especiais. Pois não há nada mais gratificante do que isto em nossa vida. Saber que fiz parte de uma vida de amor e fui muito amada é como me deixar sem palavras.

Amor.
Amar.
Ser amada.





Autora: Kate Morton
Título Original: The Forgotten Garden
Páginas: 496
Ano: 2018
Editora: Arqueiro

Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.
Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.
Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.
Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.

Nell ama sua família acima de tudo. Agora que está completando 21 anos de idade, está noiva e preparada para uma vida a dois, seu aniversário é uma comemoração gigantesca. Sua vida na Austrália é maravilhosa e seus pais e suas irmãs foi tudo o que ela sempre quis. Isto até o seu mundo ruir quando seu pai contou toda a verdade sobre a sua vida. A verdade que ela não conseguiu suportar. A verdade que destruiu tudo que ela construiu.

Eliza Makepeace perdeu sua mãe e seu pai. Agora vive em um pequeno quartinho junto de seu irmão e tem que trabalhar arduamente para pagar pela comida e pela estadia. Não que seja um bom lugar, mas se ela reclamar vai ser entregue para o tutelado e isso seria o maior pesadelo. Sua mãe era rica e decidiu se casar com um grande amor, mas o sonho durou pouco. 

"E, embora Cassandra não pudesse acreditar que alguma coisa fosse ficar bem, sentiu-se confortada pelas palavras de Nell. Algo na voz da avó sugeria que ela a compreendia. Que sabia como era assustador passar uma noite de tempestade, sozinha, em um lugar desconhecido." Pág. 47

Na mansão de Blackhurst na Cornualha, Rose vive com sua mãe Adeline e Linus, um pai que não se importa muito com sua única filha. Sua maior agonia foi ter que lidar com a fuga de Georgiana, sua irmã e ele não tê-la encontrado. Porém ele encontrou uma sobrinha e precisa trazê-la de volta ao lar, ao jardim onde sua mãe viveu e mostrar o mundo novamente belo.

Cassandra cresceu junto de sua avó, Nell. Sua mãe Lesley disse que um dia iria buscá-la, mas nunca mais apareceu. Depois de uma tragédia enorme ela aprendeu que era junto de sua avó que o amor a iria restaurar internamente. Mas sua avó tinha um segredo. Uma casa na Cornualha, uma carta e um livro. E agora que ela se fora não tinha como descobrir mais coisas. Seria necessário ir atrás de mais informações e decifrar o grande segredo da vida de sua avó.

"Só quando a porta se fechou atrás dela, Eliza viu que não estava sozinha. Sentado de frente para ela, no assento escuro, estava um homem que ela reconheceu. Um homem usando pincenê e um terno elegante. Sentiu o estômago se revirar. Soube na mesma hora que aquele era o homem mau sobre o qual sua mãe a tinha alertado e que precisava fugir. No entanto quando se virou para a porta, o homem mau bateu na divisória atrás dele e a carruagem partiu." Pág. 169

Para quem ainda não conhece Kate Morton, que teve o primeiro livro publicado aqui no Brasil pela Arqueiro com o nome de A Casa do Lago, ela tem experiência em escrever dramas voltados para o final do século XIX e o século XX. Digamos que ela sabe como colocar tudo em um papel e fazer mágica.

Em O Jardim Esquecido vamos conhecer três personagens diferentes com uma história entrelaçada. Primeiro Nell que vai mostrar desde sua infância até sua idade avançada, tudo o que ela viveu e o que aconteceu aos poucos com as descobertas que ela teve. Depois Cassandra, a neta de Nell, que enfrentou desafios e que aos poucos vai encontrando saídas para os traumas de sua infância. E por fim Eliza Makepeace e sua vida em Londres e na Cornualha.

 


O melhor é que tudo isto acontece em capítulos intercalados e em tempos diferentes que atravessam o tempo entre 1890 e 2005. E o que falar do cenário? Eu adoro conhecer mais dos países e das cidades. Então soube um pouco mais da Austrália e da Inglaterra no decorrer dos anos.

"Era um jardim murado. Cheio de mato, mas ainda belo. Alguém havia cuidado daquilo um dia. Dois caminhos - o que restara deles - se interligavam como o cadarço de uma sapatilha de dança. Árvores frutíferas tinham sido plantadas ao redor, e arames ziguezagueavam do topo de um muro para o topo de outro. Ramos de glicínia tinham se entrelaçado, formando uma espécia de cobertura." Pág. 286

E o melhor de tudo é o suspense. Se você ficar tentando adivinhar quem é que fez isso ou aquilo sempre vai chegar a uma conclusão precipitada. Eu pensei em cinco finais diferentes e mesmo assim não acertei. É disso que gosto nas obras da autora, ela sabe como conquistar e prender na leitura até a última página.

E na última página ela me deixou sem fôlego. Não consegui segurar a emoção, pois acredito que era tudo o que a personagem merecia. O que todos mereciam, na verdade. É uma história densa, cheia de conflitos, de traumas e de drama, mas que compensa por cada minuto.




Autora: Gayle Forman
Título Original: I Have Lost My Way
Páginas: 240
Ano: 2018
Editora: Arqueiro


Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu perdi o rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.

Freya é uma adolescente que já nasceu cantando, como diria o seu pai. Sua mãe e sua irmã nunca concordaram com esta questão, mas seu pai nunca deixou que ela desistisse de seu amor pela música. Sabrina, sua irmã parecia fazer de tudo para irritar e desagradar Freya e assim a fez perceber que ela não era a irmã amorosa que imaginava. Isto até seu pai decidir ir embora para sua terra natal e deixar Freya devastada.

Harun é muçulmano que mora em Nova Iorque. Sua família fora morar ali fazia algum tempo e conseguiu conquista seu espaço. Seus irmãos faziam alguma coisa errada aqui e ali, porém Harun era o filho perfeito que não queria que os pais se magoassem com nada. Mas Harun descobriu o amor em Jamie, um rapaz da faculdade que cursava e desde então lutava para contar aos pais a verdade a este respeito.

"Os três podem ser perfeitos desconhecidos, com vidas diferentes e problemas diferentes, mas ali, naquele consultório, estão medindo a tristeza da mesma forma. Estão medindo em perdas." Pág. 70

Nathaniel vive com sua mãe e seu pai em uma floresta no estado de Washington. Sua mãe sempre foi paciente com o pai e seu espírito aventureiro, até o dia em que o que eram flores se tornou a tormenta e ela decidiu partir. Nathaniel não quis deixar o pai, pois ele dizia que os dois formavam uma sociedade como o do Senhor dos Anéis. 

Freya não sabe o que aconteceu, mas do dia para a noite sua bela voz virou um disco arranhado. Prestes a finalizar seu álbum de estreia e virar finalmente uma grande estrela ala não consegue mais cantar e está desesperada. Harun está para viajar para seu país natal para encontrar uma esposa, porque não quer que seus pais descubram que ele é gay, mesmo amando demais James. Nathaniel está perdido no mundo e só quer ir até um ponto onde um dia disse que sonharia conhecer junto com seu pai.

E em um momento de pensamentos e reflexões os três irão se juntar e assim os destinos poderão provar que nem sempre finais são felizes, mas ao menos tudo tem solução.


" - Ele não devia te dispensar - prossegue Harun, num tom brusco e urgente. - Você precisa de mais tempo. Ele deveria te dar mais tempo. As pessoas têm que ser pacientes umas com as outras. Compreender que às vezes a situação sai dos trilhos, que certas coisas não podem ser apressadas. Que uma pessoa pressionada acaba cometendo erros." Pág. 136

Quem conhece os outros livros publicados pela Gayle entende que ela trabalha para um público jovem, aquelas pessoas que estão saindo da adolescência e entrando na fase adulta. É exatamente nesta fase que começam a acontecer muitas transformações relacionadas a mais responsabilidades em escolhas de vida, profissional e tudo o mais.

Gayle sempre escolhe falar sobre assuntos polêmicos, que façam o leitor refletir e encarar desafios e é isto que eu aprecio e leituras, que elas não sejam só páginas simples com histórias fúteis. Desta vez a autora conseguiu juntar três histórias diferentes com temas cotidianos onde os jovens sofrem com a questão de aceitação, perda e solidão.

Os capítulos são intercalados entre os personagens ao ponto que vamos conhecer cada um deles no presente, em que eles se encontram e no passado, contando aos poucos a vida de cada um de forma a conhecer como cada um foi parar naquele lugar e qual o motivo de estarem ali e o motivo do real sofrimento.



Se eu estivesse ouvindo a história da boca de alguém ia parecer somente algo corriqueiro e a Gayle conseguiu transformar em algo tão emotivo e sensível que me peguei em vários momentos querendo chorar ao me sentir na pele dos personagens. Nathaniel foi o personagem com quem mais me identifiquei. Saber que alguém possa passar por tantas situações e ao mesmo tempo resistir fez eu me recolher e querer um abraço.

É uma bela história que vai mostrar como a amizade é um marco importante, que mesmo desconhecidos são dignos de confiança e que nenhuma dor é diferente da outra porque somente quem sofre sabe a real dor.







"Duas semanas podem não parecer muito tempo, mas experimente passar esse tempo solitário numa casa. Completamente solitário. Sem TV. Sem telefonemas. Sem visitas do carteiro. Nada." Pág. 194







Não é uma história de milagres e sim de compartilhamentos. É uma história cheia de amor e de força. No final eu queria saber mais sobre cada um e saber o que cada um decidiu fazer, porém entendi que não teria como isto acontecer, pois a história se passa ao longo de um dia e mesmo assim parece que se passou um ano.

Gayle acertou mais uma vez na história. Mostrou que mesmo quando eu perco o rumo, outras pessoas também perdem e se eu pedir a ajuda de alguém ou ajudar alguém eu posso encontrar o caminho de volta.



Autor: Neal Shusterman 
Título Original: Thunderhead
Páginas: 496
Ano: 2018
Editora: Seguinte

Em um mundo perfeito em que a humanidade venceu a morte, tudo é regulado pela incorruptível Nimbo-Cúmulo, uma evolução da nuvem de dados. Mas a perfeição não se aplica aos ceifadores, os humanos responsáveis por controlar o crescimento populacional. Quem é morto por eles não pode ser revivido, e seus critérios para matar parecem cada vez mais imorais. Até a chegada do ceifador Lúcifer, que promete eliminar todos os que não seguem os mandamentos da Ceifa. E como a Nimbo-Cúmulo não pode interferir nas questões dos ceifadores, resta a ela observar.
Enquanto isso, Citra e Rowan também estão preocupados com o destino da Ceifa. Um ano depois de terem sido escolhidos como aprendizes, os dois acreditam que podem melhorar a instituição de maneiras diferentes. Citra pretende inspirar jovens ceifadores ao matar com compaixão e piedade, enquanto Rowan assume uma nova identidade e passa a investigar ceifadores corruptos. Mas talvez as mudanças da Ceifa dependam mais da Nimbo-Cúmulo do que deles. Será que a nuvem irá quebrar suas regras e intervir, ou apenas verá seu mundo perfeito desmoronar?

Depois de passado quase um ano que Citra Terranova foi escolhida para ser ceifadora, o seu método de coleta foi escolhida para causar discussão. Citra, ou melhor, ceifadora Anastássia, encontrava seu escolhido, dava o comunicado e um mês para que este resolvesse tudo de que precisava e ainda podia escolher a forma como queria ser coletado. Muitos viam isto da forma mais absurda, outros como uma forma de compaixão.

Já Rowan se tornou o ceifador Lúcifer. Não que ele era um ceifador. Não tinha sido escolhido. Mas agora estava coletando os ceifadores egoístas, que só coletavam por prazer. Aqueles que faziam parte da nova guarda, e que acreditavam que o melhor era coletar qualquer pessoa, sem ter cotas ou regras. Rowan se tornou temido e estava sendo perseguido.

"No entanto, a lei é clara: em nenhuma circunstância posso agir contra a Ceifa. Antes eu fosse capaz de violar a lei, pois interviria e reprimiria as trevas, mas é algo que não posso fazer. A Ceifa governa a si mesma, por bem ou por mal." Pág. 23

Greyson Tolliver sempre teve a Nimbo-Cúmulo como sua principal família. Não que ele não tivesse a sua. Seus pais estavam sempre viajando e suas irmãs achavam mais importante viver a longa vida do que estar ao seu lado. Então a Nimbo sempre foi pai, mãe e irmã. Sempre o aconselhou em momentos difíceis e tristes. E o que ele mais queria era se tornar um agente nimbo. 

Algo muito sério estava sendo tramado na Ceifa. Os ceifadores descobriram isto quando atentado contra a ceifadora Curie e Anastássia quase as coletou. Por sorte e por uma boa ação de um rapaz chamado Greyson elas conseguiram se salvar, porém Tolliver acabou sendo condenado como infrator e isso significava que a Nimbo não poderia mais conversar com ele até que sua pena terminasse. Mas agora ele tinha uma missão secreta, mas ninguém mais sabia disso.

"Eles nunca pareciam sentir saudades durante a aprendizagem dele. Numa família tão grande, mal haviam notado sua falta. Mas ele imaginou que a coleta mudava as coisas. As pessoas que ficavam se sentiam muito mais vulneráveis e davam mais valor às outras." Pág. 217
Quando a Nimbo começa a perceber movimentos diferentes na Ceifa e em regiões que não são cuidadas por ninguém e por nenhuma lei, percebe que algo muito ruim está para acontecer. Mesmo que o bem e o mal lutem há anos para sobreviver, quem parecia que já tinha partido vai voltar para tomar conta do que acredita realmente ser seu.

Não aguentava de ansiedade para ler esta continuação de O Ceifador. Até demorei um pouco mais do que eu queria para comprar meu exemplar, mas assim que chegou eu já o devorei. A forma como terminou o primeiro volume foi arrebatador e fiquei imaginando como o autor conseguiria conquistar com o segundo volume e ainda levar mais a história para o centro da ação sem ficar com a história monótona.

Como eu sou fã deste autor pela saga Fragmentados e pelo livro O Fundo é Apenas o Começo, criei uma mega expectativa e claro que fui atendida na mesma altura. O livro começa mostrando como ficou a vida de Rowan e Citra quase um ano após um deles ter sido escolhido como ceifador. Eles quase não têm mais contato e mesmo assim Rowan achou uma forma de se tornar útil para a sociedade e a Ceifa.

"Tudo isso para deixar claro o simples fato de que o governo humano - fosse uma ditadura, uma monarquia ou um governo do povo, pelo povo e para o povo - tinha de desaparecer da face da Terra." Pág. 412

Nesta obra vamos ver mais a Nimbo-Cúmulo agindo, tanto que o título de A Nuvem vem bem a calhar. O legal é que além dos capítulos detalhando a vida dos personagens tem também a da nuvem e dos seus pensamentos, o que acho altamente coerentes. É legal saber que ela vê e sabe de tudo e mesmo assim não pode interferir em nada relacionado aos ceifadores.

A entrada de um novo personagem que é um tanto principal, Greyson Tolliver, torna a situação bem atraente. Claro que na história ele vai ser um personagem injustiçado, mas é através dele que também vamos saber muita coisa a respeito da Nuvem e de todo o sistema. O legal é que também é através dele que vão voltar os tonistas, aqueles personagens que não acreditam na Ceifa e nem nas regras da Nuvem, que hoje poderíamos chamar de ateus, e que possuem suas próprias regras.

 


Uma trama muito cruel vai ser imposta nesta obra. Já está um clima de guerra no livro O Ceifador, mas nesta, o que o autor fez nem se compara. Eu nem sequer imaginava o que estava por vir. E quando aconteceu, eu não sabia se xingava, se jogava longe o livro ou se continuava a leitura com alguma esperança. Mas como sou curiosa continuei na esperança, mas o que obtive foi um final fantástico e uma ansiedade absurda pelo próximo livro.

Adoro a diagramação e a letra com tamanho maior que a editora escolhe. Dá para ler tranquilamente já que sou meio cega. O terceiro volume intitulado por enquanto como The Toll, está previsto para ser lançado em 2019. Espero que a editora Seguinte lance também para que seja uma das primeiras a ler por aqui!


Tenho em minha lista de autores e autoras favoritos alguns nomes especiais e entre eles Lucinda Riley está basicamente no topo. Para quem ainda não conhece esta autora eu indico qualquer obra dela, já que não tem nenhuma que eu tenha considerado ruim.

Um saga que ela lançou há algum tempo e que vem sendo composta por novos livros é a As Sete Irmãs. A saga conta a história das irmãs que foram adoradas por Pa Salt e que juntas, após a morte do pai adotivo, vão descobrir as suas origens. Cada livro conta a história de uma irmã e claro que o último livro ainda é um mistério.

Em novembro a editora Arqueiro está lançando mais uma obra e vou mostrar aqui no cronograma certo quais as obras desta saga já lançadas.


AS SETE IRMÃS - A HISTÓRIA DE MAIA

Em As sete irmãs, Lucinda Riley inicia uma saga familiar de fôlego, que levará os leitores a diversos recantos e épocas e a viver amores impossíveis, sonhos grandiosos e surpresas emocionantes. Filha mais velha do enigmático Pa Salt, Maia D’Aplièse sempre levou uma vida calma e confortável na isolada casa da família às margens do lago Léman, na Suíça. Ao receber a notícia de que seu pai – que adotou Maia e suas cinco irmãs em recantos distantes do mundo – morreu, ela vê seu universo de segurança desaparecer. Antes de partir, no entanto, Pa Salt deixou para as seis filhas dicas sobre o passado de cada uma. Abalada pela morte do pai e pelo reaparecimento súbito de um antigo namorado, Maia decide seguir as pistas de sua verdadeira origem – uma carta, coordenadas geográficas e um ladrilho de pedra-sabão –, que a fazem viajar para o Rio de Janeiro. Lá ela se envolve com a atmosfera sensual da cidade e descobre que sua vida está ligada a uma comovente e trágica história de amor que teve como cenário a Paris da belle époque e a construção do Cristo Redentor. E, enquanto investiga seus ancestrais, Maia tem a chance de enfrentar os erros do passado – e, quem sabe, se entregar a um novo amor.


 

A IRMÃ DA TEMPESTADE - A HISTÓRIA DE ALLY

Em A irmã da tempestade, segundo volume da série As Sete Irmãs, as vidas de duas grandes mulheres separadas por gerações se entrelaçam numa história sobre amor, ambição, família, perda e o incrível poder de se reinventar quando o destino destrói todas as suas certezas. Ally D’Aplièse é uma grande velejadora e está se preparando para uma importante regata, mas a notícia da morte do pai faz com que ela abandone seus planos e volte para casa, para se reunir com as cinco irmãs. Lá, elas descobrem que Pa Salt – como era carinhosamente chamado pelas filhas adotivas – deixou, para cada uma delas, uma pista sobre suas verdadeiras origens.Apesar do choque, Ally encontra apoio em um grande amor. Porém mais uma vez seu mundo vira de cabeça para baixo, então ela decide seguir as pistas deixadas por Pa Salt e ir em busca do próprio passado. Nessa jornada, ela chega à Noruega, onde descobre que sua história está ligada à da jovem cantora Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma das obras mais famosas do grande compositor Edvard Grieg. E, à medida que mergulha na vida de Anna, Ally começa a se perguntar quem realmente era seu pai adotivo.

A IRMÃ DA SOMBRA - A HISTÓRIA DE ESTRELA

Em A irmã da sombra, terceiro volume da série As Sete Irmãs, duas jovens igualmente determinadas, porém de séculos distintos, conectam-se por meio de diários que retratam uma vida intensa de superação, amor e perdão.
Estrela D’Aplièse está numa encruzilhada após a repentina morte do pai, o misterioso bilionário Pa Salt. Antes de morrer, ele deixou a cada uma das seis filhas adotivas uma pista sobre suas origens, porém a jovem hesita em abrir mão da segurança da sua vida atual.
Enigmática e introspectiva, ela sempre se apoiou na irmã Ceci, seguindo-a aonde quer que fosse. Agora as duas se estabelecem em Londres, mas, para Estrela, a nova residência não oferece o contato com a natureza nem a tranquilidade da casa de sua infância. Insatisfeita, ela acaba cedendo à curiosidade e decide ir atrás da pista sobre seu nascimento.
Nessa busca, uma livraria de obras raras se torna a porta de entrada para o mundo da literatura e sua conexão com Flora MacNichol, uma jovem inglesa que, cem anos antes, morou na bucólica região de Lake District e teve como grande inspiração a escritora Beatrix Potter. Cada vez mais encantada com a história de Flora, Estrela se identifica com aquela jornada de autoconhecimento e, pela primeira vez, está disposta a sair da sombra da irmã superprotetora e descobrir o amor.



A IRMÃ DA PÉROLA - A HISTÓRIA DE CECI

Ceci D’Aplièse sempre se sentiu um peixe fora d’água. Após a morte do pai adotivo e o distanciamento de sua adorada irmã Estrela, ela de repente se percebe mais sozinha do que nunca. Depois de abandonar a faculdade, decide deixar sua vida sem sentido em Londres e desvendar o mistério por trás de suas origens. As únicas pistas que tem são uma fotografia em preto e branco e o nome de uma das primeiras exploradoras da Austrália, que viveu no país mais de um século antes.A caminho de Sydney, Ceci faz uma parada no único local em que já se sentiu verdadeiramente em paz consigo mesma: as deslumbrantes praias de Krabi, na Tailândia. Lá, em meio aos mochileiros e aos festejos de fim de ano, conhece o misterioso Ace, um homem tão solitário quanto ela e o primeiro de muitos novos amigos que irão ajudá-la em sua jornada.Ao chegar às escaldantes planícies australianas, algo dentro de Ceci responde à energia do local. À medida que chega mais perto de descobrir a verdade sobre seus antepassados, ela começa a perceber que afinal talvez seja possível encontrar nesse continente desconhecido aquilo que sempre procurou sem sucesso: a sensação de pertencer a algum lugar.

A IRMÃ DA LUA - A HISTÓRIA DE TIGGY
LANÇAMENTO - 12/11/2018

Em A irmã da lua, quinto volume da série As Sete Irmãs, duas jovens separadas por um século têm suas vidas entrelaçadas numa emocionante história sobre fé, tradição, paixão e sobrevivência.Entre as filhas adotivas de Pa Salt, Tiggy D’Aplièse é conhecida como a instintiva e sensível. Envolvida em sua carreira na proteção de animais selvagens, ela não sabe se está preparada para seguir as pistas de suas origens, deixadas pelo pai.Ao aceitar um novo emprego nas belíssimas Terras Altas escocesas, Tiggy fica apaixonada pela remota propriedade, administrada pelo enigmático Charlie Kinnaird. O belo cirurgião cardíaco acabou de herdá-la e enfrenta problemas para reerguê-la e transformá-la em um santuário para as espécies nativas. Em seu novo lar, Tiggy encontra o velho cigano Chilly, que altera totalmente seu destino. Ele conta que ela não só possui um sexto sentido, proveniente dos ancestrais, como há tempos foi previsto que ele a levaria até suas origens na Espanha, nas montanhas sagradas de Sacromonte, à sombra da magnífica Alhambra.Escrito com a notável habilidade de Lucinda para entrelaçar enredos emocionantes e nos transportar para épocas e lugares distantes, A irmã da lua é uma brilhante continuação para a aclamada série das Sete Irmãs, e uma leitura saborosa e reveladora.
Nem posso dizer que já estou esperando ansiosamente para ver a continuação da saga. Adoro todas as irmãs e o último livro foi muito lindo, que se passou na Austrália. 
Vai ser basicamente o meu presente de aniversário! 
Logo trago a resenha aqui para vocês! E se você quiser conhecer mais pode ir direto no site da Editora Arqueiro.




Autora: Iris Figueiredo 
Título Original: Céu sem Estrelas
Páginas: 360
Ano: 2018
Editora: Seguinte



Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento.
Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo — e com a instabilidade de sua própria mente.

Cecília é uma garota que terminou a ensino médio e entrou na faculdade pública que mais achou adequado ao seu perfil. Sempre amou desenhar e acredita que fazer desenho industrial vai estar mais próximo de seus sonhos. Com isto também veio seu trabalho em uma pequena livraria que consegue trazer dinheiro para que ela arque com suas poucas dívidas.

Apesar de tudo isto parecer algo maravilhoso, Cecília luta diariamente com isto tudo, já que seu trabalho é temporário, ela não tem muitos amigos e precisa conviver com uma mãe que não aceita a maternidade, ter um pai que nunca apareceu e ser rejeitada o tempo todo.

"A falta de ar, de controle e a pressão no peito eram desoladoras. Eu perdia a noção do tempo e do espaço, não sabia quando aquilo ia parar, se é que ia. Era como me afogar em águas rasas, sem perceber que podia simplesmente colocar os pés no chão." Pág. 43

A mãe de Cecília casou-se novamente, porém seu padrasto no início a aceitava como uma filha. Como o passar do tempo passou a trata-la como um estorvo e a interferir na relação com sua mãe. Agora, quando sua mãe acha que ela está atrapalhando a manda embora de casa, o que acontece quase o tempo todo. A sorte é que sua avó a recebe de braços abertos com muito amor e carinho.

Iasmin é a melhor amiga de Cecília. Desde a infância as duas sempre estiveram juntas em todos os momentos. Iasmin tem uma família diferente: um irmão muito querido por quem Cecília tem uma paixão platônica, uma mãe que trabalha com moda e um pai que viaja sempre a negócios, porém uma família muito unida e pode-se considerar bem de vida.

"Acho que... - Parei. Como podia dizer à minha avó que achava que minha mãe se arrependia? Ela vivia dizendo que achava que não queria ter mais filhos, e eu me perguntava se e Paulo se ressentiam de mim por isso." Pág. 81

Porém o mundo de Cecília está ruindo. Algo dentro dela está se desfazendo e ela não consegue se controlar. Primeiro ela não consegue aceitar seu corpo e as pessoas parecem que a julgam a todo o momento. A sociedade julga o peso das pessoas e sua autoestima a está destruindo. 

De repente a única saída parece estar nos machucados que Cecília faz em seu corpo. De início parece simples, mas se torna incontrolável. E quando um relacionamento com Bernardo se inicia a paz parece voltar ao seu coração. Mas como toda a vida dela, nada dura para sempre e a escuridão toma conta de tudo.

No final parece que Cecília tem somente uma saída. E esta não é a melhor opção.

"Sentei no chão e ergui o vestido, exibindo a coxa nua. Sem pestanejar, tracei uma linha reta com a lâmina. Meus lábios se comprimiram de dor. Eu finalmente senti uma dor que podia controlar." Pág. 204

Este livro foi minha primeira leitura da autora Iris Figueiredo. Ela é famosa por outras obras que já vi muita gente comentando. E como esta obra também estava sendo bem comentada pelas redes sociais eu fiquei bastante curiosa em ler. E não deu outra: fiquei encantada.

O livro trata um tema que eu considero muito importante nos dias atuais. A questão da aceitação com o corpo, a síndrome do pânico, a depressão e todos os efeitos que isto causa nos pensamentos. A forma como a autora escreve é bem fluída e assim deixa a obra mais leve. Mesmo que o tema seja pesado não é uma história dura, pois há todo um envolvimento de diversos personagens. 

Claro que vamos ver todo o sofrimento diário e acho que isto é o mais importante: compreender o que realmente acontece. E o melhor de tudo é também entender como as ações de todos são importantes para a personagem principal.











"Quando nos importamos com alguém que vive uma luta tão profunda contra seus próprios monstros, o medo de que algo esteja fora do lugar sempre bate à porta." Pág. 321




Eu me senti no lugar da personagem e muitas vezes queria entrar na história e dar uns tapas em todos. A trama é bem cotidiana e nada foge da típica família, tanto de Cecília quanto de Iasmin. 

O lindo de ver é a questão da amizade. As pessoas precisam saber o quanto a amizade é importante sempre. O final foi lindo e ilustre e mesmo assim a autora não deu nenhum milagre para nenhum personagem. Vale a pena cada página lida. A autora merece os parabéns por nos trazer as dores e as alegrias de todas as pessoas do livro.

Acredite quando digo que muita gente passa por esta experiência é muito importante saber entender cada momento. É somente assim que evita-se o pior, a destruição total e a desesperança das pessoas.





Noite de Lobos era um filme que eu vinha esperando fazia alguma tempo na programação da Netflix. sempre anoto alguns lançamentos para quando chegar o dia não passar em branco e eu deixar para assistir só em outra
ocasião.

Então este final de semana eu me sentei em frente ao sofá para ver o que seria deste filme que foi baseado em um livro do mesmo nome, que seria um suspense. Um filme com um pouco mais de duas horas de duração e que se passa no Alasca. O que dá para pensar de algo assim?

Bem é exatamente disto que eu vou explicar agora. Desta confusão toda que acabou ficando em minha mente. 


No deserto frio e remoto do Alasca, uma caçadora de lobos encontra uma criança morta por um grupo de lobos. Durante a investigação do crime, um biólogo especialista é chamado para analisar o ocorrido. Porém, além do crime, ele se depara com uma trama que envolve uma mãe secreta, que desapareceu, e um pai que acaba de retornar do Iraque e é levado à loucura, com a notícia da morte de seu filho.
O início do filme mostra uma pequeninha cidade, se é que dá para chamar de cidade uma pequena localidade com cerca de umas 15 casas em um ambiente remoto, e uma criança brincando em frente a sua casa. Após isto a mesma cena aparece sem a criança naquele local.

A partir daí vemos a mãe da criança esperando algo e um escritor lendo uma carta onde esta mesma mãe diz que seu filho foi levado por lobos e que ela precisa de ajuda para que estes lobos sejam caçados, já que seu marido foi para a guerra e quando voltar precisa de uma explicação para o que aconteceu e que não é a primeira vez que crianças são levadas por lobos.


Logicamente que este escritor que tem conhecimento em caça aceita o desafio e vai ao encontro desta mãe. Ao chegar ao local fica sabendo sobre toda a história por trás dos desaparecimentos e vai em busca dos lobos para ver se ao menos encontra o corpo da criança para poder levá-lo até a mãe.

Porém no retorno o que ele encontra nada mais é do que uma casa vazia e o corpo da criança que foi estrangulada pela própria mãe, ou seja, uma história inventada e uma mãe em fuga. O que se sabe então é que aparentemente o que as pessoas acreditam é que ela foi possuída por um espírito do mal, um lobo do mal.


Então o marido dela, Vern, volta da guerra. Algumas pessoas da aldeia são amigos dele e um em especial o espera na rodoviária. De lá eles partem para casa. Assim começa outra parte da história porque é assim que o filme se torna uma vingança sem fim. Depois que Vern volta o que ele quer realmente é encontrar sua mulher, mas na verdade ele quer se vingar de todo mundo que deixou aquilo acontecer ao seu filho.

O cenário é lindo. Não gosto nem um pouco do Alasca em se tratando da parte de frio e isolamento, mas a fotografia do filme é bem específica, mostrando sempre um cenário isolado com um personagem ou então gerando um suspense em torno do que realmente afeta as pessoas sobre a história dos lobos.



O real problema é que de início se imagina que a trama seja realmente em algo voltado a uma história com lobos. Mas depois tudo começar a ficar altamente monótono. Tudo se baseia em mortes e mais mortes. Claro que dá para entender o contexto de dor de um pai que perde um filho e que vive em um lugar que enlouquece, mas ficou faltando muito mais.

Claro que também se entende de uma coisa meio louca em que existe uma conexão entre o casal, que há teoria de que eles são irmãos e que o pai dele já havia tentado curá-lo. Isto tudo está nas entrelinhas do filme e que sobra para a mente raciocinar.

Por ser um filme baseado em um livro fico pensando então como seria a leitura desta obra. Sabe quando se vê os personagens indo atrás para salvar alguém quando é óbvio que tudo vai dar errado? É como se todos não tivessem nada de bom senso e a cena só tivesse entrado no filme para dar um pouco mais de gás.


No final o que sobra é o mesmo que o começo: personagens perdidos. Como não costumo parar filmes no meio, aguentei as duas horas para saber se teria algum valor. Infelizmente para mim não teve.  Mesmo com bons atores na atuação o roteiro se perdeu. Vai ficar devendo desta vez, Netflix.


Estava pensando seriamente sobre o assunto de como eu posso mudar de alguma forma o mundo em poucas atitudes que eu tomo diariamente já que, logicamente, não há a possibilidade de mudar o mundo de uma forma exponencial.

A verdade é que conseguiríamos fazer algo muito grande se cada um de nó realmente fizesse um pouco que fosse e assim cada parte de um lugar ia melhorando até todo mundo estar satisfeito com o lugar onde se vive. O problema é que as pessoas tem muitas opiniões diferentes e culturas diferentes e além disso vive-se em um mundo onde o dinheiro é muito mais valorizado por certas pessoas do que o bem-estar e o amor.

A diversidade de ideias é outra coisa que hoje perturba muita gente. Muitas pessoas não aceitam as ideias umas das outras e isto acaba gerando um conflito com um sentimento de raiva e frustração, onde pessoas deixam de ser amigas somente por uma questão de partido político. Mas a pergunta mais importante é: o que você faz para mudar o mundo para melhor?



Comecei a pensar em gestos para me sentir melhor e vi que posso fazer algumas mudanças no meu cotidiano. Corrupção é algo que incomoda então passei a perceber tudo o que possa estar influenciando nisto. Aceitar algum benefício do governo que não tenha necessidade ou até mesmo direito, sempre verifico o troco que me é dado para ver se não me deram a mais ou até mesmo sempre peço para verem se estão cobrando certo, pois tem um lugar perto da minha casa que algumas vezes o sistema cobra errado e eles acabariam por perder dinheiro. Estas coisas fazem com que eu me sinta melhor.

Ambientalmente falando eu faço toda a separação de lixo, evito o máximo as sacolas plásticas no mercado, evito os canudos plásticos e tudo o que mais possa prejudicar o meio ambiente. Como faço fotos para o blog e o Instagram me proibi completamente de arrancar plantas ou flores para isto, pois sei o que quanto a fauna e a flora são importantes. Evito matar qualquer tipo de inseto, pois para mim qualquer tipo de vida é importante. Me uno a grupos de proteção aos animais, a grupos de apoios a pessoas que precisam de ajuda de qualquer tipo já que eu também sou uma pessoas que muitas vezes precisa de palavras de incentivo.

Enfim, o que quero dizer é que faço pouco mas me sinto bem no que faço. Então como sei que não posso mudar tudo, mudo um pouco que seja. E se você também fizer este pouco saiba que vai estar fazendo muito pelos outros também!