Está quase iniciando mais um ano e eu já estou anotando as próximas novidades que estão para chegar na Netflix. Quem quase não tem muita vida social assim como eu sabe como é estar ligado o tempo todo nas novidades, mas quem tem também curte.

Eu selecionei três opções que estou curiosa para conhecer e uma dela é por um motivo muito claro: Will Smith é um dos meus atores favoritos em filmes.

BRIGHT
Data de Estreia: 22/12/2018


Faz tempo que não vejo um filme do Will, apesar de ele ter estreado um de drama no início deste ano com Beleza Oculta. Então a Netflix resolveu pagar um belo dinheirão para o ator assumir o papel principal neste filme de ação e fantasia em que ele é um policial em uma cidade onde gangues entram em conflito sendo que o seu parceiro é de outra espécie.




AS SUFRAGISTAS
Data de Estreia: 15/01/2018



Se tem uma coisa que eu adoro nos filmes é quando tem história de verdade para contar, ou melhor, história baseada em fatos reais. As Sufragistas foram mulheres que votaram por seus direitos verdadeiros a voto na Inglaterra. Este filme retrata a luta que ocorreu na época e o que aconteceu, já que parece muito estranho que hoje o voto seja obrigatório em nosso país.



CARBONO ALTERADO
Data de Estreia: 02/02/2018



Esta nova série da Netflix fala sobre a população do futuro, 300 anos após a nossa data em que a morte não existe mais já que as mentes humanas podem ser transplantadas de um corpo para o outro. Eu gosto deste tipo de ficção científica porque dá uma visão bem futurista e a imagem de como pode ser daqui a alguns anos. 



Estas são as estreias esperadas por mim, sendo que hoje já vou começar a assistir Bright e ver como é que vai ser toda esta história de fantasia.





Estava pensando em alguma matéria que falasse sobre a questão da leitura e como ela me beneficia em todos os momentos da vida. E então eu me peguei pensando em como muitas vezes eu comento para diversas pessoas que sou uma pessoa que leio uma quantidade enorme me livros e o quanto aprendo com isso e quando você imagina que vai ouvir algo de bom, na verdade a reação de algumas pessoas é totalmente o contrário: elas acham que eu estou perdendo o meu tempo.

Para muitas pessoas, ou melhor, a maioria delas, a noção correta de uma pessoa normal é estar inteirada na sociedade desde que esteja sempre em festas, rodeada de amigos, sempre fora de casa e fazendo outras coisas. Bem, talvez no passado eu também pensasse que fazer este tipo de coisa fosse agradável e eu realmente ia para algumas festas e tudo o mais.

Sempre fui de ler muito desde a infância e nunca larguei o hábito. Sempre tive amigas e fiz e faço coisas com elas. Mas depois de uma idade e de outros acontecimentos, eu percebi que não sou uma pessoa que gosta de estar em festas e de estar o tempo todo fora de casa. Sou uma pessoa mais reclusa e isto não significa que eu seja tímida nem nada, só gosto de estar comigo mesma e aproveitando meus momentos.

“Não sei para quer ler tantos livros se isto não vai te levar a nada. É melhor sair para viver!”

Esta frase acima é uma das muitos que eu ouço. Como estou sempre com um livro debaixo do braço, na bolsa ou em qualquer lugar as pessoas imaginam que somente o que eu faço é aquilo ali e que não tenha mais nenhum tipo de vida social. Já ouvi coisas que são absurdas como que além de eu não aprender nada eu só ficava entrando em mundos tristes e desoladores que me deixavam cada vez mais tristes e por isto eu nunca seria feliz.


Outra coisa absurda é ter ouvido que ler livros sobre assassinatos ou sobre coisas religiosas iam me fazer ir para o inferno ou eu poderia me transformar em uma pessoa ruim. E assim fui sempre deixando estas coisas entrarem e saírem pelos meus ouvidos.

Hoje, meu português é maravilhoso, tenho uma escrita ótima, apesar de não ser perfeita, mas conheço milhares de palavras diversas que muitas outras não conhecem. Conheço fatos históricos e detalhes psicológicos que os livros me trouxeram e que ninguém ousa cogitar além de muitas amizades feitas através do mundo literário.

E o ser humano que critica e não sabe o que falar mediante alguém que prefere estar no mundo dos livros e dos seriados e filmes, perde também a razão ao não saber respeitar a opção do próximo.
A leitura engrandece, faz conhecer mundos diversos, muita história e muitos dramas que nos influenciam em decisões na vida.

Se alguém um dia lhe criticar por você preferir a leitura a festas, sorria e pense que quem ganha é você.



Então cara leitora, demorei um pouco para  iniciar esta questão, mas estou aqui com um propósito que acredito ser benéfico e necessário para muitas pessoas.

Vou escrever rapidamente sobre a questão e depois pedir gentilmente que você responda ao formulário abaixo.

Há dez anos eu luto contra uma "doença" muito comum chamada depressão. Para muitos vai parecer estranho esta denominação, mas realmente é muito difícil de conviver com algo que nunca parece me deixar livre da tristeza. A realidade é que eu aprendi a conviver com ela e que eu aprendi a sobreviver em meio a diversas crises.

Assim sendo, eu decidi que é o momento de mostrar todas as experiências, tratamentos, crises e terapias que vivi até hoje e até mesmo as piores situações que passei, como as tentativas de suicídio, que é o pior passo deste problema.

Para isso, gostaria de pedir a sua opinião para saber como abordar melhor o tema e como seria mais fácil chegar até você. São perguntas super rápidas e vai ajudar bastante a eu saber como formular as ideias. 





Agradeço desde já a sua resposta e espero que você curta as próximas matérias sobre o tema.



Em 2018 os fãs de romance de época e também os fãs de Julia Quinn já podem ficar felizes. A Editora Arqueiro publicou no seu site o mais novo lançamento da autora: a duologia das irmãs Lyndon. 

A autora que já conta com diversos livros publicados pela editora e que faz grande sucesso com o público no Brasil, vai estrear mais livros com o estilo de romance de sucesso. O primeiro livro será lançado em janeiro, já com data prevista e ainda sem previsão para o segundo volume.


MAIS LINDO QUE A LUA
Páginas: 272
Lançamento: 08/01/2018
Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?
O segundo livro ainda não tem previsão de estreia no Brasil mas já foi lançado lá fora com o título de Brighter Than The Sun ou Mais Brilhante que o Sol. Ainda não se sabe se a editora seguirá o mesmo rumo do título ou o estilo de capa gringa.
Os livros foram escritos em 1997 e agora a Arqueiro comprou os direitos.
SEGUNDO VOLUME
Já estou contando o tempo para ler o primeiro livro e saber desta nova história da autora!






Acredito que ainda estou recuperando os miolos depois de assistir esta série. Na verdade eu ainda estou sonhando com as cenas do mesmo já que fiquei bastante impactada com tudo o que aconteceu.

Sabe aquele seriado em que você assiste ao trailer e pensa que vai ser simples, que não parece nada de mais e então vai dar só uma olhadinha em um capítulo? Foi o que eu fiz. Assisti ao primeiro e pareceu ok, então parei ali. E começou a chover gente falando sobre como esta série estava fascinante e enlouquecedora. Claro que assisto um pouco por vez e então resolvi assistir a mais um capítulo, que foi para o outro e depois foi para mais uns cinco sem parar.

Quando cheguei neste ponto eu já estava tão absorta que só queria falar sobre isto o tempo todo e queria comentar com qualquer pessoa que também assistiu as teorias malucas, ou não, o que estava se passando. É impossível não criar teorias. 




A história se passa em uma pequena cidade na Alemanha onde uma usina nuclear foi construída no ano de 1953, logo após o problema ocorrido em Chernobyl. O seriado começa mostrando a vida de quatro famílias no ano de 2019 e o que cada uma enfrenta internamente. Os dramas diários, as brigas, o dia-a-dia e aos poucos vamos conhecendo o que cada um guarda dentro de si. O suspense todo começa quando acontece o desaparecimento de um garoto, logo seguido de outro e coisas estranhas começam a acontecer e então depois do terceiro capítulo é que tudo começa a ficar louco de vez.


Se você gosta de seriados que trabalhem o tema de viagem no tempo estará assistindo a coisa certa. Há uma teoria que também gosto de ver em Stranger Things e que também amei ter assistido em Lost que é sobre a questão de podermos ir de um ano a outro por algum motivo ou de alguma forma. Claro que há coisas que podem ser aletradas como ações cometidas em um local ou no passado ou futuro. É como se cada ação tivesse uma reação. 

Algumas pessoas me perguntaram por que achei parecida com Stranger Things. No início tem toda a questão de um grupo de jovens que anda junto e anda no meio da floresta exatamente como é o mesmo grupo do outro seriado. Mas as aparências param por aí porque depois disso ninguém mais tem nenhum tipo de poder.


Não posso começar a falar muito já que o fascínio é tanto e dá vontade de sair comentando tudo o que acontece. Mas é muito importante que se você for assistir a Dark, preste muita atenção em todos os detalhes, tudo faz diferença e claramente tudo está conectado.

Em relação aos personagens não tive um apego a nenhum até então, já que isso raramente acontece. Não sei se é pelo fato de que há muitos personagens em diversos momentos da história ou por outra razão, mas é que é tudo tão complexo que eu acabei mais torcendo para que tudo voltasse ao normal do que focar nos personagens em si.


A ambientação da série é bem simples em relação a uma pequena cidade, e como o seriado é alemão, fiquei estranhando aquelas casas e lugares aos quais não tenho visto muito em outros filmes. Tive também que assistir dublado uma vez que não tenho gosto pela língua alemã. Mas quanto a voz dos personagens para mim ficou bem coerente.

O seriado tem uma linguagem inteligente. Cada episódio tem mensagens sobre o que esperamos do futuro e o que pensamos do passado e como tudo influencia sobre o outro. É bem trabalhado a questão da viagem no tempo e termina de uma forma que pode ter continuação ou se não houver, vai ficar entendida a teoria também.


Espero que tenha continuação já que fiquei curiosa com diversos destinos, mas o intermédio dos tempos é grande, cerca de 33 anos cada e o cenário ambientado em cada um destes tempo também exige um pouco de imaginação. Até então eu fiquei satisfeita com o cenário, fotografia e atuações e se houver continuação espero que a teoria de viagem no tempo não se perca em uma fantasia sem fim.







Kingsbridge se tornou uma cidade importante na Inglaterra desde a construção de sua grande Catedral.  O comércio se tornou a grande atividade e muitos cresceram desde então com a venda de produtos produzidos em outros países e distribuídos ali. Na verdade depois que um rei protestante assumiu, os padres, monges e freiras perderam seu espaço e logo estes espaços ficaram totalmente inabitados. 

O reinado atual era de Maria Tudor, uma católica fervorosa que não aceitava de forma nenhuma que protestantes mantivessem seus cultos ativos e qualquer pessoa que mostrasse não ser da fé católica era perseguida e morta por traição. A Inglaterra estava sendo construída pelo catolicismo e muitas pessoas cresciam financeiramente com isso. 

Ned Willard é filho de Alice, uma comerciante bastante famosa de Kingsbridge. Junto com sua mãe ele fazia o negócio prosperar e apesar de seu irmão Barney estar na Espanha fazendo outros negócios, ficar ali era seu futuro. O que ele mais queria era casar com Margery Fitzgerald, mas seu pai e o irmão Rollo repudiavam Ned completamente por sua criação e seu credo e queriam que Margery se casasse com alguém da nobreza.

Na Europa os ânimos estavam exaltados, Catarina, rainha da França, casada com o rei Henrique II tinham filhos muito frágeis mas precisavam fazer algo diferente para erguer o moral da população após a tomada de Calais dos ingleses. Com isso obrigaram o filho Francisco a se casar com Maria Stuart, rainha da Inglaterra. O país era bastante católico porém os protestantes eram tolerados desde que não fizessem seus cultos ao ar livre.

O que Aumande mais queria era fazer parte da nobreza. E com isso enganar as pessoas e induzir outros a mata-las era o que mais sabia fazer. Com a ajuda outras pessoas começou a caçar protestantes para uma futura insurreição e também a preparar padres e colocar eles na Inglaterra de forma que no momento que uma armada invadisse a Inglaterra, eles unissem outros católicos pudessem se virar contra a nova rainha, Elizabeth.

Elizabeth era a filha ilegítima do rei e meia-irmã de Maria Tudor. Porém era protestante todos os católicos queriam que Maria Stuart virasse a verdadeira rainha. Porém Elizabeth era fiel a suas promessas e tanto católicos quanto protestantes podiam viver em paz. Durante todo seu reinado era alvos de atentados até que o mundo se virou contra ela e Ned Willard precisou mostrar toda sua perspicácia para proteger a Inglaterra.

Reis, rainhas e interesses políticos vão debater de frente para que a fé que uns e outros acreditem suba ao poder, enquanto sangue escorre por uma Europa em crise.



Autor: Ken Follett
Título Original:  A Column of Fire
ISBN: 9788580417340
Páginas: 816
Ano: 2017
Gênero:  Ficção Inglesa
Editora: Arqueiro






  

Primeiro veio Pilares da Terra para iniciar a grande história sobre a cidade de Kingsbridge, depois Mundo sem Fim deu origem ao término da construção da Catedral da cidade e agora Coluna de Fogo continua a história como uma saga que esclarece como os fatos anteriores atravessam o tempo e marcam o destino de todos.

Nos dois primeiros livros que se passa a cada 200 anos de distância um do outro, o foco principal é a cidade de Kingsbridge e a evolução de seus personagens. A questão da fé é bastante trabalhada em todos os livros, já que o catolicismo era bastante pregado nesta época e que vai ficar bastante evidente em Mundo sem Fim e mais ainda a partir de Coluna de Fogo.

Comecei a ler Coluna de Fogo sem pensar no que mais Ken Follett poderia criar através de seus personagens. Tinha tido tanta coisa em Mundo sem Fim que achei que tudo pudesse ter sido já discutido e quando comecei a ler já me deparei com um mundo totalmente diferente. Se você pensar que precisa ler os livros anteriores para entender este está enganado. Alguma coisa ou outra é relembrada, mas o foco fica mesmo em uma nova história bem arrebatadora.

Kingsbridge foi apenas o começo da história para saber de onde realmente saíram todos os personagens e qual o interesse de cada um, mas a Europa é o cenário complexo de toda a trama e isso é tão fascinante que ainda penso que tudo o que aprendi neste livro valeu mais do que as aulas de história que tive no colégio. Nunca tive muito interesse na realeza de qualquer país que fosse, mas ao começar a conhecer a monarquia de diversos países me dediquei totalmente. Entender o que é fazer parte da monarquia nada mais é do que uma guerra de conflitos e interesses e um jogo onde cada um  tenta se manter vivo da melhor forma.

A história mostra todo o contexto intelectual sobre o reinado de Maria Tudor em que a fé católica era colocada como a única correta na Inglaterra e em outros países e as pessoas que não acreditavam nisto, ou seja, os protestantes, eram caçados e mortos de diversas formas, já que a rainha e seu marido, o rei Filipe da Espanha, não toleravam este tipo de comportamento. Porém após a morte da rainha, quem assumiu o poder foi Elizabeth Tudor que era a favor dos protestantes e que queria a paz da Inglaterra.

O mais crucial do livro é que Ken Follett vai mostrar a opinião de diversos países e suas condições perante a questão do catolicismo e do protestantismo e como cada um lidava com esta questão na época. Quem acredita que hoje haja algum tipo de preconceito, ao ler esta obra vai ficar absorto em uma condição lamentável de como haviam perseguições e complôs entre clãs e famílias para que os interesses de cada um reinasse. 

Há de tudo um pouco nesta obra: escravidão, guerras, massacres, insurreições, complôs. É uma obra prima em unir quase um século de história de uma forma em que o leitor fica tão preso nas consequências dos atos que só pensa em ler uma página após a outra.

Quando eu pensava que uma coisa teria fim, vem outra e interfere naquele trajeto. Nunca imaginei que a Inglaterra tivesse uma história tão farta e tão cheia de idas e vindas. E como a Espanha e a França tiveram tanto apreço neste conflito pelo poder. 

Ao terminar o livro só queria poder abraçar o Ken Follett e pedir gentilmente que continuasse o livro e que não parasse nunca mais, já que por aquelas páginas aprendi mais do que jamais imaginei. O teor emocional é tão grande que não tem como torcer para nenhum lado, só tem como torcer para o autor continuar a surpreender mais e mais, pois isto com certeza ele sabe exatamente como fazer.









Falta de assunto. Será que é falta de assunto? Acredito que não seja. Acho que é mais uma falta de criatividade momentânea que está me impedindo de criar algo mais direto e que possa chamar a atenção de alguém.

Tenho visto muitos seriados ultimamente e isto tem me confundido bastante a cabeça. Não no sentido ruim, mas no sentido de que está sendo muito confuso com todas as teorias apresentadas e me pego pensando na quantidade de coisas em que a gente passa a vida se perguntando e analisando se é real ou fictício ou se devemos ou não acreditar em algo. Existe destino ou tudo já é traçado? Como o mundo foi criado? Este tipo de coisa

Adoro seriados ou filmes que me façam analisar todas as questões existenciais, já que muitas pessoas acreditam somente naquilo que é apresentado. Quando assisti ao filme Matrix fiquei um tempão analisando o que poderia ser verdade ou mentira e acredite, acho que nem sequer estamos preparados para este tipo de verdade já que afinal nem aceitamos a religião dos outros que são contrárias das nossas, não é?

E assim quando vou pensar em fazer alguma coisa mais completa me pego pensando novamente na teoria do que tenho assistido. É um ciclo que preciso completar com perguntas e respostas. Depois de ter lido Coluna de Fogo do meu querido Ken Follett e estar no último capítulo do seriado Dark eu parei muito para pensar o que realmente vale a pena na vida e o que fazemos de melhor no passado, no presente e no futuro.

Os dois assuntos dão temas de matérias bem complexas e com certeza é o que farei. Por enquanto só o que desejo é poder criar algo a mais do que problemas racionais que não consigo desvendar. Lost já tinha criado uma dimensão maior em mim e agora mais coisas surgem ao meu redor.
Falta de assunto? Nem pensar. É falta de coordenar tudo em palavras. 

Não se preocupe, logo volto com tudo em contexto para você.

Será o destino ou tudo está conectado?




Ceci, conhecida por alguns como Celeno D’Aplièse, agora está tentando aceitar tudo o que aconteceu depois que sua irmã Estrela foi morar em outro lugar. A sua praticamente alma gêmea encontrou suas origens e descobriu o verdadeiro amor de sua vida, deixou Ceci em seu grande apartamento, apesar de nunca deixa-la completamente só. 

Com a perda de Pa Salt todas as irmãs resolveram que seguir a trilha deixada por ele em uma carta própria devia ser o caminho certo e agora que tudo mudou para Ceci ela também decidiu que ir para a Austrália de onde partia uma pensão e uma fotografia era sua missão. Porém ao entrar em um avião a caminho do país ela decidiu que dar uma parada na Tailândia seria uma saída melhor para aliviar a mente.

Lá ela encontra um pouco de redenção já que foi lá também que um ano antes estivera com sua irmã. E em um momento de destino conhece Ace, um homem desconhecido e misterioso que não quer aparecer em público e com que Ceci acaba tendo um relacionamento temporário.

Kitty Macbride é uma jovem escocesa que está completando seus dezoito anos. Filha de um padre e cheia de irmãos, sua vida está fadada a acompanhar uma viúva até a Austrália para visitar sua irmã e assim poder sair da sua pacata vida. Mesmo sabendo que vai passar mais de nove meses fora de casa em uma época em no início do século XX, encarar esta aventura é sua única solução.

Ao chegar em um país recém habitado Kitty se depara com um mundo diferente onde os homens brancos começaram a habitar as cidades e lutam contra os aborígenes. Somente algumas cidades são habitadas, outros lugares possuem nativos e mais nada ao redor. 

Kitty ficou hospedada na mansão Alicia Hall na cidade de Adelaide. É lá que moram os Mercers, o casal e seus dois filhos gêmeos: Andrew e Drummond. E também foi lá que Kitty ficou presa sem ter o que fazer durante um longo tempo. Isto até começar a conhecer os dois irmãos e descobrir que os dois eram muito diferentes. Andrew era mais ético e conservador e Drum era impulsivo e aventureiro.

Com o passar do tempo junto do convívio dos irmãos ambos acabam se apaixonando pela adorava Kitty, porém Andrew acaba se casando com a bela moça e vai morar com ela em Broome, uma cidade não muito civilizada onde a família Mercer possuía sua grande fortuna no comércio de pérolas. 

Ao chegar na Austrália Ceci vai se deparar com muitos destinos, diversas cidades para conhecer e muitos mistérios para desvendar. E com a ajuda de Crissie, uma nativa local vai também entender como fazer parte de uma nova tribo é importante quando se descobre o que realmente se sente.



Autora: Lucinda Riley
Título Original:  The Pearl Sister
ISBN: 9788580417739
Páginas: 528
Ano: 2017
Gênero:  Romance
Editora: Arqueiro







 

Se eu começar a falar sobre a Lucinda Riley e todas as façanhas que ela faz em todos os livros que leio dela este post vai se transformar em uma biografia minha sobre alguém que admiro muito. Já faz dias que li A Irmã da Pérola e ainda sinto a sensação de estar como esta capa estrangeira acima, uma mulher saindo de uma carruagem em roupas de época diretamente nas áreas secas e áridas da Austrália para um mundo novo.

Neste volume a autora fez uma coisa que eu tinha rejeitado nos livros anteriores, ela pulou a parte em que a filha, no caso Ceci, faz toda a parte da introdução de como foi a sua percepção sobre a notícia e a perda de Pa Salt, a ida até a sua casa e como tudo aconteceu. Nos outros três livros isto é narrado e ficou um pouco cansativo sendo que neste isto não acontece, mas Ceci conta de uma maneira breve o acontecimento de forma que se você não leu os anteriores vai conseguir entender o que se passa.

Como começar a contar o que senti? Primeiro vamos pela parte mais atual: a vida de Ceci. Todas as irmãs rumam a um local para encontrar a sua real origem. Gostei da de Ceci pelo fato de que ela estava indo para um lugar que não é muito explorado nos livros que leio e assim sendo eu estaria conhecendo um pouco mais de um outro continente. Quando ela para inicialmente na Tailândia, a descrição de cenário é linda, mas não somente isto como os poréns de quem já visitou o lugar vai saber traduzir e quem conhece a autora sabe que ela passou muitas vezes a infância e faz viagens frequentes para lá.

Agora partindo para o momento do passado é inacreditável como as características de uma Austrália inabitada e tão nova foi bem descrita. Não sabia como eram as habitações, apesar de sempre saber que este país não teve e não tem uma vasta quantidade de pessoas por toda a sua extensão. Mas aos poucos as cidades vão aparecendo e a forma como a autora mostra o comércio, a escravidão, os aborígenes e sua cultura, fica claro que houve uma grande devastação e ao mesmo tempo uma apropriação de terras.

Se for focar nos personagens é de tirar o fôlego o quanto Kitty é persistente e atenciosa. O que mais me cativou é o drama de toda a sua história e como o vai e vem dos acontecimentos causam um final tão dramático e ao mesmo tempo surreal. Me apeguei tanto ao passado de Ceci que parece que sempre desejo estar nos ambientes criados pela Lucinda Riley.

O final da trama não poderia ter sido melhor classificado. Sempre se imagina que com tudo o que aconteceu com as irmãs, o destino possa mudar tudo, mas é tão legal ver que a criação que todas elas tiveram as levaram a rumos diferentes e que Pa Salt tenha feito tudo para que elas conhecessem suas origens.

Amei cada pedaço e não consegui até agora me desprender desta história. O ruim mesmo é que demora demais para sair a próxima história e mais ainda para ter o final da saga, até porque Lucinda sempre pesquisa bastante sobre os lugares os quais escreve. Só resta ver o seriado que em breve estará no ar e ficar na perspectiva de sonhar mais ainda com todas as histórias.