Nina Borg é uma enfermeira que mora na Dinamarca. Trabalha ajudando pessoas que estão ilegalmente no país, seja por motivos de fuga ou por outros motivos. Existe toda uma rede complexa que integra muitas pessoas preparadas para este fim, já que as pessoas que estão fugindo de sua pátria ou buscando melhores condições de vida acabam se perdendo ou caindo em mãos de um ou outro mau caráter.

Na Hungria a luta era contra os imigrantes ilegais e contra os ciganos. As pessoas daquele país tentavam fazer com que o governo mandasse embora uma raça que nada de ruim fazia a sua nação. Mas isto ninguém queria saber, eles eram menosprezados em milhares de locais e se não cuidassem, sua vida era tornada um caos e a morte era fácil. 

Tamás tinha perto dos 18 anos e precisava fazer algo para conseguir dinheiro. Sua família era pobre demais, chegava a ser miserável e seu irmão estava na cidade estudando para ser advogado. Em uma incursão por obras antigas soviéticas, Tamás e um amigo encontram um objeto impressionante. Ali está algo incrivelmente lucrativo. Mas este objeto vai custar mais do que Tamás imagina.

Na Dinamarca Nina fez uma promessa ao seu marido. Após se encrencar com uma aventura no passado, em que quase sua vida foi levada embora, apesar de ter salvado um menino que fora contrabandeado em uma mala, Nina não poderia visitar a clínica durante as duas semanas que seu marido estivesse viajando a trabalho. Tinha dois filhos, uma de 14 e outro de 6 e eles precisavam da mãe perto e mais ainda de proteção. Nina sabia que era preciso manter a promessa e manter também a sanidade.

Em uma grande emboscada que não era possível fugir, Sándor, irmão de Tamás se vê obrigado a ir atrás do irmão para impedir que homens matem sua família. Mas é em uma oficina que encontra pistas sobre seu irmão. É lá também que encontra um grupo imenso de ciganos ilegais. Ciganos que estão apresentando sintomas estranhos. Vômitos, enjôos e febre. Uma doença misteriosa está tomando conta do ar e Sándor percebe que uma enfermeira tenta cuidar de alguma forma de um ou outro paciente. Mas que lugar é aquele e por qual motivo todos estão com tanto medo?

Do outro lado da cidade a polícia e a inteligência sabe que os terroristas estão preparando algo mas as pistas não estão claras. Aos poucos vão perceber que quando pessoas começarem a morrer e o caos se instalar, as peças vão se encaixar e quem deveria cumprir uma promessa vai quebrar todo o seu silêncio para salvar novamente outras pessoas, desta vez, errando completamente o alvo.


Autora: Lene Kaaberbol e Agnete Friis
Título Original: Invisible Murder
ISBN: 9788580413519
Páginas: 320
Ano: 2015
Gênero: Ficção / Suspense
Editora: Arqueiro










Certo, este livro apesar de dizer que seria uma continuação de O Menino da Mala, para mim não há nada que incite no livro esta questão. A verdade é que a personagem de Nina Borg é uma enfermeira que trabalha para uma clínica que apóia diversos sistemas de refugiados e nisto há uma grande rede para as autoras poderem escrever histórias. E é exatamente o que elas fazem. Mas é como uma personagem ser utilizada em vários livros com histórias diferentes e não você ler o segundo livro e não entender absolutamente nada porque não leu o primeiro. Nada disso. Se você não leu o primeiro, pode ler A Morte Invisível que não fará diferença nenhuma.

Eu gosto da forma como as autoras escrevem. Como são duas, muitas vezes as coisas podem sair meio que monótonas,mas ao se tratar de Lene e Agnete a perspectiva é que tenha ação e uma boa dose de suspense. E é assim mesmo. O que consegue me cativar é que cada capítulo vai se diferenciando por personagens diferentes e momentos diferentes que mais lá na frente vão se interligar. Não é um livro de suspense muito fácil de ligar os pontos e me atrai livros mais inteligentes.

Desta vez a enfermeira não apareceu tão rápido na trama e mesmo assim demorou para começar a ficar tão importante na história. Isso meio que soou como um "você não é completamente insubstituível" como personagem, mas eu senti falta dela diversas vezes. Não porque a história não seja empolgante e sim porque Nina Borg é uma personagem normal, ou seja, ela sofre, chora, luta mas não é nenhuma heroína, o que torna tudo mais realista.

Há dilemas bons a contar neste livro: o problema de racismo contra uma etnia, a questão do tráfico de pessoas, do tráfico de armas e do resultado de uma guerra. É um bom suspense para nos fazer pensar em como o ódio é capaz de fazer muita gente pagar o preço.

Não foi completamente um sucesso, mas é um bom exemplo do que acontece no mundo.











Então, sabe aquelas famosas fases da vida em que o que você mais quer é enterrar sua cabeça em um grande buraco de terra/areia/cimento ou que quer que seja? Não por sofrer algum surto de tristeza ou decepção por aquele carinha que agora você sabe que não valia a pena, mas sim por pagar aqueles micos imperdíveis que muita gente acabou dando risada da sua cara ou simplesmente sentindo vergonha por você. Sabe estes?


Certo que todo mundo passa uma vergonha aqui e ali e até certo ponto a vergonha alheia é engraçada já que pimenta nos olhos dos outros a gente sabe que não arde na nossa mesmo. Mas ao passo que eu vou contar alguns macacos que passei, talvez a pimenta poderia ter passado adiante e escolhido outra vítima, mas não foi o que aconteceu. Estes micos foram comigo mesmo!


Fato 1:

Se você já assistiu ao filme Patricinhas de Beverly Hills, vai saber como é legal a cena em que uma das atrizes cai da escada, só que não.

Era um belo dia de muito sol e calor em um verão que eu podia mostrar meu corpo sequíssimo e sem uma curva sequer, já que nunca tive nenhuma e sempre fui parecida com uma tábua de passar roupas. Neste dia fatídico eu desejei usar um pretinho básico à la Versace da 25 de março e saí desfilando feliz com uma sandália de salto tamanho médio. 

Ok, me achava a Gisele na passarela da alegria e ouvia as Spice Girls cantando ao fundo (estava em uma galeria e o máximo que tocava era uma sertaneja de um salão de beleza), e no momento em que fui jogar os cabelos para o lado e sensualizar com a boca, meus pés resolveram criar vida própria e minha sandália salto 3cm virou. 

Não lembro o que aconteceu no tempo-espaço, mas o que aconteceu foi a minha pessoa rolando escadaria abaixo com um vestido muito brega, uma sandália chinfrin e uma calcinha estilo Taylor Swift sendo mostrada para uma multidão que vinha atrás. E o mais legal de tudo é que naquela época eu ainda usava de bichinhos! Parei de quatro, com o vestido na barriga, sem uma sandália e ouvindo muitas risadas. 

É certo que chorei e não vou negar. Mostrar a bunda nem foi o maior problema, não que eu o fizesse com frequência, mas eu estava na adolescência e tem certas coisas nesta época que é difícil definir. 
A sorte é que os celulares ainda estavam em início de comercialização e o azar é que de qualquer forma, minha poupança ficaria marcada para sempre na mente de alguém, mesmo que fosse com ursinhos decorados.


Fato 2:

Jogar boliche é um esporte bastante delicado. Não, vou refazer esta afirmação. Boliche é um esporte que exige dedicação e atenção. Isso, agora acertei na relação entre boliche x perspectiva de lazer. Para mim boliche sempre foi uma aventura em que se mira um negócio estritamente pesado (diga-se bolas), em que eu sempre pego aquelas coloridas ou escandalosamente decoradas, e miro nos o quê mesmo? Cones? Tubos? João Bobo? 

Bom, seja como for é exatamente assim que eu faço e com muita leveza eu caminho em direção à pista e com mais calma ainda e sem força nenhuma, pois eu mal consigo levantar um pesinho de 1kg na academia, arrasto a bola na direção daquelas coisas que ficam no fundo.

E eis que um dia divertido com as amigas, amigos e uma mãe que aceitou levar toda aquela gente insuportável (gritando) para dentro de um shopping, fomos jogar este jogo enérgico e cheio de atitudes que requer muita forma física. Eu, a senhora sem peitos, estava vestida com uma saia jeans e uma blusa tomara que caia que achava (só achava) que aumentava minha protuberância frontal. 

Foi então, ao jogar a bola lindamente rosa choque e fazer um strike, que meu corpo se joga com força para cima, com as mãos para o ar e dou um grito de felicidade! Uhuuuu! E nisso sobe meu corpo e desce minha blusa. Ok, para quem já havia mostrado a bunda que diferença fazia mostrar os peitos mesmo? 

Ah, sim... Eu estava sem sutiã e naquela época ainda não era muito adepta da depilação estilo terror era medieval. Assim, além de verem meus peitos, viram que eu acumulava pelos ao redor deles. Gratificante. Realmente gratificante.  Eles poderiam ter entoado a canção: “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos... certo, não foi legal!”


Fato 3:

Uma dica de vida: só fale quando você tiver 100% de certeza.

No sexto aniversário da minha irmã ela resolveu fazer uma festa. Não, espera. Minha mãe resolveu porque minha irmã com seis anos não resolvia nem quanto era dois mais dois. Enfim, nesta festa eu estava cansada e resolvi me sentar um pouco na sala com o meu ex-namorado (feio, chato e mal amado). E eis que também estava na sala uma mulher que eu não conhecia, mas me pareceu ser legal e puxei papo com ela sobre crianças e em um momento ela me falou que trabalhava na loja X. Como eu sabia de uma mulher que era minha vizinha que trabalhava nesta mesma loja e que maltratava o filho, resolvi falar sobre:

- Você conhece a fulana? Gente, ela é minha vizinha e eu só escuto gritos vindo do apartamento dela. O filho dela chora o tempo todo.

- Conheço sim. Não é uma que tem o filho pequeno? Todo mundo fala que ela bate nele. Até o marido quer ficar com a criança?

- Será que estamos falando da mesma pessoa? Ela mora em um apartamento perto do supermercado X. Ela tem um irmão também. E uma mãe que é divorciada. O menino é moreno.

- Sim, é ela mesmo. Ela trabalha lá na loja faz uns meses. Eu até dou comida para ele porque parece que nunca come.

- Então é esse. Guria, eu estou pensando em denunciar a família para o conselho tutelar porque o menino só chora e a mulher só grita com ele o tempo todo. Chega a me dar pena.

Nisso passa uma criança e eu digo:

- Olha, é este menino! Como pode ser ele estar aqui?

Nisso ela me encara e diz:

- Mas este é o meu filho!

O mundo parou neste momento. Talvez eu tenha pensado que um apocalipse zumbi tenha se iniciado e meu sangue estava congelado porque estava se transformando. A palidez do meu rosto devia ser por conta da transformação. Acredito que era, pois o cutucão que meu ex-namorado deu para me alertar que tinha dado uma bela furada doeu o suficiente para eu olhar para ela e dizer:

- Não pode ser você, o menino que eu conheço é loiro.

- Você disse que ele era moreno.

- Acho que você entendeu errado porque eu conheço a mãe dele.

Nisto entra minha irmã e me chama e a mulher sabe que eu moro do lado dela. Então eu levanto e peço licença. Preciso sair dali antes que leve uma bofetada na cara por ela saber que quero denunciar ela por maus tratos, ou antes de atacá-la por estar me transformando em um zumbi. Um zumbi retardado, muito retardado. 

Fiquei sem sair de casa durante as horas que sabia que ela saía por mais de dois meses. Se ela já batia no filho que dirá em mim!







Miss Isabelle vivia na época dos anos 30. Uma época em que as dificuldades eram enormes. A grande Depressão atingiu a muitas famílias derrubando valores e levando a miséria a todas as cidades e milhares de lares. Como se isto já não bastasse, a liberdade dada aos negros no século passado ao qual vivia transformou ainda mais seu país. Eles não eram bem vistos pela sociedade, principalmente em sua cidade Shalerville onde podiam trabalhar durante o dia, mas as placas eram muito diretas: Após o pôr do sol, os negros deviam ficar bem longe dali.

Aos 17 anos, Isabelle sonhava com um mundo melhor. Sonhava em cursar uma universidade e alcançar patamares mais altos do que um casamento e filhos. Seu pai era médico e sempre ensinava muito mais do que ela aprendia no colégio. Junto com ela aprendia Robert Prewitt, o filho da empregada e irmão de sua melhor amiga. A única diferença é que todos eles eram negros, o que levava a sempre terem que recorrer á regra da placa da cidade. Mas no fundo Isabelle sabia que sua mãe temia os negros e o preconceito girava ao seu redor.

Quando ao passar do tempo Isabelle tenta um ato de rebeldia e acaba entrando em uma enrascada, a pessoa que a salva é o Robert, seu amigo de infância e que agora desperta mais do que um apego, desperta o amor.  Mas o impossível é o que ela está sentindo, o casamento entre brancos e negros é proibido em seu Estado e seus pais jamais permitiriam tal fato.

Robert Prewitt é um rapaz forte e decidido, que estuda muito e trabalha com afinco para conseguir seus objetivos. Isabelle pode não saber, mas seu coração bate por ela cada vez mais a cada dia. Mas o preconceito racial o impede de ir em frente e enfrentar a sociedade. Até que um dia Isabelle descobre que o Estado vizinho ao seu permite que brancos e negros se casem e assim decide fugir para viver seu grande amor.

Tudo pode parecer perfeito nos primeiros dias. O casal vive sua glória e seus sonhos se realizam. Até que todo o pavor do preconceito se junta em uma só ação e as garras da violência faz com que Robert seja punido e Isabelle volte ao seu lar e viva numa prisão.

Agora com 90 anos, Isabelle vai precisar viajar com a ajuda de uma grande amiga, também negra, até o local dos acontecimentos para descobrir um segredo guardado por décadas. E é nesta viagem que todo sentimento que as amigas têm guardado no peito será exposto como um exemplo de vida. A dor e a felicidade andando lado a lado.


Autora: Julie Kibler
Título Original: Calling me Home
ISBN: 9788581635910
Páginas: 352
Ano: 2015
Gênero: Ficção / Drama
Editora: Novo Conceito







 


Quando a Novo Conceito mostrou seus lançamentos para o mês e eu vi o nome deste e a sinopse, me interessei na hora. A capa ainda não tinha sido divulgada, mas só pelo fato de que se passaria na década de 30 e que falaria sobre a questão racial foi relevante o suficiente para eu colocar o livro no topo de preferências de leitura. Sabia que ali haveria algo diferente dos livros que a editora costuma lançar e que não seria um livro mais juvenil. Acertei na mosca!

Em primeiro lugar vou comentar sobre a capa. Como ela é cruzada com uma faixa laranja e fica com duas fotos, posso dizer que a história é bem assim mesmo, temos a versão de Isabelle e Robert como um casal jovem e a parte da estrada em que Isabelle e sua amiga Dorrie viajam para voltar à cidade em que Isabelle morava. Tudo realmente se encaixa na história.

Quando comecei a leitura fiquei meio relapsa com o conteúdo. Pensei que ia ser monótona porque ia do passado ao presente e não me mostrava algo muito sólido que um drama pudesse resplandecer e focar em um enredo forte. Mas isto foi só no período inicial. Quando Isabelle começa a contar a sua verdadeira história, mergulhei com vontade em todas as verdades da época e comecei a me chocar em como tudo acontecia e mesmo torcendo para que tudo sempre fosse para o lado positivo, sabia que haveria a perseguição e o desprezo dos personagens já que sabemos que o racismo existe até nos dias de hoje, que dirá décadas atrás.

Se você assistiu ou leu  12 anos de escravidão vai entender um pouco do sentimento de raiva que estarei exprimindo agora. Mesmo sabendo sobre a questão de um povo livre, na verdade esta história parece que nunca libertou ninguém. Parece que sempre foram escravos de uma sociedade que os queria longe, que não permitia nada além de seus trabalhos árduos e isso me causou a dor que a personagem mostra ao longo de sua jornada. Eu senti a dor de seu coração despedaçado. Ela teve suas esperanças e foi corajosa, talvez mais do que pudesse ser.

A trama trata sobre racismo sim, mas trata também sobre a necessidade de amar, de criar a coragem para largar uma vida de luxo para viver ao lado de quem se gosta sem perder a esperança de um dia melhor.

As Cores do Entardecer leva ao leitor a magia do amor, a dor da incerteza, o medo da solidão e a coragem de lutar por um mundo melhor. Há uma certeza nas palavras da autora de que mesmo que o tempo passe as lembranças jamais se apagarão.

Um livro para confiar em pessoas, para crer na boa vontade do próximo e para desejar ser melhor. Jamais será a cor da pele que definirá o ser humano e sim o seu caráter e sua dignidade.

Perfeito!











Ficou meio estranho o meu título aí em cima, né? Na verdade eu ia colocar venha sambar no amor mas você poderia entender errado e no amor a gente não samba e sim aproveita ao máximo! E se você não está curtindo o momento com alguém, pode curtir ao lado das várias opções que a Harlequin traz para o mês.


RESGATE - TAWNY WEBER

Cade Sullivan vive para o trabalho. Sua lealdade aos fuzileiros navais é absoluta – ou quase. Agora, ele precisa voltar para sua cidade natal, onde sua família é a realeza e as mulheres fazem fila para se tornarem mais uma conquista de Cade. 
Mas apenas uma tem o poder de deixar o sangue dele quente. Desde crianças, Cade está acostumado a salvar Eden Gillespie das encrencas que ela arruma. 
Por isso, Eden acha que deve agradecê-lo em grande estilo: nus, suados e na cama. Entretanto, quando o tórrido romance é descoberto, a reputação de Eden é abalada. Será que ela consegue atrair Cade para mais uma missão de resgate? 



CHANTAGEM AUDACIOSA - LYNNE GRAHAM

A última coisa que Faye precisava era ter que implorar pelo perdão do príncipe Tariq Shazad ibn Zachir. Fazia mais de um ano que não se viam. Mais precisamente, desde o dia em que se casaram. Mas o irmão de Faye fora feito prisioneiro no país de Tariq, e apenas ele poderia libertá-lo. 
Faye sabia que o reencontro seria difícil, mas acabou sendo surpreendida pela proposta de seu marido. 
Ele libertaria o irmão de Faye se ela aceitasse ser sua amante…



CORAÇÃO DE PEDRA - DIANA PALMER

Como homem de negócios e fazendeiro, Boone Sinclair possui tudo o que sempre quis – mas Keely Welsh jamais fizera parte de seus planos. 
A doce menina sempre fora apaixonada pelo taciturno cowboy, embora soubesse que não tinha nenhuma chance… Afinal, ele era experiente, e ela, muito inocente. 
Quando a vida de Keely é ameaçada por forças que ela não consegue controlar, ele se torna sua única chance de sobrevivência. Boone é a marca registrada do típico homem do Texas: calado, nobre, leal e bastante teimoso. 
Caberá a Keely convencê-lo de que ela não é mais uma menina, e sim uma mulher pronta para arrebatar seu coração!



UMA NOITE INESQUECÍVEL & DOCE PROPOSTA
BRENDA JACKSON

UMA NOITE INESQUECÍVEL
Há semanas, Derringer Westmoreland tentava se lembrar do rosto da mulher com quem tivera uma noite de paixão. Ele queria, pre­cisava, encontrá-la novamente. E logo! Quando finalmente a reco­nheceu, ficou estarrecido. A amante misteriosa era Lucia Conyers, a melhor amiga de sua cunhada. E Lucia estava decidida a não se tornar mais uma de suas conquistas. Pela primeira vez na vida, Derringer precisará se empenhar para cativar a mulher que deseja. E se realmente quiser ser dono do coração de Lucia, terá de arris­car o próprio…

DOCE PROPOSTA
Jason Westmoreland desejou Bella Bostwick desde o momento em que a vira… E também as terras que ela herdara. Com uma proposta oportuna, ele poderia tê-la na cama e sua herança nas mãos. Para isso, Bella teria apenas que dizer “sim”. Um casamen­to de conveniência não estava nos planos dela quando chegou a Denver. Mas logo descobriria que se tornar amante de Jason faria esse acordo valer à pena…




Está tudo maravilhosamente colorido nas capas, não? E ainda por cima o conteúdo vai ser sempre daquele jeitinho que você sempre curte! Não leu ainda nenhum livro da Harlequin? 

Ahhhhh, então aproveita e vai agora em uma banca mais próxima e escolhe um exemplar para se deliciar!

Se quiser ainda pode comprar direto da editora por este link e se quiser conferir todos os lançamentos veja aqui.

E se jogaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!



Aidan Bedwin é um coronel que por um azar do destino precisou partir para a carreira militar. Agora estava na França em meio a muitas mortes e em uma batalha difícil. Quando menos imaginava, um de seus grandes amigos estava ferido. O capitão Morris que batalhava duramente sabia que sua vida se esvaía entre seus dedos e fez com que o coronel jurasse ajudar sua irmã, que ficara numa pequena cidade na Inglaterra. A única coisa que o coronel conseguiu dizer era que prometia cuidar dela antes de Morris falecer.

Eve Morris agora cuidava das terras deixadas por seu pai durante o período de um ano após sua morte e enquanto seu irmão não voltasse da batalha. O testamento dizia que durante este tempo ela podia investir no local e após este período passaria a ser de seu irmão ou então acabaria sendo de um primo. Na propriedade a boa garota cuidava de diversas pessoas, arrendava terras a homens que voltavam da guerra e não tinham condições de trabalhar e crianças órfãs e com isso sabia que esta era a única chance daquelas pessoas.

Ao saber da morte de seu irmão Eve sabia que tudo estava perdido. Agora ela precisaria ir embora e deixar tudo para seu primo ao menos que se casasse com alguém, mas não havia como, pois esperava há mais de anos o seu grande amor voltar, mas ele jamais dera uma única resposta ou mandara mensagens do Oriente.

Assim que Aidan ficou sabendo da situação de Eve e de ter conhecido todas aquelas pessoas da propriedade, lembrou-se do juramento que fez. Mas Aidan era um homem que vivia em batalhas e não podia casar-se. Aliás, não era algo que desejava fazer e sequer conhecia aquela mulher que deixava as pessoas fazer coisas que ele jamais deixaria. Mas ele era um lorde e tinha renome. Não faria uma quebra de juramento.

Ao conversar com aquela bela mulher, decidiu que se casaria com ela para que não perdesse a propriedade e após isto iria embora para sempre, voltaria para a guerra e para sua casa com seus irmãos e cumpriria seu destino. O que ele não contava, porém era que muitas coisas aconteceriam neste meio tempo e que talvez o destino buscasse muito mais dele e de Eve do que eles desejassem um do outro.


Autora: Mary Balogh 
Título Original: Slightly Married
ISBN: 9788580413212
Páginas: 288
Ano: 2014
Gênero: Ficção / Romance / Drama
Editora: Arqueiro









Para quem como eu ainda não leu nada da Mary Balogh, ou melhor, este é o primeiro livro que leio dela, esta saga tem um total de seis livros. Pelo que sei e li a respeito não será todo o enredo retratado em cima dos mesmos personagens mas eles tem alguma conexão ou parentesco. A autora trata nos livros uma história na época da regência, ou seja, a época que na Inglaterra se passa de 1811 à 1820. A história do primeiro livro se passa a partir de 1814.

Quem já leu algumas resenhas minhas vai saber que eu amo o período mais antigo da história e quanto mais antigo melhor, desde que quem escreva o livro saiba posicionar fatos e cenas com uma bela descrição. Não vou poder dizer que Mary Balogh descreve com maravilhas a época, ou melhor, que é muito minimalista em detalhes, mas com certeza ela entende bastante e deixa o leitor bem colocado sobre os acontecimentos e personagens que viveram na época.

Falando mais em questão de personagens, Eve é uma mulher doce e sonhadora. Parece natural ou normal um personagem assim? Pois é, Eve é assim. É uma mulher que passa o seu tempo ajudando diversas pessoas e esperando que o seu amor volte. Certo que isto acontece em diversos livros de romance mas este não é um estilo que fique chato e piegas. Ao menos não para mim. Gostei de Eve e da sensação de aconchego e carinho que ela traz. Mesmo que seja simples e humilde em algumas coisas, é bastante objetiva e não desiste fácil de seus objetivos. 
Não posso falar o mesmo de Aidan que já tem o perfil forte e frio e que em certos momentos me dava calafrios. Lógico que precisava que eles fossem diferentes para ter um choque que certamente funcionava mas talvez por ser uma leitora feminina, o romance é verossímil e belo a seu modo.

Uma das coisas que achei um pouco conflitante apesar de saber que é o modo de como teria que se lidar pela necessidade dos personagens, o ir e vir entre eles é um pouco irritante. Mesmo que o acordo do casamento tenha sido cumprido, Aidan vai e volta diversas vezes a fim de se certificar da segurança de Eve e isso parece que enrolação. Mas autora consegue colocar cenas centradas e personagens novos para dar mais ênfase em tudo.

É um romance de época e com isso completamente exato quanto aos fatos. Não vá imaginar que coisas acontecem rapidamente e nem que tudo é fácil demais. Talvez seja até por isso que eu goste tanto dos livros de época. Pois neles consta as purezas maiores das mulheres até as coisas mais sublimes ou ridículas que pode existir, mas que de certa forma dão beleza ao cenário com trajes, modos de tratamento e educação.

Uma coisa é certa: o amor não tem época, mas mesmo que tenha, Mary Balogh vai te entreter com doçura.











Lumikki tem 17 anos e está morando na cidade de Tampere, na Finlândia. Mora sozinha em um pequeno apartamento onde só há um pequeno sofá, cama e escrivaninha o que considera ser suficiente para si até terminar os estudos e poder ir para algum lugar realmente legal no mundo. Lumikki mora há alguns quilômetros da cidade de seus pais e resolveu isto com muita dedicação mesmo sabendo que talvez seus pais fossem contra ou sentissem sua falta, mas precisava tentar esquecer o passado.

Agora Lumikki corria, nadava e praticava artes marciais. O passado nunca mais iria acontecer de novo. Os pesadelos podem ser diários mas as cenas não a pegarão de surpresa e o medo que costumava sentir e o costume de se esconder está indo embora aos poucos. Lumikki sabe como ser invisível, sabe como passar despercebida, sabe como fingir que nada aconteceu para  sobreviver.

Em Tampere estuda na escola onde os ricos estudam e lá eles nem a conhecem. Até um dia em que Lumikki entra na câmera da sala de fotografias e lá estão escondidas várias notas de dinheiro. Ela sabe que seu senso diz que não pode se intrometer em assuntos que não sejam seus pois isso vai acabar dando em um beco muito ruim, mas também sabe que a justiça precisa ser certa.

Em outro momento, uma bala é atirada e perfura o corpo de Natalia, uma mulher que trabalha para o crime, para o tráfico de drogas, mas que não estava colaborando de acordo com as regras da corporação. Mas esta mesma mulher estava ligada a um homem influente, que sentirá a sua falta.

Quando Lumikki começa a investigar a mala de dinheiro descoberta, a teia vai direto a três colegas seus e entre eles Elisa, uma menina doce e que só estava envolvida por gostar de um dos rapazes. Mas na verdade eles foram colocados naquela cena por acaso e Lumikki ao tentar ajudar Elisa mal sabe que está sendo envolvida em um grande suspense e precisará de todas as forças pois a partir deste instante sua vida estará em perigo.

Ao ser confundida com outra pessoa Lumikki vai estar entre a vida e a morte, em uma perseguição que vai ser preciso todas suas forças e experiências anteriores para proteger a si e aos amigos, pois não conseguirá conhecer em absolutamente ninguém.



Autora: Salla Simukka
Título Original: As Red as Blood
ISBN: 9788581635798
Páginas: 240
Ano: 2014
Gênero: Ficção / Suspense / Drama
Editora: Novo Conceito








Quando a Novo Conceito emitiu o comunicado que lançaria a trilogia da Branca de Neve como é denominada esta saga, vi que muitos leitores ficaram afoitos porque parecia ser um grande feito da autora. Eu, particularmente não conhecia nem havia lido nada sobre o assunto. Depois li algumas resenhas que as pessoas estavam chateadas porque não era um romance e tudo o mais. Como eu Não havia criado nenhuma perspectiva sobre o livro, não criei nada em minha mente.

A verdade é que Vermelho Como Sangue não há nenhuma sistema romântico nem nada a ver com isso e foi por isso que eu realmente gostei. Sim, eu gostei bastante da história. Quando li o primeiro capítulo e percebi que seria algo mais policial e misterioso fiquei um tanto mais empolgado pois cansei de ler coisas com Branca de neve que sejam histórias de amor.

A verdade é que Lumikki tem sim a ver com a princesa dos contos de fada já que seu nome quando traduzido lembra a mesma. Claro que ao longo da história tudo vai fazendo bem mais sentido, mas o legal é que Lumikki mesmo sendo um personagem normal, sem nenhum tipo de poder sobrenatural, consegue prender o leitor com a sagacidade narrativa. 

Salla Simukka fez uma personagem solitária que guarda um segredo mas que tem bastante coragem para enfrentar um desafio. Em nenhum momento fiquei me perguntando se era certo ou errado ou até mesmo impossível aquilo estar acontecendo porque acontece tudo rapidamente e para mim foi bastante coerente. O legal também é que como as coisas estão bastante interligadas não há possibilidade de se confiar em ninguém o que torna o mistério ainda maior.

Há momento de tensão em que você torce pelo fim de tudo. Há planos bem bolados e mal bolados. Há personagens inteligentes e outros não e creio que isso é o que complete a história. O importante é que para mim nada ficou sem sentido e adorei o desfecho. Só fiquei na dúvida se os próximos livros serão sobre a mesma história ou serão algo diferente. Espero que seja algo diferente para não se tornar cansativo. Como se Lumikki fosse uma Branca de Neve investigativa.