Maia tinha doze anos quando costumava ir para o interior do Rio de Janeiro nos finais de semana com seus pais. Como sua família acabou herdando uma grande casa por lá, Maia acreditava que poder imaginar-se em uma casa gigante lhe garantiria o mesmo glamour que suas colegas de colégio, que vivam se exibindo em roupas chiques, carros de luxo e festinhas infantis moderninhas. A verdade é que a casa era somente um refúgio e aos poucos Maia foi vendo que tudo não passava de um lugar para brincadeiras e muita diversão, onde fazia amigos e se divertia muito.

Mas um dia algo mudou. Um dia, alguém novo apareceu. Um menino lindo, com alhos azuis marcantes e um cabelo loiro fez com que Maia percebesse que a paixão existia. Seria isso o amor à primeira vista? A partir daquele momento, uma amizade longa e verdadeira se criou e cada vez que precisava voltar para casa e contar os dias para o próximo final de semana para encontrar Diogo era um sufoco. Até o dia em que ele fora embora. Embora para longe. Embora para os Estados Unidos.

Então o mundo perdeu a cor para Maia. Milhares de cartas enviadas pelo correio nunca tiveram resposta e uma ligação sequer soou em sua casa. 

Assim, depois de muitos anos, Maia seguira sua vida como uma publicitária de muito sucesso e conquistava tudo que queria. Menos o amor. Tinha namorado, claro, mas não era quem ela desejava ao seu lado. Ela precisava colocar tudo isso em pratos limpos antes que fosse tarde demais.

Um avião, uma mala, um coração apertado. Assim Maia partiu, treze anos após ter sido deixada por Diogo no Rio de Janeiro, para Nova Iorque em busca da sua grande verdade: seria este seu grande amor? Ela já sabia a resposta, só precisava saber agora como conquistá-lo.




Autora: Paula Abreu
Título Original: Primavera Eterna
ISBN: 9788580413236
Páginas: 128
Ano: 2014 
Gênero: Ficção / Romance
Editora: Editora Arqueiro







Que livro doce! Não, acho que esta não será a única palavra utilizada como elogio. Impossível utilizar somente esta característica para tanto talento em palavras. Um livro alegre, divertido, emocionante e apaixonante. Ah, agora sim! Quando li a sinopse e vi o estilo da capa levei ao pensamento que seria algo bobo ou muito curto para uma história com algum desprendimento ou até para apego de personagem. Não havia sequer lido algo sobre a autora. Como sou ignorante em muitos casos. Este é um deles. 

Paula Abreu é graciosa. Eu já dei risadas no início do livro quando ela demonstra uma personagem ansiosa e não muito confiante com sua aparência, mesmo que seja uma profissional que derrube qualquer barreira. O estilo da narrativa é tão natura que parecia estar falando com uma amiga minha e ela, contando uma aventura romântica. Os detalhes são hilários e até mesmo um pequeno sorriso é capaz de ser captado pela autora através de outro personagem, fazendo a história ficar mais forte.

A forma da descrição da infância de Maia, as brincadeiras, os amigos e tudo mais me fez lembrar como era quando eu era novinha e tinha o mesmo jeito de interpretar as coisas. Como tudo parecia tão simples e divertido. Tem momentos em que eu pensava: "Nossa, era assim mesmo!". E então quando ela relata a adolescência e os relacionamentos eu acredito que ela conheça muito do mundo feminino, pois é tudo tão parecido comigo e com minhas amigas.

Mas o melhor é a ideia principal. É como o início, o meio e o fim se encontram de forma perfeita, com um estilo nada piegas e tão sólido que me fez apaixonar querendo mais. Poxa, porque um livro tão curto? Porque a história talvez não pudesse ter outro final senão não poderia ser tão magnífico.

Diogo adulto é tão garoto e adulto ao mesmo tempo. Sonhar não custa nada e desejar os entremeios dos personagens foi o que mais fiz lendo o livro. Já li livros curtos e que realmente matavam uma história sendo chatos, com diálogos infantis e curtos e acredite, este não tem nada disso.

É uma bela lição de que podem passam anos, mas nem sempre podemos resolver certas questões e quando o coração chama é melhor ir atrás da verdade.












Hannah tinha treze anos quando ia comemorar seu Bar Mitzvah. A festa já estava preparada e ela estava mais do que feliz. Sua família era muito rica e seu pai fazia tudo para que ela e sua mãe sempre tivessem todo o conforto possível. Porém no dia em que elas estavam fazendo compras foram sequestradas. O que seguiu após isso foram dois dias de muita tortura e desespero. Hannah acabou vendo sua mãe sendo assassinada, pois seu pai não pagara o resgate e quando a Private foi chamada, só deu tempo de salvar Hannah.

Após sete anos, Hannah está decidida a tentar uma nova vida em Londres, onde fará faculdade de psiquiatria. A escolha é pela Chacellors, a famosa faculdade onde os abastados curtem seus bons momentos e a educação é uma grande exigência. Mas Harlan Shapiro, pai de Hannah, não vai deixar de forma alguma que ela vá correr algum tipo de risco em outro país. 

Dan Carter é o encarregado para escoltar Hannah de Nova Iorque até Londres e também é o responsável pela Private na capital britânica. Dan é um homem musculoso, de 1,80 metro com uma aparência que chama a atenção. Serviu no Iraque e sabe muito bem como coordenar e trabalhar com uma agência de investigações. 

Kirsty Webb é a ex-esposa de Dan, a detetive que cuida dos casos corporativos da polícia e que investiga uma série de assassinatos onde as vítimas tem os corpos dilacerados e com algo em comum: o dedo anelar cortado. 

E é quando Hannah estava em um bar com sua amiga Laura e Chloe que, na saída da festa, ela é sequestrada e Chloe colocada em coma. O problema é que Chloe é a afilhada de Dan, inserida junto a Hannah como uma espiã para protegê-la de qualquer atentado. Mas o passado volta à tona.

Agora Dan, Kirsty e toda Private está novamente lidando com assassinos e suspeitos na corrida contra o tempo. Hannah escapou uma vez e agora pode ser tarde demais.



Autores: James Patterson e Mark Pearson
Título Original: Private London
ISBN: 9788580413038
Páginas: 224
Ano: 2014 
Gênero: Ficção / Policial
Editora: Editora Arqueiro








Eu faço coleção de livros de suspense e policiais. Tenho vários livros do James Patterson com outros autores e quem for pesquisar pelo autor aqui no blog vai ver as resenhas que eu fiz. Mas por que eu falo isto? Não sei qual foi a ideia central da história, mas algo saiu meio mal estruturada nesta trama. Se você for ler a premissa acima parece uma ótima história com um suspense de tirar o fôlego, certo? Ao menos foi isto que eu senti. E na verdade a iniciativa e o início do livro são exatamente desta forma.

Sempre me pergunto como funciona esta coisa de dois autores. Será que o James ajuda com alguma coisa na história ou dá a ideia e o outro autor vai construindo? Porque sei exatamente quando é um livro em que o James escreve por outras leituras que já fiz e pode-se considerar que este não seja um deles. Por isto acredito que tenha sido mais a ideia do que a escrita.

Na narrativa a personagem de Hannah é submetida a uma trama bem trabalhada, com uma ideia brilhante para um livro policial e neste ponto preciso parabenizar a lógica construída. Até então tudo é bastante natural. O problema é que em meio a isso também acontece uma outra história para que sempre haja outros suspeitos e a história comece a se intercalar. Isto é natural nos livros do James. O porém é que neste as histórias se perdem. Em um momento está em um lado e de repente quando você pensa estar pegando um gancho, já está em outro lado. Foi difícil assim conseguir estabilizar os personagens e fazer um traço de um perfil ao todo.

Outra característica marcante é um livro cheio de palavrões. Isso em si já muda bastante para outros policiais do James com co-autoria de outro autor. Claro que pode ser característica de personagem, mas achei bastante exagerado.

De toda forma, a Private é uma agência bem conceituada e com uma lógica favorável. Amei a forma como Dan mesmo com seu lado feroz também consegue ter a parte sólida e humana. Isto foi um ponto bem positivo e que ajudou bastante no livro.

Não vou deixar de ler os livros do James por esta confusão mental que criou-se na minha cabeça. Talvez eu interprete como uma forma diferente de entender o contexto. Talvez tenha sido uma nova jogada e eu, acostumada com o mais óbvio dos casos, me deixei indignar. Aí, o caso é totalmente injusto com o livro e você que lê esta parte crítica, favor desconsidere minha opinião.














No ano de 1173 a disputa em torneios era algo que fazia com que muitos cavaleiros disputassem os jogos pelo prêmio, já que a pobreza imperava em boa parte da população. A vida para uns era bem privilegiada mas para outros viajar pelo mundo em busca de novos desafios era mais do que reconfortante.

E é no Condado de Champagne que vive Lucien Vernon, o Conde D'Aveyron. Um imponente cavaleiro ganhador de muitos torneios e batalhas, que passa mais tempo fora de seu castelo em Ravenshold do que muitos o visitam. Mas Lucien sempre tivera um motivo. Aos quinze anos, a pedido de seu pai, noivara com Isobel de Turenne, naquela época com 11 anos de idade. Assim que pudesse, voltaria para Turenne e buscaria a noiva para levá-la ao castelo, cumprindo com o acordo e ficando com as terras de seu sogro.

Mas Lucien acabou se apaixonando pela filha ilegítima de um homem totalmente sem posses, mas era uma grande paixão e não conseguia deixar de pensar que aquele romance seria sua vida para sempre. Mas Morwenna acabou enganando o pobre conde, vindo a se mostrar uma mulher manipuladora e desordeira, criando uma imagem de bruxa pela vizinhança, o que acabou fazendo com que Lucien não pudesse deixá-la à mercê de si mesma, porém também não poderia honrar seu compromisso com Isobel.

Mas Morwenna acabou desaparecendo por acaso e isto fez com que Lucien fosse em busca de Isobel nove anos depois do noivado. Isobel havia perdido as esperanças e vivia entre conventos, pois sua mãe havia falecido tentando dar à luz e agora seu pai já encontrara outra mulher. Seu grande medo era de precisar ter um filho e também vir a sucumbir.

Quando Lucien foi buscar Isobel no convento, descobriu uma moça linda, com toda a beleza de uma jovem que estava se tornando uma mulher, mas que temia entregar seu coração. Aos poucos, a rebeldia de Isobel fez com que Lucien percebesse que ela não era como sua ex-esposa e que estava mais do que na hora de tenta se redimir do grande erro antes que fosse tarde demais.

Mas após o casamento Isobel descobre a verdade sobre Morwenna e o que deveria se tornar uma fácil convivência, vem a se tornar duro e amargo. Se era somente por interesse, Isobel iria mostrar a grande verdade a Lucien. E mesmo que seu coração batesse mais forte, não desejava facilitar em nada.




Autora: Carol Townend
Título Original: Lady Isobel's Champion
ISBN: 9788539815272
Páginas: 320
Ano: 2014 
Gênero: Ficção / Romance / Medieval
Editora: Editora Harlequin









Como é que eu não tinha lido um histórico da Harlequin antes? É altamente viciante! Sempre ficava com um pouco de receio ao ler um livro de banca porque parecia que a história era o mesmo estilo de premissa. Mas como sou um tanto teimosa não tinha sequer pensado em ler um estilo de livro medieval ou outro qualquer, porque a Harlequin tem diversos modelos para quem adora romances.

Quando me peguei na primeira página e li a data que iria se passar a história, abri um sorriso. Tenho paixão por romances de época ou histórias de guerra, isto já é fato. Mas sempre lia livros em que a história se passava de 1870 em diante e não que voltasse tanto no tempo. 

O que é legal neste livro é o jeito como a autora soube utilizar os fatos. Claro que não houve uma pesquisa a fundo para citar algo histórico relevante, até porque não seria tão necessário assim. Mas a descrição da cidade, dos castelos, das vestimentas e das batalhas, faz-se criar na mente um ambiente bastante sólido. Claro que eu sempre imagino o melhor, mais limpo e mais lindo ambiente possível, até por ser difícil distinguir um espaço tão distante.

O romance é um tanto real. Não há personagens bobos ou rebeldes. Mesmo que seja uma época em que as mulheres eram mais submissas aos homens, não vi isso se transformar em empecilho para a autora, pelo contrário, ela mostra que mesmo em uma época difícil, as mulheres podiam ter certos direitos. 

O casal tem um dom para a atração e é totalmente cativante. Lady Isobel virou uma amiga durante a leitura de tanto que me afeiçoei a ela. Percebia a sua difícil condição e sua forma de encarar a realidade, mesmo sendo uma princesa.

Quero ler mais romances da autora e mais livros medievais. Se forem tão bons quanto este, estarei entregue totalmente a um novo estilo literário.












Maia D'Apliése é uma irmã dentre um conjunto de cinco irmãs, sendo que seu pai adotivo, Pa Salt, levou a garota quando bebê para sua casa na Suíça. Maia é a mais velha das irmãs e também conta com Ally, Cece, Electra, Star e Tiggy para completar o time.

Maia estava em Londres quando foi chamada às pressas a retornar para Atlantis, onde morava em um pavilhão, próximo da casa onde morava seu pai e Marina, a guardiã dela e de suas irmãs. A ligação de Marina foi para dar uma notícia que ela não esperava: seu pai havia falecido. O que Maia não esperava ao retornar para aquele lugar magnífico em que passara a grande parte de sua vida e também onde ainda vivia por boa parte do tempo, era que seu pai não desejava que as garotas o vissem em seu último momento e quando elas retornaram, Pa Salt já estava em seu leito de morte no fundo do oceano.

Maia nunca questionou suas origens, mas parece que Pa Salt desejava que ela o fizesse, pois oque restou foi uma esfera armilar no jardim da casa, com sete anéis, uma para cada irmã, com uma inscrição e com uma localização. Para cada uma foi entregue um envelope com uma carta e a partir daquele momento o seu destino teria um novo rumo.

Maia como uma tradutora de textos, passava seus momentos entre obras de grandes autores. e estava confusa com toda a revelação que havia pouco descoberta. Não desejava descobrir nada sobre sua vida. Não queria que nada impusesse sobre seu passado uma mudança, mas um dúvida se abateu sobre sua mente. Com uma busca pelas dicas de seu pai, a localização caiu direto em uma mansão, no Rio de Janeiro, Brasil. Brasil? Fora por isso que seu pai a fizera descobrir o português e transformar a língua em sua segunda pátria?

Decidida a ir atrás de seu passado, Maia vai até o Brasil e conta com a ajuda de Floriano Quintela, um autor e historiador que está disposto a ajudá-la a desvendar este mistério.
Quando chegam na mansão Casa das Orquídeas, o casal se depara com apenas duas senhoras, uma criada e a senhora Cabral.

A partir deste ponto, Maia volta muitos anos no passado e descobre a vida de Izabela Aires Cabral, sua bisavó, que parte com sua família da fazenda Santa Tereza para o Rio de Janeiro em busca da riqueza portuguesa e da beleza da cidade. Lá ela vai desvendar a magia da cidade maravilhosa, mas também é onde estará fadada a ter um casamento arranjado.

Izabela quer saber de amor e não de um casamento sem paixão, pois é isso que acredita que deva ser com muitas pessoas. E em meio a grande novidade que é a construção do Cristo Redentor, segue viagem com uma de suas melhores amigas para Paris, onde conhece Laurent Brouilly, assistente do escultor do Cristo, Paul Landowski.
Mas Izabela não imaginava se apaixonar e ficar à mercê desta paixão que não pode ser consumida. 

O passado e o presente estão tomando um destino e Izabela é a resposta. Será que Maia conseguirá a resposta que precisa?



Autora: Lucinda Riley
Título Original: The Seven Sisters
ISBN: 9788581635330
Páginas: 553
Ano: 2014
Gênero: Ficção / Romance
Editora: Editora Novo Conceito










Vou começar dizendo que sou mega fã da Lucinda Riley. O que não significa que não posso criar uma resenha crítica sobre qualquer livro dela, pois para mim A Rosa da Meia-Noite não foi um livro espetacular, apesar de tudo. Quando li A Casa das Orquídeas, o primeiro livro dela lançado aqui no Brasil, criei um fascínio sem igual.

Lucinda tem uma regra em todos os seus livros: colocar uma história sobre o presente, voltar bastante tempo no passado, geralmente um século, e a partir de então fazer a somatória dos desafios. E isso funciona? Bastante para quem gosta de histórias com fatos históricos e romances. Eu sou uma delas. 

A saga de As Sete Irmãs será composta, pelo que sei até agora, por sete livros, sendo que seis mulheres já estão descriminadas neste primeiro livro e o último livro não sei dizer sobre o que será retratado, mas acredito que cada um deles falará sobre a vida de cada uma das irmãs. Este começa falando sobre a vida de Maia e sua jornada ao Rio de Janeiro em busca de sua verdadeira origem.

A história é realmente linda. Não posso abster da narrativa que fiquei muito orgulhosa pelos fatos trazidos à tona sobre a construção do Cristo Redentor. Não sou uma pessoa muito curiosa sobre certas coisas e ter lido os fatos históricos no livro foi uma grande surpresa. Não fazia ideia de muitas coisas sobre a construção do Cristo e principalmente sobre as pessoas envolvidas e a autora pesquisou muito sobre para depois utilizar os personagens corretamente. 

O romance é uma arte à parte. A sublime junção da dificuldade da adaptação de Izabela no Rio de Janeiro e o desejo de seu pai em casá-la com um aristocrata de sobrenome português somente pelo desejo fútil é bastante dolorido e quando ela encontra com o assistente do escultor e descobre a sua grande paixão, o livro toma um rumo diferente. Eu torci em muitos momentos por diversos personagens, em suas buscas pessoais e coletivas.

Em relação a personagem de Maia, também há uma integração com seu perfil eclético, já que lida com uma nova realidade no Brasil. O encontro com sua avó é lindo e traz lembranças e momentos ricos para a narrativa. Os capítulos vão sendo intercalados entre Maia e Izabela, o passado e o presente.

Um livro rico contrastando com um belo visual. Amei tanto quanto A Casa das Orquídeas. Lucinda fez um belo trabalho e espero que consiga seguir o padrão ao final de sua saga.









Depois da Bienal (que eu não consegui comparecer), os lançamentos das editoras começam a sair novamente para a alegria dos leitores. E como é de se esperar, a Arqueiro traz livros para quem gosta de romance, paixão e suspense.



PRIMAVERA ETERNA - PAULA ABREU

Maia é uma jovem publicitária bem-sucedida. Tem um emprego estável, um namoro estável, uma vidinha estável. Até demais. Certo dia, tentando imaginar como seria sua vida no futuro, o casamento, os filhos, visualiza duas crianças loirinhas correndo... Loirinhas?

 Então ela se dá conta de onde vem aquela cor de cabelos: Diogo, o menino por quem se apaixonou à primeira vista aos 12 anos, numa cidadezinha do interior, onde costumava passar os fins de semana com a família. Acontece que ele se mudou para os Estados Unidos há mais de dez anos e, a essa altura da vida, já nem deve se lembrar mais dela.

 Mesmo assim, num impulso, Maia pede férias na agência, inventa uma viagem de trabalho como desculpa para o namorado e vai para Nova York, atrás do seu primeiro amor. 



MAR DE TRANQUILIDADE - KATJA MILLAY

Nastya Kashnikov foi privada daquilo que mais amava e perdeu sua voz e a própria identidade. Agora, dois anos e meio depois, ela se muda para outra cidade, determinada a manter seu passado em segredo e a não deixar ninguém se aproximar. Mas seus planos vão por água abaixo quando encontra um garoto que parece tão antissocial quanto ela. 

É como se Josh Bennett tivesse um campo de força ao seu redor. Ninguém se aproxima dele, e isso faz com que Nastya fique intrigada, inexplicavelmente atraída por ele. A história de Josh não é segredo para ninguém. Todas as pessoas que ele amou foram arrancadas prematuramente de sua vida. Agora, aos 17 anos, não restou ninguém. 

Quando o seu nome é sinônimo de morte, é natural que todos o deixem em paz. Todos menos seu melhor amigo e Nastya, que aos poucos vai se introduzindo em todos os aspectos de sua vida. À medida que a inegável atração entre os dois fica mais forte, Josh começa a questionar se algum dia descobrirá os segredos que Nastya esconde – ou se é isso mesmo que ele quer. 



O SEXTO HOMEM - DAVID BALDACCI

Sean King e Michelle Maxwell estão no Maine. Mais precisamente, na pequena cidade de Machias, onde fica Cutter’s Rock, um presídio de segurança máxima que abriga os criminosos mais abomináveis dos Estados Unidos. É ali que está Edgar Roy, o homem que precisa da ajuda deles. 

Sean e Michelle foram contratados por Ted Bergin, o advogado de Roy, que pede que os investigadores descubram evidências em que ele possa basear a defesa de seu cliente. Ted, no entanto, não tem chance de lhes dar mais detalhes sobre o caso. A caminho de seu primeiro encontro com os investigadores, ele é morto na estrada, com um tiro à queima-roupa.

 Ex-professor de Sean, Ted o ajudou em um momento difícil de sua vida. Sean não vai deixar que sua morte fique impune. Só que nada na vida de Ted parece motivar um assassinato – a não ser que haja algo obscuro no caso de Edgar Roy. E, ao investigá-lo, Sean e Michelle podem incomodar os altos escalões do governo dos Estados Unidos. 



Estes são uns dos lançamentos da Editora, porém um dos mais aguardados é o do autor Ken Follet, que com grande maestria e talento, faz o término de sua trilogia denominada O Século com o lançamento de Eternidade por um Fio.

Estes são os livros da saga:

Cinco famílias, cinco países e cinco destinos marcados por um período dramático da história. Queda de gigantes, começa no despertar do século XX, quando ventos de mudança ameaçam o frágil equilíbrio de forças existente – as potências da Europa estão prestes a entrar em guerra, os trabalhadores não aguentam mais ser explorados pela aristocracia e as mulheres clamam por seus direitos.

Ao descrever a saga de famílias de diferentes origens – uma inglesa, uma galesa, uma russa, uma americana e uma alemã –, o autor apresenta os fatos sob os mais diversos pontos de vista. 

Na Grã-Bretanha, o destino dos Williams, uma família de mineradores de Gales do Sul, acaba irremediavelmente ligado por amor e ódio ao dos aristocráticos Fitzherberts, proprietários da mina de carvão onde Billy Williams vai trabalhar aos 13 anos e donos da bela mansão em que sua irmã, Ethel, é governanta. 

Na Rússia, dois irmãos órfãos, Grigori e Lev Peshkov, seguem rumos opostos em busca de um futuro melhor. Um deles vai atrás do sonho americano e o outro se junta à revolução bolchevique. A guerra interfere na vida de todos. 

O alemão Walter von Ulrich tem que se separar de seu amor, lady Maud, e ainda lutar contra o irmão dela, o conde Fitz. Nem mesmo o americano Gus Dewar, o assessor do presidente Wilson que sempre trabalhou pela paz, escapa dos horrores da frente de batalha. Enquanto a ação se desloca entre Londres, São Petersburgo, Washington, Paris e Berlim, Queda de gigantes retrata um mundo em rápida transformação, que nunca mais será o mesmo. O século XX está apenas começando. 





A vida de Carla von Ulrich, filha de pai alemão e mãe inglesa, sofre uma reviravolta com a subida dos nazistas ao poder, o que a leva a cometer um ato de extrema coragem. 

Woody e Chuck Dewar, dois irmãos americanos cada qual com seu segredo, seguem caminhos distintos que levam a eventos decisivos – um em Washington, o outro nas selvas sangrentas do Pacífico. Em meio ao horror da Guerra Civil Espanhola, o universitário inglês Lloyd Williams descobre que tanto o comunismo quanto o fascismo têm de ser combatidos com o mesmo fervor. 

A jovem e ambiciosa americana Daisy Peshkov só se preocupa com status e popularidade até a guerra transformar sua vida mais de uma vez. Enquanto isso, na URSS, seu primo Volodya consegue um cargo na inteligência do Exército Vermelho que irá afetar não apenas o conflito em curso, como também o que está por vir. 




Esta inesquecível história de paixão e conflitos acontece numa das épocas mais tumultuadas da história: a enorme turbulência social, política e econômica entre as décadas de 1960 e 1980, com o Muro de Berlim, assassinatos, movimentos políticos de massa, a crise dos mísseis de Cuba, escândalos presidenciais e... rock ’n’ roll! 

Na Alemanha Oriental, a professora Rebecca Hoffmann descobre que durante anos foi espionada pela polícia secreta e comete um ato impulsivo que afetará para sempre a vida de sua família, principalmente a de seu irmão Walli, que anseia atravessar o muro e fazer carreira como músico no Ocidente. 

Nos Estados Unidos, o jovem advogado George Jakes, filho de um casal mestiço, abre mão de uma carreira promissora para trabalhar no Departamento de Justiça do governo Kennedy e acaba se vendo no turbilhão pela luta em prol dos Direitos Civis. 

Na Rússia, Dimka Dvorkin, jovem assessor de Nikita Kruschev, torna-se um agente primordial no Kremlin, enquanto os atos subversivos de sua irmã gêmea, Tanya, a levarão de Moscou para Cuba, Praga, Varsóvia – e para a História. Do extremo sul dos Estados Unidos à vastidão da Sibéria, da isolada Cuba ao ritmo das ruas da Londres dos anos 1960, Eternidade por um fio encerra com maestria a história de pessoas que acreditaram em seus sonhos e, assim, mudaram o mundo


Nem preciso dizer que estou louca por esta saga do Ken Follet, certo? Quem me conhece sabe que sou fascinada por histórias que contam o período de guerras e fatos históricos e isto de alguma forma me traz uma sede de informação inexplicável. O bom é que cada livro tem muita informação e muitas páginas e acredite, é um mega investimento cultural!

Você pode ver aqui neste link da Editora Arqueiro mais sobre cada lançamento.

Vou ler eles e depois venho com resenha!














Denise Holton é uma mulher batalhadora. Aos 29 anos largou sua profissão como professora na cidade de Atlanta para se dedicar em tempo integral ao seu filho Kyle de 4 anos que foi diagnosticado com problemas de linguagem. Até obter este diagnóstico, Denise passou por muitos desafios. Kyle não consegue decifrar a linguagem normalmente e com isso conversar é mais difícil do que parece.
Como a gravidez não fora planejada, Denise é uma mãe solteira, que abdica de todos seus momentos para treinar com seu filho, em busca de uma melhora diária.

Taylor McAden gosta de trabalhar com conserto de casas, mas também é voluntário no corpo de bombeiros da cidade de Edenton, uma cidadezinha de interior. Como seu pai, exerce a profissão com louvor e não nega nenhum chamado. Está no auge de seus 36 anos e até o momento não encontrou ninguém que conquistasse completamente o seu coração.

E foi em uma tempestade que o carro que Denise dirigia se perdeu e bateu e com isto ela perdeu a consciência. Enquanto isto, Kyle se desprendeu da sua cadeirinha e saiu do carro em direção ao pântano. A partir deste momento, o pânico tomou conta de Denise e os bombeiros foram acionados. Durante a busca em meio ao caos, Denise conhece Taylor.

Com o passar do tempo Denise começa a conhecer melhor Taylor e ali nasce uma amizade que faz com que ambos percebam que a necessidade de estar juntos seja mais forte do que a solidão que os afeta. Porém, talvez não estejam preparados para os percalços que a vida coloca diante deles e um segredo que Taylor traz dentro de si é capaz de estragar tudo.

Um segredo, uma difícil lição e um casal apaixonado. O que parece uma vitória pode sair como uma grande derrota.


Autora: Nicholas Sparks
Título Original: The Rescue
ISBN: 9788580412932
Páginas: 320
Ano: 2014
Gênero: Ficção / Romance
Editora: Editora Arqueiro










Ah, Nicholas! Como não amar este autor? Está certo que de todas as formas se analisar as suas obras vou dizer que há uma que gostei mais do que outra, mas realmente não consigo escolher alguma neste momento. Fico pensando que pode realmente existir um príncipe encantado e possivelmente ele deve estar dentro da mente do Nicholas Sparks. 

O interessante deste livro é que há uma grande lição de vida baseada em uma história verdadeira. Claro que se for analisar pelo âmbito de todas as histórias, muitos fatos são reais, mas o que quero dizer é que nesta narrativa há um fundamento bastante sentimental. A vida da personagem principal é movimentada ao redor da vida de seu filho que possui dificuldade na linguagem e, pela nota da explicação do autor ao final do livro, seu próprio filho tem este distúrbio. Sendo assim, todo o sentimento colocado ali foi algo que o Nicholas ou, mais especificamente sua esposa, sentiram em algum momento. E você consegue perceber isto em diversos diálogos, pois eu percebi que o livro demonstrava mais um desabafo no desenrolar das páginas.

Também é interessante o conflito que o personagem de Taylor produz na história. O segredo que guarda para si e que o corrói é bastante duro e confesso que quando o autor divulga a verdade, foi um momento doloroso e algo que, me colocando no lugar do personagem, ficaria na mesma posição e tomaria as mesmas decisões. 

Para quem gosta de romance este livro é um investimento e tanto. Tem seus momentos de diálogos e seus momentos de passagens narrativas. Não é cansativo e muito menos fútil. É o tipo de leitura mais madura e agradável em que toda a diretriz formada por quaisquer personagem leva a um bom entretenimento. 

Tem lições de amizade, de carinho, paciência, afeto e compreensão, mas melhor do que isso é poder contar com uma leitura cativante, onde o interlocutor transfere ao leitor toda uma experiência de vida e que de todas as formas nos faz chegar a conclusão de que o que sempre o mais difícil também é o mais belo.