Quem já leu o livro O Demonologista e Os Condenados e curtiu algum deles, então vai gostar da novidade.

Vem chegando um lançamento da editora Darkside de mais um livro do autor Andrew Pyper para os que gostam de histórias de terror e posso afirmar que já li os livros do mesmo e gostei demais. Ele tem um jeito de colocar a narração que faz com que eu me prenda completamente na história, além de ter um toque de terror que é cheio de adrenalina.


A CRIATURA
Andrew Pyper
Lançamento: 17/02/2020

Dois séculos de terror esperam por você em A Criatura, o novo lançamento do autor de O Demonologista e Os Condenados pela DarkSide® Books. Como bem pontuou o mestre Stephen King, “o medo clássico tem um novo nome: Andrew Pyper”. Para dar vida à sua própria criatura, Pyper dissecou alguns dos monstros sagrados do século XIX. Mary Shelley, Robert Louis Stevenson e Bram Stoker viram personagens do livro e se inspiram num ser imortal e cruel para escreverem suas obras-primas góticas. Assim, os mitos de Frankenstein, O Médico e o Monstro e Drácula ganham novas perspectivas e ficam tão assustadores como em suas origens. A Criatura é muito mais do que uma homenagem aos mestres do passado. Sua narrativa costura elementos de thriller policial e terror psicológico com forças sobrenaturais além de nossa compreensão. O mal se apresenta em diversas formas, e ele pode estar vigiando o seu lar neste exato momento. A história se inicia quando a dra. Lily Dominick, uma psiquiatra forense, precisa avaliar a sanidade de um criminoso. Só que este não é o típico psicopata com quem ela está acostumada a lidar. Há algo diferente neste homem. Algo mágico, sinistro e íntimo, que, de alguma maneira, parece conectado com sua infância, no Alasca. Quando tinha apenas seis anos, sua mãe morreu de forma brutal e misteriosa. Ao contrário do que concluiu a polícia na época, ela sabe que o responsável não foi um urso faminto. Entre lembranças imprecisas e pesadelos constantes, Lily esconde uma certeza: quem matou sua mãe foi... um monstro real. Com dois protagonistas que vivem a dinâmica combativa e fascinante de Clarice Starling e Hannibal Lecter em O Silêncio dos Inocentes, A Criatura envereda o leitor por um manicômio abandonado em Budapeste, um teatro vazio no West End de Londres e até mesmo uma cela subterrânea na Romênia. Tudo isso numa narrativa que não deixa o leitor largar o livro por nada ― nem ao menos um monstro ― nesse mundo.

 

Como as capas internacionais estão com um nome bem diferente do escolhido pela Darkside, preciso ler a história para entender a escolha do nome. Mas acho que vai ser bem coerente do que O Filho Único, que é o escolhido no lançamento de alguns ou original que é A Criança Roubada.

Que a editora continue investindo nos lançamentos do autor aqui no Brasil.


Não é nada suficiente estar lendo os livros que tenho da autora Julia Quinn. Semana passada, inclusive, consegui ler Um Cavalheiro a Bordo, que é o terceiro livro da saga Os Rokesbys e adorei demais.

Eis que vamos começar o ano de 2020 com mais uma saga da autora, que vai ter a série dos famosos Bridgertons lançada pela Netflix.

HISTÓRIA DE UMA GRANDE AMOR 
Trilogia Bevelstoke - Volume 1
Lançamento: 14/01/2020

Aos 10 anos, Miranda Cheever já dava sinais claros de que não seria nenhuma bela dama. E já nessa idade, aprendeu a aceitar o destino de solteirona que a sociedade lhe reservava.Até que, numa tarde qualquer, Nigel Bevelstoke, o belo e atraente visconde de Turner, beijou solenemente sua mãozinha e lhe prometeu que, quando ela crescesse, seria tão bonita quanto já era inteligente. Nesse momento, Miranda não só se apaixonou, como teve certeza de que amaria aquele homem para sempre.Os anos que se seguiram foram implacáveis com Nigel e generosos com Miranda. Ela se tornou a mulher linda e interessante que o visconde previu naquela tarde memorável, enquanto ele virou um homem solitário e amargo, como consequência de um acontecimento devastador.Mas Miranda nunca esqueceu a verdade que anotou em seu diário tantos anos antes. E agora ela fará de tudo para salvar Nigel da pessoa que ele se tornou e impedir que seu grande amor lhe escape por entre os dedos.
 

Nem preciso falar que vou ler a trilogia toda. Amo muito romance de época e a autora sabe como cativar em sua escrita. Já vou começar 2020 colocando mais livros na minha lista sem fim. 
Logicamente não tem que ter fim, se tivesse algo estaria totalmente errado.

E você, gostou da novidade?



E em janeiro vai chegar mais um volume da querida escritora Nora Roberts. Lógico que a editora Arqueiro está sempre lançando novidades e este é o segundo volume da série Crônicas da Escolhida. O primeiro volume foi o Ano Um e agora vamos ver qual será o segundo volume:

Nora Roberts
Lançamento: 07/01/2020


                               
Fallon Swift pouco conhece do mundo que existiu antes da Catástrofe. As cidades estão destruídas, gangues de criminosos e de fanáticos religiosos cruzam as estradas à procura de sua próxima vítima e aqueles que têm poderes mágicos como ela continuam sendo caçados.                                                
Prestes a completar 13 anos, Fallon sabe que se aproxima o dia em que sua verdadeira natureza, sua identidade como A Escolhida, será revelada. No meio da floresta, ela começará seu treinamento sob a orientação do feiticeiro Mallick, que vem apurando as próprias habilidades ao longo de séculos.                                                        
A menina aprenderá métodos antigos de cura e técnicas de luta, conviverá com fadas, elfos e metamorfos e precisará descobrir dentro de si um poder que nunca imaginou possuir. Quando o momento certo chegar, Fallon vai empunhar a espada e o escudo e partir para cumprir sua missão.                                                          
Até que ela cresça o suficiente para se tornar a mulher que está destinada a ser, o mundo continuará em perigo. Fallon Swift é A Escolhida, e só ela poderá salvar a humanidade.




Nora Roberts
Lançamento: 10/06/2019


Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada.
Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece…
Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos.
Em um mundo em que cada estranho no caminho pode representar a morte ou a salvação, nenhum deles sabe o que encontrarão. Porém, um novo horizonte os aguarda, a concretização de uma profecia ancestral que transformará a vida de todos os sobreviventes.
O fim chegou. O início é o que vem agora.

Ainda há um terceiro livro sem data definida, mas como as capas estão seguindo a mesma lógica das internacionais, esta é a terceira:




Você pode pesquisar estes e mais lançamentos direto no site da Arqueiro, clicando aqui.








Você talvez esteja se perguntando como é que alguém demorou tanto para assistir a um filme que já saiu há um bom tempo em cartaz e mais ainda saiu a publicação do livro, sendo que já tem disponível a trilogia completa da trama, certo?

Bem, vamos ter que chegar a certas conclusões em que houve filmes sobre questões onde os personagens estavam doentes ou então ficavam doentes e que tem toda aquela parte de sofrimento geral e coloca todo mundo para chorar. Eu percebi que a comoção era muito grande e não quis arriscar a ser uma das que assistia e morria chorando.

E eis que, por estar repassando os filmes na Netflix e não estar com nenhum especial na manga, vi aquele passando na “timeline” e acreditei que estava pronta para o sucesso de público. Pronta para a história que conquistou o público.

E quando terminou eu estava totalmente arrasada, chocada e destruída que levou mais de uma semana para me recuperar de um baque que se formos analisar era somente a história de um filme e que já vi outros milhares. E então, qual a razão de o filme machucar tanto ou marcar tanto?

Se você ainda não assistiu ao filme talvez não seja o momento certo de continuar a ler este post, pois vai conter spoilers da trama. E falo do filme, já que não li o livro e sei que ele é bem mais completo.



Primeiro temos a querida Louisa Clarke, uma mulher que mora com seus pais, avô, irmã e sobrinho. Moram em uma pequena cidade do País de Gales onde não há mais muitas oportunidades de emprego e que a economia já não é das melhores. Assim, já temos a visão de que Lou, que namora há um tempão com uma pessoa que pensa mais em si do que no relacionamento a dois, luta arduamente para que sua família esteja sempre bem.

Acredito que a partir daí as leitoras e espectadoras já vão de identificar muito com a personagem, tendo em vista que Lou tem o sonho de ir para uma faculdade, porém decidiu ficar naquela cidade para ajudar os pais, aceita as propostas bobas que o namorado faz para agradá-lo e se mantém positiva para não magoar ninguém. Quem nunca foi assim?

Em segundo tempo Will Trainor, um homem lindo, com uma namorada linda, rico e cheio de adrenalina. Pratica todo tipo de esportes, ama a vida, é um ótimo profissional bem-sucedido e que de repente se vê em uma cadeira de rodas totalmente sem movimentos. E que precisa de uma cuidadora.

Então logicamente a história está formada. Aparentemente uma bela história que deveria terminar com muito amor e paixão. Só que não. E é aí que mesmo que todas desejassem o contrário, o choque da decisão foi muito dolorido. No filme, Will Trainor já havia tomado a decisão da eutanásia, por não aguentar a dor de viver daquela forma mesmo ainda não tendo conhecido Lou. E a pergunta que fica é: Foi egoísmo?

Fui uma das que chorou imensamente com o final. Não queria aceitar o fato de que eles estavam apaixonados e mesmo assim ele estava se despedindo da vida. Era tudo tão lindo. Tão poético. Mas se olharmos pelo lado real da situação, o que não foi mostrado veremos que a dor de Will era muito maior.


Imagine-se sem poder mover nem uma parte do seu corpo. Somente ter as expressões faciais? Sentir dores terríveis e pesadelos constantes com a vida anterior? Ver pessoas vivendo o tipo de vida que ele deseja, vendo o amor da vida dele não tendo a vida que ele quer que ela viva? Ou poder sentir de alguma outra forma tudo isto? O filme mostra um pouco a rotina de Will e só consigo pensar o quanto ele sofria com as doenças.

E mesmo assim machuca. A ideia de que Lou sonhou com aquilo tudo. Que deixaria todos os seus outros sonhos para trás para ficar com ele. Que tentou de todas as formas fazê-lo desistir daquela ideia. Me senti tão destruída quanto ela. Como se já tivesse desistido de muitas coisas por um amor e já tivessem me deixado também. E mesmo assim parece que fiquei lá, até o fim, esperando para ver se poderia haver alguma mudança de opinião.

E é por isso que Como eu era antes de você machuca tanto. Porque nos faz pensar como lutamos tanto. E como nem sempre ganhamos. Mas vale a pena sonhar. Mesmo que no fim alguém desista, os momentos bons vão seguir junto conosco para sempre.





Greta Thunberg é uma adolescente de dezesseis que atualmente lidera milhares de outros adolescentes mundo afora na luta pela preservação climática do planeta. A guerra de Greta começou na Suécia, seu país de origem, em 2018 quando foi ao parlamento sueco para protestar contra os políticos que nada fazem para melhorar o futuro do planeta. Ela é líder do movimento greve das escolas pelo clima.

Até então Greta tinha conquistado um grande espaço na mídia com seu movimento. Ela, sozinha, foi fazer a sua manifestação. Em 2018 ela resolveu fazer greve para ir manifestar contra as mudanças climáticas e depois voltou a estudar e todas as sextas-feiras voltava para fazer a manifestação. A questão é que se tornou uma manifestação global conquistando milhares de crianças e adolescentes protestando a favor do clima e seus futuros.

Greta possui uma síndrome denominada Asperger, um tipo de autismo que modifica as feições do rosto quando ela se comunica ou demonstra movimentos bruscos, o que faz com que sua entonação fique mais alta. Assim, quando ela fez declarações na ONU sobre diversos fatores e fez com que mais de 100 países parassem e protestassem juntos, milhares de pessoas passaram a ter ódio dela.



E por que ódio?
Vou falar por questões de grupos de debate os quais eu participo.
Estão falando que ela é uma marionete de políticos, que ela é rancorosa e raivosa pelas feições dela e que ela na verdade quer destruir o planeta.
Que se ela quisesse conquistar algo deveria estar estudando e não faltando aula e que ela quer roubar a Amazônia em um complô com o presidente Macron, da França.

Os absurdos lidos das pessoas são tantos que os discursos de ódio a ela são diversos, desde voltados a que ela está ligada a pessoas que estão tramando algo até a doença dela, que na verdade só faz com que ela tenha um raciocínio lógico muito maior.

Neste site há diversos fatos que são apontados e mostrados como Fake News.

Mas a questão é maior. As pessoas estão tão acomodadas atrás de seus mecanismos de internet que não podem ver alguém lutar por seus direitos, ainda mais alguém tão jovem, que logo buscam uma forma de disseminar o ódio, ainda mais se esta pessoa já estiver unindo outros países e não somente no seu. Aí as pessoas se ofendem ainda mais sem nem sequer fazerem algo para mudar o seu próprio redor.

Todos viraram juízes julgadores que mal levantam do sofá para reciclar o lixo e querem explorar a imagem de Greta com palavrões e colocar a culpa nela por ver que está sendo ouvida. Uma nova geração está se movendo para que possa usufruir de bens e de um planeta saudável e infelizmente sempre haverá um número grande de pessoas que querem palpitar sem ajudar.

Greta é uma líder nata que incentiva e continua incentivando muitas pessoas. A partir deste momento pare e reflita sobre o seu papel na sociedade e o que isto influencia na vida das pessoas ao seu redor e o que você pode fazer para melhorar. 




Autora: Lucinda Riley
Título Original: The Love Letter
Páginas: 480
Ano: 2019
Gênero: Romance 
Editora: Arqueiro
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Quando sir James Harrison, um dos maiores atores de sua geração, morre aos 95 anos, deixa para trás não apenas uma família arrasada, mas também um segredo que seria capaz de abalar o governo britânico.
Joanna Haslam, uma jovem e ambiciosa jornalista, é designada para cobrir o funeral, no qual estão presentes algumas das maiores celebridades do mundo. Mas ela se depara com algo sombrio além de todo aquele glamour: a menção a uma carta que James Harrison deixou, cujo conteúdo algumas pessoas escondem há setenta anos a qualquer custo.
Enquanto procura retirar o véu de mentiras que encobre o segredo e dar o furo jornalístico do século, Joanna percebe que forças poderosas tentam impedi-la de descobrir a verdade. E elas não vão se deixar deter por nada para chegar à carta antes dela.
Anos atrás uma história aconteceu, algo que não poderia ser contada para ninguém, já que alguns segredos podem corromper toda uma família e destruir toda uma nação.

No funeral de um grande ator chamado James Harrison, Joanna conheceu uma senhora também já bastante idosa e foi através dela que também iniciou um grande projeto: o de tentar descobrir onde estava uma carta e sobre o que se tratava o segredo que ela escondia. Joanna era jornalista e tentava ganhar a vida em Londres, mas naquele momento estava devastada pelo término de seu namoro.

"Não me importo que tenha inventado uma história ridícula sobre outro homem. Eu não acreditei em você na época, e não acredito em você agora. Depois de tudo que tivemos, mesmo sendo tão jovens, eu sabia que você não poderia ter feito isso comigo. Sabia que me amava demais para me enganar assim." P. 141

Zoe era a neta de James. Cuidou dele até o fim, mesmo sendo uma atriz também muito famosa. Seu filho de apenas dez anos estava com ela, mas ela queria poupar ele de tudo isto e a presença de seu irmão Marcus só a aborrecia já que parecia que ele só queria a herança. Seus pais nunca estavam por perto. Sua mãe morreu e seu pai morava nos Estados Unidos.

Simon era o melhor amigo de Joanna. Ele tinha um trabalho burocrático para o governo e não comentava muito sobre o assunto, mas sempre que ela precisava ele estava com ela. Agora que ela estava com este furo de reportagem, ela precisava descobrir ainda mais. Porém coisas estranhas começaram a acontecer. A senhora que de início pediu para que ela não deixasse a história morrer acabou falecendo por uma forma muito estranha e seu corpo sumiu do nada.

Quanto mais Joanna começa a descobrir as coisas percebe que a família real está no meio desta história, inclusive os netos de James Harrison. Mas tentar reunir toda esta história vai custar a vida de algumas pessoas e nunca se sabe onde a morte pode parar.





"- Seria uma caça às bruxas - disse Zoe, e estremeceu. - Art, a gente precisa guardar segredo. Jure para mim que ninguém vai falar nada. Se houver algum boato, eu sumo com o Jamie. Me mudo para Los Angeles. Eu..." P. 211







De início preciso dizer algo que está no início deste livro e que me deixou bastante chocada. A autora Lucinda Riley escreveu esta obra lá nos anos 90 e a publicação estava toda preparada quando o escândalo com a princesa Diana e o príncipe Charles irrompeu. Como este livro trata também sobre a realeza, o livro não foi publicado e a autora simplesmente foi boicotada, tendo que sair do cenário literário por um bom tempo simplesmente pelo fato de ter escrito uma história justamente quando um fato se tornou real.

Geralmente os livros da Lucinda são feitos de presente e passado, mas neste segue uma linha mais no presente mesmo, só algumas vezes volta ao passado para contar algum fato. E é um livro de mistério, mais voltado para o suspense do que para o romance em si.

Confesso que fiquei intrigada com a história narrada. Da mesma forma que a autora consegue criar histórias de romance lindas, ela conseguiu criar a trama do início ao fim, fazendo um final muito bem colocado que eu sequer imaginava.

 


Teve momentos em que eu fiquei muito nervosa de ver uma das personagens passar por aquele tipo de relacionamento e me coloquei no lugar pensando que realmente deve ser muito chato ficar com uma pessoa do nível que ela usou e como deve ser destrutivo viver de tal forma. Isso a autora soube mostrar muito bem, da mesma forma que o autoritarismo.

Sempre recomendo os livros da Lucinda Riley e com este não seria diferente. Só pelo final e pela forma que foi conduzida a trama, valeu pela crença que eu sempre tive de que muitas vezes devemos acreditar de verdade em lendas do passado.


Muita gente vem aqui no blog para me pergunta sobre o lançamento do sexto livro da querida Lucinda Riley, já que temos uma saga sobre as irmãs e as filhas de Pa Salt. Aqui no Brasil a editora Arqueiro geralmente deixava para o segundo semestre para publicar um livro e agora que saíram novidades, trago aqui para vocês.


A Irmã do Sol, que vai contar a história de Electra, vai ser publicado lá na gringa no dia 31 de outubro, porém a editora Arqueiro optou por fazer a publicação deste livro aqui no Brasil somente no primeiro semestre de 2020.
A editora falou em suas redes sociais que a história da irmã vai se passar entre Nova York e o Quênia e Lucinda disse que este é o maior livro que ela já escreveu, inclusive publicou até uma foto.



E como a editora também comentou, vai publicar em novembro o livro A Sala das Borboletas.

A Sala das Borboletas
Lucinda Riley
Lançamento: Novembro/2019


Uma saga da família belamente inglesa, com segredos dramáticos do passado. Situado na idílica cidade costeira de Southwold.
Posy Montague está se aproximando de seu septuagésimo aniversário. Ainda morando em sua bela casa de família, a Almirante House, situada na gloriosa paisagem de Suffolk, onde passou sua própria infância idílica pegando borboletas com seu amado pai e criando seus próprios filhos, Posy sabe que deve tomar uma decisão angustiante. Apesar das lembranças da casa e do jardim requintado que ela passou vinte e cinco anos criando, a casa está desmoronando ao seu redor, e Posy sabe que chegou a hora de vendê-la.
Então um rosto aparece do passado - Freddie, seu primeiro amor, que a abandonou e deixou seu coração partido cinquenta anos atrás. Já lutando para lidar com os ineptos negócios de seu filho Sam, e o súbito reaparecimento de seu filho mais novo, Nick, depois de dez anos na Austrália, Posy reluta em confiar na renovada afeição de Freddie. E sem o conhecimento de Posy, Freddie - e Almirante House - têm um segredo devastador para revelar. . .
Então é isso. Vamos ter que esperar mais um pouco para poder ler a continuação da saga das irmãs, mas pelo menos teremos mais da autora para ler logo.



Autora: Wendy Wunder
Título Original: The Probability of Miracles
Páginas: 288
Ano: 2017
Gênero: Romance 
Editora: Novo Conceito
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Campbell tem 17 anos. Ela não acredita em Deus. Muito menos em milagres Cam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise - um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos. Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber. Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres?

Campbell é uma garota que trabalha no parque da Disney em Orlando, se apresentando como dançarina polinésia. Agora ela não faz mais isto já que seu corpo não permite, mas é o que sua mãe e seu pai sempre fizeram. Eles moram ali em um pequeno rancho. Na verdade, seu pai morreu e levou um pedaço de Cam com ele. 

Alicia, sua mãe e Perry sua irmã mais nova agora estão lutando todos os dias contra um câncer que está acometendo Cam. Sua mãe aposta em tudo que é notícia ou pessoa que apareça como um milagre para a cura da filha e Cam sabe muito bem que isto não será mais possível. Não mais agora. 

"Quando Cam abraçou a mãe e caminhou de volta para o quarto, percebeu que passaria o resto de sua curta vida fazendo as pessoas se sentirem melhor diante da perspectiva de perdê-la." P. 30

Promise é uma pequena cidade localizada no Maine. Lá as pessoas dizem que milagres acontecem e muitas outras dizem que na verdade nunca encontraram a cidade de verdade. E Alicia teimou que passar as férias de verão neste lugar seria o plano perfeito para ela e suas duas filhas depois de ouvir as maravilhas dos milagres. Cam sabia que precisava fazer aquilo pela mãe antes que fosse tarde.

Ao chegar em Promise tudo oque Cam viu foi uma cidade com pessoas queridas e que de nada mágico tinha. Mesmo que ao chegar tenha sido recepcionada por Asher, um garoto que perdeu seus pais de forma trágica e que mora sozinho em uma grande casa, que acabou alugando para a família de Cam.

"É incrível que os flamingos tenham pousado aqui, ok. Mas isso não tem nada a ver comigo. Eu só não posso dar este salto. As pessoas morrem. Filhotinhos morrem. Meu pai morreu. Com ou sem flamingos. Eu vou morrer. Mais cedo do que tarde." P. 147

Aos poucos Cam começa a sentir a melhor em seu corpo, as manchas roxas começam a sumir, ela consegue voltar a comer e parece que nunca houve nenhuma doença realmente. E toda a sua lista do Flamingo feita com a sua melhor amiga Lily, que prometeram cumprir antes do fim precisa ser cumprida. Será que existe milagre para quem não acredita neles?







"Cam, noite passada, você desistiu. De mim. De todas nós. E partiu meu coração. Não pude acreditar que você faria isso com a gente." P. 196








Quando a Novo Conceito lançou este livro eu imediatamente me interessei pela história, mas acabei conseguindo ler somente este ano. Na verdade eu o tinha na minha estante e fui deixando passar até que acabei pegando para ler e tendo uma grande e gostosa surpresa.

Não é de negar que a personagem de Cam tenha uma doença em estágio avançado. Nos primeiros capítulos isto já é bastante narrado e colocado como pano de fundo para todo o restante que vai surgir ao longo da trama. Toda a vida de Cam vai ser resumida sobre o antes da morte de seu pai e o depois e como é a vida também trabalhando na Disney.

O legal de tudo é que é uma história que mostra como elas atravessam o país em um trailer, buscando um milagre e visitando seus lugares favoritos até chegar nesta cidade. Promise é uma cidade pequena como qualquer outra, apesar de ser litorânea.

 


Mas é ali que as pessoas que acreditam em milagres vão e é onde Cam vai começar a viver novas experiências de vida, vai fazer novos amigos e vão surgir várias oportunidades. E o legal é que a autora conseguiu fazer uma trama bem colhida de modo que a vida na Flórida ficasse ligada com as férias no Maine.

"- É. Ser generosa é uma das coisas mais difíceis de ser no colégio, porque você fica tão apavorada por ser reduzida a si mesma que sempre fica de guarda. Mas não seja assim. Seja generosa e você vai ser diferente de verdade. Vai se destacar. Única e feliz." P. 238

Os personagens são tão meigos e simples e até mesmo as brigas em família sobre o que elas tanto queriam que Cam acreditasse em milagres e sobre todo o esforço que quem vive com uma doença sabe que precisa ser exigido. É um livro que parece mágica pelo fato de ser exposto ao belo e ao natural sem encher de coisas impossíveis.

E o final é tão lógico e tão cheio de esperança que foi impossível não suspirar e dizer que cada momento vale a pena.


É meio estranho começar um post com um nome deste, até porque muitas pessoas devem ficar pensando quem é que desiste da vida. Mas a verdade é que hoje muita gente desiste. Não somente por fatores externos ou fatores internos, mas quanto mais se cresce e mais se vive e percebe-se que algumas coisas são tão ilusórias a vontade de tentar novamente vai ficando cada vez menor.

Sempre comentei com minhas amigas que viveram sozinhas, cresceram e conquistaram suas coisas sozinhas que elas eram muito corajosas, tendo em vista que sequer tenho coragem de muitas vezes ir de uma cidade à outra. 

Tenho medo de não ter estabilidade, de perder algo que conquistei e de ficar dependendo de algo que pode ou não acontecer. Eu sou viciada em planos, tenho que ter tudo certo para cada coisa e me jogar em alguma aventura sem saber como cada coisa vai acontecer me traz uma ansiedade e uma angústia tão grandes que nem me dou ao luxo de tentar.



Sim, ansiedade e depressão são os dois fatores que moldam a minha vida e a de muita gente. Há milhares de pessoas sofrendo disto neste momento, tentando decidir se continuam ou não nesta loteria de emoções. Eu sou uma delas.

Já desisti de viver há tantos anos que sempre digo que para mim é um dia após o outro. Um dia bom, outro ruim e outro mais ou menos. Não me lembro sequer quando eu tive um dia feliz antes de tudo acontecer. A sociedade é tão preconceituosa que eu fico desejando em ter uma doença terminal do que uma depressão. Senão o que eu tenho nada mais é do que falta de vontade de algo. 

Uma pessoa depressiva para quem não tem depressão ou nunca passou por algo assim é somente falta do que fazer. Por isso eu gostaria de que todas as pessoas no mundo passassem pelo menos uma semana com ela. Tenho certeza que a empatia mudaria. As chances mudariam e as perspectivas de vida mudariam.

Fora isso para alguns sou um ser imprestável, mesmo que consiga exercer todas as funções, mas para a sociedade, falta um pedaço de mim. Para mim também falta. O pedaço que me faz querer continuar. Se eu pudesse escolher eu não continuaria. O ser humano não é mais o mesmo, só há capitalismo e um mundo em ruínas e o que sobrar de bom logo será engolido.

E então talvez eu possa respirar novamente, longe daqui.



Autora: Jill Mansell
Título Original: Meet me at Beachcomber Bay
Páginas: 336
Ano: 2019
Gênero: Romance de Hoje
Editora: Arqueiro
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Clemency se apaixona por um belo estranho que senta ao seu lado durante um voo e logo começa a fazer planos para um futuro a dois, mas acaba se decepcionando ao saber que ele é casado.
Sam, o homem encantador do avião, aparece três anos depois na cidade litorânea onde Clemency mora, só que não veio à sua procura: desta vez ele está envolvido com a irmã postiça dela.
Belle parece ter um namoro perfeito com Sam, mas na verdade algo não vai bem na relação deles.
Ronan, melhor amigo de Clemency, aceita embarcar em um plano maluco e fingir um relacionamento amoroso com ela para provocar ciúmes. Pela primeira vez, o jovem sedutor não sabe o que fazer para conquistar a mulher que realmente ama.
E assim os desentendimentos e a confusão começam.
Enquanto o sol esquenta a areia e o mar turquesa cintila, uma verdade fica clara: segredos enterrados sempre acabam vindo à tona.
Clemency estava voltando de uma viagem de férias. As merecidas férias que ela sempre precisou e que tanto ansiava agora também estavam terminando e ela tinha que encarar a viagem de volta de avião. Não que fosse uma pessoa que tinha problemas com isto, bem longe, mas gostava de estar segura. E foi no voo de volta para Londres, onde morava, que ela conheceu Sam, um homem que de início nem sequer pareceu olhar para ela. Sentou ao seu lado e fingiu não se importar. Mas aos poucos quando ela mais começava a precisar de alguém para conversar o momento surgiu e ali durante aquelas horas eles se conheceram e parece que algo mais do que uma simples conversa e amizade havia iniciado. Até ele sumir depois de sair do avião.

Clemency adorava trabalhar com vendas, era uma profissional excelente e tudo o que iniciava acabava em total sucesso. Sua irmã Belle, que na verdade não era sua irmã de verdade, mas somente por casamento de sua mãe com o pai dela, já era bem diferente. Adorava gastar, já que seu pai era rico, não conseguia parar em emprego algum e não via problemas com isso de nenhuma forma. Mas elas tinham alguns juramentos juntas de tantas brigas que tiveram no passado.

"Porque, ás vezes, não importava o quanto apertasse o botão de apagar, aquilo que você estava tentando tirar do cérebro simplesmente se recusava a desaparecer." P.41

Quando Clemency recebe uma proposta irrecusável para ir morar em St. Carys, no litoral da Inglaterra, ela vai com muito gosto para poder trabalhar em uma imobiliária e ficar próximo de um mar lindo. Lá conhece Ronan, que logo se torna seu melhor amigo e parceiro de negócios, um homem sedutor e solteiro, mas que não quer ter uma vida conjugal, mesmo que sua mãe adotiva deseje com todas as suas forças.

O problema surge quando Sam, aquele mesmo que Clemency viajou resolve ir morar naquele lugar. Ela sabia que por ele ter fugido depois de tudo tinha algo de muito secreto, mas estar agora perto dele parecia fazer com que tudo voltasse a tona e o seu coração queria muito estar perto dele. Porém a grande surpresa é que a nova namorada de Sam não era ninguém menos que Belle, sua irmã. E elas tinham juramentos. Agora Clemency precisava viver sua vida como se Sam, tão perto dela, não existisse novamente.


Há alguns anos atrás eu li um livro da Jill Mansell, então quando vi este lançamento sabia exatamente que seria uma boa obra e acertei em cheio. Apesar da sinopse parecer muito com a questão de se ter um clichê e sim, é um pouquinho clichê o que acontece, também mostra muitas coisas diferentes em relação a amizade, ao convívio com duas mulheres que só são irmãs por um casamento dos seus pais e que precisam conviver com isso.

Mas primeiro quero falar sobre o cenário. No início do livro vai ter um mapa explicando como é St. Carys, onde cada personagem mora, com cada casinha desenhada. Eu adoro isso já que meu guia geográfico é totalmente infundado quando penso em localizações. Além disso por ser uma praia, uma baía,  acho muito legal a descrição da autora que tende a mostrar o lugar com uma beleza bem natural mesmo que tenha seus diversos turistas e com seus moradores locais.

 


Outra coisa legal são os diversos personagens secundários que fazem o enredo ficar bem mais rico. Não daria para fazer uma história com somente quatro personagens e ficar parecendo natural. Por isso tem bem mais envolvimentos e relações lindas, com mistérios e segredos que aos poucos vão surgindo.

Claro que não é uma obra que vai sair muito da questão dos problemas que todos enfrentam, os dramas, as questões amorosas, mas é um livro que foi tão gostoso de ler que passa rápido demais. Confesso que em diversos momentos tive aquela relação de raiva cm certos personagens e ter a paciência que Clemency tinha, por exemplo, já era um dom que eu teria que trabalhar por algum tempo.

"Ao mesmo tempo, Sam dissera para si mesmo que eles ainda poderiam ter anos juntos pela frente, talvez até décadas, ates que aquilo acontecesse. Porque não dava para saber, dava? Havia histórias de pessoas que se recuperavam milagrosamente." P.190

Mas como sempre quis morar em um lugar pequeno, principalmente que tivesse mar, me identifiquei muito com tudo isto. A diagramação é sempre aquela com as páginas amarelinhas que facilitam a ceguinha aqui a ler e os capítulos são intercalados entre os personagens.

Lógico que o final é meio previsível, mas valeu cada página lida como um suspiro de romance.


E mais um livro da autora que eu amo muito vai chegar no mês de setembro às estantes do país todo. 
Kristin Hannah foi para mim como uma leitura em seu primeiro livro que falava sobre guerra e família quando li Jardim de Inverno, ainda quando publicava pela editora Novo Conceito.

Cada livro que ela escreve fala tanto de laços de família ou de guerra de uma forma real e dolorida, que parece que estamos passando pela mesma experiência naquele momento. E agora a Arqueiro vai trazer mais um livro dela.

TEMPO DE REGRESSO
Kristin Hannah
Lançamento: 09/09/2019

Meghann Dontess é uma mulher atormentada pela tristeza e pela solidão, e não consegue lidar com a difícil decisão que tomou na adolescência e que a fez perder tudo, inclusive o amor da irmã. Advogada de sucesso, trabalhando com divórcios, ela não acredita em relacionamentos – até que conhece o único homem capaz de fazê-la mudar de ideia.
Claire Cavenaugh está apaixonada pela primeira vez na vida. Conforme seu casamento se aproxima, ela se prepara para encarar a irmã mais velha, sempre tão dura e arrogante. Reunidas após duas décadas, essas duas mulheres que pensam não ter nada em comum vão tentar se tornar algo que nunca foram: uma família.
Sensível e divertido, Tempo de regresso fala sobre os erros que cometemos por amor e as dores e as delícias que apenas irmãs podem compartilhar.
E para quem comprar em pré-venda, também ganha um brinde bem legal junto com o livro!

A autora tem vários livros lançados pela editora Arqueiro e você pode conferir quais são através deste link, lembrando também que o livro Amigas para Sempre, que foi publicado pela autora com a Arqueiro vai virar série com dez episódios pela Netflix!





Aqui vai uma coisa que eu não gosto muito quando assisto um seriado: o personagem principal resolve deixar a série por algum motivo. Claro que pode ser que hajam divergências por milhares de motivos, seja por a série ser longa e cansativa, ou por uma questão salarial ou até mesmo por briga entre ambas as partes, mas vou citar aqui algumas séries que acabei deixando de assistir porque o personagem principal da trama resolveu largar o projeto e não que a série era ruim, mas para mim acabou perdendo o sentido.

THE O.C. - UM ESTRANHO NO PARAÍSO - 2003 ATÉ 2007


Duração: 4 temporadas
Personagem principal saiu na terceira temporada

Para quem não se lembra, esta série falava sobre o personagem de Ryan Atwood ( Benjamim Mackenzie) chegando na chique Orange County e ficando na casa de uma família rica, sendo adotado por eles. Eles tinham mais um filho, o Seth Cohen, que tinham basicamente a mesma idade, ou seja, adolescentes. 
A série toda é baseada entre o drama deles e a vida de Marissa Cooper e Summer Roberts, que são melhores amigas na trama e que lógico vão acabar cada uma ficando com um dos amigos. A série teve no total de quatro temporadas e eu era adolescente na época em que assistia, ainda passava na Fox, naquele tempo em que era um episódio por semana e tinha que ficar esperando para ver o outro.

E então eles fizeram muito sucesso. Essa série era muito famosa. Na terceira temporada, Marissa, a atriz interpretada por Mischa Barton resolveu que não queria mais participar do programa porque disseram a ela que havia muitas oportunidades melhores no mercado e que ela deveria sair da trama e assim acabaram matando a personagem. Realmente, depois que ela morreu a série ficou ruim, apesar de eu assistir até o fim.

Durou somente mais uma temporada, já que não havia mais contexto na história e acabou que nenhum deles fez sucesso depois, sendo que Mischa Barton conseguiu pequenos e simples papéis e quem mais teve sorte foi o ator que interpretava Ryan mesmo, que hoje interpreta o personagem principal em Gotham.


THE WALKING DEAD - 2010 ATÉ ATUAL


Duração: 10 temporadas
Personagem principal sai na oitava e nona temporadas

Esta foi a série em que eu acabei sofrendo um pouco mais. The Walking Dead era uma das minhas séries favoritas de verdade. E mesmo que em cada temporada eles acabassem tirando personagens que eu gostava muito, eu sabia que tinham alguns que eu não iria querer ver fora da série, até porque a gente sabe que alguns carregam ela nas costas.

O fato de The Walking Dead tratar sobre um apocalipse zumbi e aos poucos ir mostrando que é um seriado mais de sobrevivência, luta e guerra para não morrer contra humanos também, deixa a série com um gosto de não ser só algo sobre mortos vivos.

E então resolveram fazer uma cena ridícula e tirar o Carl, que era filho do Rick, o personagem que teria criado tudo, da série, pegando todo mundo de surpresa. A morte foi tão escrota e sem sentido que nem o próprio ator sabia que isso aconteceria. Eu parei de assistir a partir daí, sendo que estava ficando um pouco apelativo para mim, mesmo que eu amasse o Negan nessa época.

Eis que então o Rick Grimes, interpretado pelo ator Andrew Lincoln, também resolveu sair da série. Me diz como continuar com uma série onde o cabeça de tudo sai? Ele recebeu uma proposta para fazer três filmes solo do personagem e deixou a série. Eu nem perdi meu tempo em realmente tentar continuar com a série, mesmo que tenha ficado o querido Norman Reedus lá atuando até agora na décima temporada.

TWO AND A HALF MAN - 2003 ATÉ 2015


Duração: 12 temporadas
Personagem principal (Charlie Sheen) sai na oitava temporada.

Esta é uma série que eu gostava bastante de assistir e dava muita risada, mas que preciso estar sendo um pouco sensata e ficar do lado dos que criaram a série e não mais do lado do personagem que fazia o Charlie Harper.

A série falava sobre um homem solteirão e muito mulherengo, totalmente rico e que vivia trabalhando com música. Ele tinha um irmão e um sobrinho que após a separação do irmão acabaram indo morar com ele. O irmão era totalmente desastrado e isso virava um seriado de muita piada mesmo.

A questão é que Charlie Sheen é uma pessoa que tem bastante vício em drogas e álcool e sempre esteve em diversas reabilitações. Na oitava temporada ele precisou se internar novamente e trouxe um valor enorme em prejuízo para os que apostavam na série, além de xingar o produtor e querer um salário milionário para cada episódio. Após algumas discussões ele acabou sendo demitido.

Depois disso a série teve um hiato e quem voltou como sendo um outro morado rico e como se nada tivesse acontecido, porém dado a morte de Charlie Harper foi Ashton Kutcher. Eu assisti alguns episódios, mas as piadas me pareciam muito forçadas e ter aquele irmão implorando para um cara que era rico para ficar ali e aproveitar acabou sendo demais e eu não assisti mais. O seriado ainda durou mais quatro temporadas.


Aqui eu citei três séries que para mim só uma delas continuou sendo a queridinha, já que as outras eu não assisti mais. É realmente ruim perder um personagem que faz algum sentido para a série, mas realmente depende do motivo e ninguém acaba sendo insubstituível.

E você? Já deixou de ver alguma série por perda de personagem ou por ainda ele estar atuando nela?



Autora: Diana Gabaldon
Título Original: An Echo in The Bone
Páginas: 912
Ano: 2019
Gênero: Romance 
Editora: Arqueiro
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1777, Carolina do Norte. Em meio à Revolução Americana, o ex-jacobita Jamie Fraser e sua esposa Claire precisam decidir de que lado sua família estará. A escolha deveria ser fácil, já que Claire nasceu no século XX. Mas as coisas nunca são simples para os Frasers. Jamie preferiria morrer a ter que enfrentar seu filho ilegítimo, um jovem tenente do Exército Britânico.
Enquanto isso, na relativa segurança do século XX, a filha de Jamie e Claire, Brianna, e seu marido, Roger MacKenzie, estão vivendo em uma histórica casa escocesa onde, através de um abismo de dois séculos, o drama da história dos pais de Brianna vem à tona através de uma pilha de cartas de Claire.
Essas frágeis páginas revelam o amor e a jornada dos dois saindo da Carolina do Norte pelo mar, onde encontram corsários e batalhas no oceano. Até agora, o amor do casal sobreviveu a todos os perigos que a história colocou em seu caminho, mas, no caos da guerra, com famílias divididas, o pior está prestes a acontecer.
Com a participação de personagens históricos, como Benjamin Franklin, Ecos do futuro é uma obra-prima de imaginação e aventura. Um romance que ecoará na mente do leitor por muito tempo depois que a última página for virada.
Este livro é o sétimo de uma saga e pode conter spoilers de livros anteriores.

Jamie e Claire Fraser sabem que a Revolução Americana vai durar alguns anos ainda, graças ao conhecimento de Claire. Mesmo assim a decisão de sair da Cordilheira e ir para a Escócia é algo que Jamie já tem decidido, pois está há muito anos longe de Lallybroch e também precisa fazer com que Ian reveja os pais. 

Ao mesmo tempo os rebeldes estão com um exército junto aos generais e George Washinton também tem seu exército dos continentais para lutar contra os ingleses, que chegam a Long Island esperando travar uma batalha direta. E é assim que Willian Grey, o conde de Ellesmere, decide que quer ficar, no meio da batalha e não em um lugar escondido onde não possa duelar.

Tudo parece estar dando mais do que certo. O problema é que antes de saírem das Cordilheira, Arch Bug apareceu para resgatar o ouro que escondeu antes de ser expulso dali e sem querer sua esposa acaba sendo morta em uma confusão. E é onde Arch jura a vingança direta. Mesmo assim o ouro acaba servindo muito a Jamie, já que ele esconde em um local secreto, o mesmo que disse ao pequeno neto Jem onde estaria antes de ele voltar para o presente.

"Há uma razão para o herói nunca morrer, sabe? - comentei, esboçando um sorriso, embora sentisse meu rosto enrijecido e falso. - Quando o pior acontece, alguém ainda deve decidir o que fazer. Entre em casa agora e se aqueça. - Olhei para a noite lá fora, com seu céu de lavanda e agitada pela neve em torvelinho. - Eu... encontrarei Ian."

Assim que embarcaram e estavam a caminho da Escócia porém, o navio acaba sendo solicitado pelos ingleses e depois roubado pelos rebeldes e assim Jamie acaba se tornando um general de milícia e tendo que se ver lutando na batalha de Tinderoga.

É um momento de tensão onde diversas pessoas vão e vem, desertores e novos ingleses batalham o tempo todo, a fome, as doenças e a esperança esbarram em tudo. Ao mesmo tempo em que Brianna e Roger leem as cartas que seus pais conseguiram fazer chegar a eles através do tempo e vão descobrindo o que acontece, eles também descobrem que alguém do passado acabou passando pelas pedras e está agora em sua casa.

A verdade é que entes queridos vão morrer e mesmo que Jamie tivesse tentado fugir da batalha não foi possível evitar lutar diretamente de frente com seu filho. Verdades cruéis vão vir a tona e parece que a América de certa força começa a se tornar um local amaldiçoado, mesmo que seja a casa de tanta gente que só pensa em liberdade.






" - Se não fossem loucos, não estariam fazendo o que estão fazendo. - Randall-Isaacs interrompeu seus pensamentos, parando por um instante para avaliar a perspectiva com o olhar de um soldado. - Foi o coronel Arnold quem os liderou até aqui. Aquele homem sem dúvida é louco. Mas um excelente soldado. - Sua voz deixou transparecer a admiração que sentia e William olhou para ele com curiosidade." P. 273






Já aviso de primeira que se você não leu os livros anteriores nem vai adiantar ler este, já que é muita história para se colocar em um saquinho e tentar ler de uma vez só. Outlander é uma saga de respeito e eu indico cada livro para leitura como se fosse uma aula de história mesmo, pois o que eu aprendi com cada livro é digno mesmo de aula.

Para mim este foi o melhor livros de todos os sete já lidos até agora, lembrando que a tentativa da autora é o lançamento de dez livros, e ela está escrevendo o nono neste momento e a série está sendo filmada na quinta temporada, mesmo que a série para os livros comece a mudar bastante a partir da terceira temporada.

Ecos do Futuro se para praticamente falando sobre os anos de 1776, que foi o ano da Independência dos Estados Unidos e o de 1777. Durante estes dois anos é onde a história vai se situar, mostrando tanto a visão de Jamie e Claire pelo lado dos intitulados rebeles, que viviam para lutar pela América e o lado de William Grey, que era um soldado inglês e que é o filho de Jamie Fraser.

"No dia 6 de julho. o general Burgoyne atacou Fort Ticonderoga com uma tropa de oito mil soldados alistados, mais vários regimentos alemães comandados pelo barão Von Riedesel e um grupo de índios." P. 493

É uma aula maravilhosa. Todos os personagens históricos estão no livro e não somente sitados em relação de batalha, mas mostrando o que cada um fez, o que cada um sofreu, como alguns deles morreram e como cada batalha aconteceu. Eu babei totalmente no livro já que eu sou fascinada pela história dos Estados Unidos.

Em contrapartida a isto há toda uma emoção pela questão de amizade e amor envolvendo os diversos personagens que já existem e outros que vão se inserir na história e que eu já me afeiçoei completamente. Lógico que depois de tanto tempo lendo uma saga o carinho pelos personagens é enorme. Diana Gabaldon tem um dom de saber escrever cenas de batalhas que prendem do início ao fim, mesmo que algumas possam parecer bem enjoativas pelo lado médico.

Alguns capítulos vão contar a saga de William, de como ele está se comportando no exército e o que ele deseja para si, outros vão contar como está a vida de Roger e Brianna na época de 1980, depois da volta para o futuro e outros vão se passar sobre Claire e Jaime. 

 


Acabei tendo cada choque com as revelações que surgem que tive que recordar alguns trechos de livros anteriores, já que são muitas datas e acontecimentos. Mas o final do livro me deu um tapa na cara que estou até agora perguntando como a Diana consegue fazer estas coisas tão perfeitas assim. 

A diagramação tem a letra um pouco menor e são 912 páginas, o que faz a leitura ficar mais lenta, mas não por conta de ser chata e sim por ter muito conteúdo mesmo.

Se você ainda não leu a saga indico que comece. Acredito que o próximo livro ainda vai tratar um pouco sobre a revolução, já que ela ainda durará mais uns três anos, porém é tanta coisa boa que foi revelada e ficou sem continuação que acredito que o próximo livro dará este belo passo. Amém!