E já estou trazendo os lançamentos do mês de maio da Editora Sextante que, para quem ainda não conhece, traz diversos assuntos relacionados à política, religião, fé, cultura geral, administração e afins. Assim, uma gama de conhecimento pode chegar até você através dos livros que fazem bastante sucesso entre os leitores.


101 ATRAÇÕES DE TV QUE SINTONIZARAM O BRASIL
Patrícia Kogut

Desde o primeiro beijo na boca transmitido pela Tupi, em 1951, até Avenida Brasil, em 2012, a última novela a hipnotizar o país, a TV brasileira não parou de evoluir. Quase 70 anos depois de sua primeira transmissão, segue emocionando, lançando moda e revelando talentos.

Passear pela história da TV brasileira, de seus criadores e suas melhores produções é como reencontrar velhos amigos. Nossas mocinhas e nossos galãs preferidos estão aqui; nossos vilões mais terríveis, também. Os humorísticos, as séries, os programas jornalísticos, os infantis...

Patrícia Kogut, uma das maiores especialistas no assunto, é quem nos conduz ao longo desta rica e fascinante viagem. Prepare seu coração.



DEMOCRACIA TROPICAL
Fernando Gabeira

Democracia tropical nasceu das anotações de Fernando Gabeira sobre o caminho percorrido pela democracia brasileira desde o movimento Diretas Já até os dias de hoje.
Esta narrativa, ilustrada com fotos memoráveis, traz o Gabeira personagem da história, contando e refletindo sobre o que viu e viveu ao longo de sua trajetória como jornalista, ativista e político.

Entremeados a esses apontamentos, os artigos que ele escreveu sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff ajudam a entender os fatos que marcaram 2016, um ano que certamente entrará para a história como um dos mais difíceis do país.
Seja em seu caderno de anotações, seja nos artigos, Gabeira nunca se atém a um único tema, num constante exercício de ir e vir no tempo e enxergar o que um fato mais esconde do que revela.

Nos apontamentos, se lembra da resistência à ditadura, do exílio, do retorno ao Brasil, das Diretas, de sua vida como deputado. Já nos artigos dá conta do ritmo alucinante com que nossas mazelas foram expostas ao longo de 2016, com o sistema político derretendo enquanto a Lava Jato desvendava a corrupção endêmica.

Em meio a tudo isso, revisita antigas utopias e vasculha na memória os sinais da catástrofe que hoje nos toma de assalto. Democracia tropical é um livro para quem deseja pensar e aperfeiçoar o Brasil.


O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Fernando Gabeira

Publicado pela primeira vez em 1979, O que é isso, companheiro? conquistou um lugar de destaque na categoria dos livros que melhor retratam um dos períodos mais obscuros da história brasileira: a ditadura militar.

Documento histórico – esta seria a melhor maneira de categorizar a narrativa que Fernando Gabeira empreende para nos contar, em primeira pessoa, como jovens guerrilheiros, em 1969, conseguiram realizar a mais espetacular proeza de um grupo de esquerda: o sequestro do embaixador americano. O então jornalista recém-saído do Jornal do Brasil e seus companheiros de organização “trocaram” a vida do embaixador pela libertação de 15 presos políticos.

Heróis? Vilões? Loucos? Inconsequentes?

A vitalidade deste livro, sua permanência e sua importância residem no fato de que seu autor nunca esteve alheio às contradições de sua geração. Nas páginas deste contundente, emocionante e, por vezes, irônico relato, somos confrontados com nossos próprios fantasmas. Será que somos tão diferentes assim do que foi Fernando Gabeira?

Aos 75 anos, ele segue sua jornada, contando e refletindo sobre a história do nosso país. A coragem de admitir que precisamos nos reinventar a cada dia na construção de um mundo melhor e mais democrático continua sendo uma de suas qualidades mais marcantes. Aos que resistem a isso, cabe-nos apenas perguntar: O que é isso, companheiro?


A LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO
Deltan Dallagnol

“Neste livro, o leitor conhecerá melhor o jovem procurador Deltan Dallagnol, o trabalho da Lava Jato visto por dentro e os descaminhos do Brasil. Há muito que aprender na sua leitura.

O autor vai pontuando histórias de sucesso e fracasso no combate à corrupção com as razões que levaram à elaboração de cada uma das 10 Medidas propostas pelo Ministério Público. Como se sabe, elas tiveram forte apoio popular e enfrentaram no Congresso um ataque violento.

Deltan conta ainda momentos decisivos e difíceis da Lava Jato. A primeira delação, o estarrecimento dos procuradores diante da enormidade do que era dito pelos colaboradores, os riscos enfrentados e os momentos em que os investigadores ficaram expostos a ataques, como no caso da coletiva sobre a acusação a Lula.

Hoje a Lava Jato é famosa internacionalmente. Virou caso de estudo. Este livro, contado por um dos protagonistas da operação, nos ajuda a entender a dimensão do que está acontecendo diariamente diante dos nossos olhos. Permite a quem o lê ter esperança lúcida e bem informada.” Miriam Leitão



Todos estes lançamentos você pode conferir nas livrarias e sites de venda virtuais a partir do próximo mês.

E também pode conferir tudo isto e muito mais através do site da editora clicando aqui.






A Impala mais uma vez vem inovando nos temas de suas coleções, desta vez com o tema identidade secreta para a sua coleção de outono/inverno.

A intenção desta vez é mostrar os poderes que as mulheres possuem em ser heroína de sua própria história e fazendo tudo o que pode todos os dias, transformar isso em um super poder. Nada mais justo, já que trabalhamos, estudamos, cuidamos de filhos, maridos, namorados, família e tudo o mais.


A Impala enviou a coleção de esmaltes e um batom em uma embalagem mega linda, com uma heroína para demonstrar o conceito e o estilo que eles escolheram para esta edição.

A coleção conta com um total de cinco cores de esmaltes e as mesmas cinco cores de batons, em versão matte, que para mim é tudo o que há de melhor em batom, já que tem uma duração excelente.


As cores à venda são:

Raio Púrpura: cremoso em tom violeta bem forte.
Super Poder: cremoso é um vermelho aberto, que dependendo da iluminação pode ficar um pouco alaranjado.
Ataque Duplo: cremoso e em tom marrom-escuro forte.
Arma Secreta: cremoso e parece com um café fraquinho, quase para um nude.
Plano Perfeito: um cremoso que parece em momentos ter efeito matte. Um rosa forte bastante pigmentado.


Os pincéis são em formato flat e para obter o efeito em cada cor eu apliquei duas camadas, sendo que uma camada somente fica um pouco clarinho. Para um efeito bem forte e marcante é necessário duas aplicações.

Os batons tem um aroma levinho, o roxo em especial tem um aroma de amora e aplicação é um pouco seca, mas a durabilidade é imensa. Passei na parte da tarde e ela durou cerca de seis horas na boca, sendo que comi e tomei líquidos. Em relação com a durabilidade é uma ótima opção porque é bem resistente.


Os esmaltes estão com preço em torno de R$ 4,50 reais e os batons cerca de R$ 16,50.
Você pode encontrar em farmácias e lojas especializadas.





Alex Wolff é alemão por parte de mãe e árabe por parte de pai. Morou alguns anos no Egito, onde conheceu a dançarina Sonja, uma mulher voluptuosa com quem tinha um relacionamento quente e cheio de tentações. A questão era que Alex sempre sonhou grande e quando recebeu a proposta de poder ser um espião, foi para a Alemanha ara receber seu treinamento e voltar em 1942 para colocar em prática tudo o que aprendeu e fazer com que a Alemanha e seus aliados ganhassem a guerra.

Sonja dançava no clube Cha-Cha da cidade egípcia do Cairo. Ficava ali e era uma grande estrela amada por todos. os seu papel era entreter os convidados que babavam em sua linda performance. Ela sabia que conseguia conquistar qualquer homem com seu poder de dança e sua imagem sedutora. E também era totalmente contra os britânicos que estavam lutando em seu país, depois do que fizeram com o seu pai.

William Vandam é o oficial que cuida do setor de informações do exército. Tem um filho de oito anos que agora é órfão de mãe, que faleceu em uma última batalha, devido a um borbardeio do oponente. Ele passava o dia na escola e depois ia para casa esperar por seu pai. Vandam tentava descobrir as mensagens que estavam chegando para Rommel e para a Alemanha, fazendo com eles estivessem conseguindo chegar cada vez mais perto do Cairo e vencendo a guerra.

Alex precisava conseguir as propostas dos britânicos para a guerra e assim fazer a Alemanha conquistar Cairo. Mas para isso precisava de sua grande amante e ajudante Sonja. Ambos não tinham nenhum tipo de escrúpulos para conseguir o que precisavam, a não ser enganar pessoas. E com o rádio, o livro Rebecca, e o código que servia como chave, ele conseguia enviar as mensagens para o campo de batalha no meio do deserto.

E então é entre Vandan e Alex que a batalha começa a ser erguida, depois que se descobre que um espião com codinome Esfinge está repassando informações totalmente corretas sobre os planos dos britânicos. E então Vandam consegue um álibi fiel para a sua ajuda: Elene, uma mulher que irá mostrar o que realmente vale o poder de ser forte e querer mudar o mundo.


Autor: Ken Follett
Título Original: The Key to Rebecca
ISBN: 9788580416763
Páginas: 352
Ano: 2017
Gênero:  Romance
Editora: Arqueiro








 


É incrível como o estilo de escrita do Ken Follett vai mudando conforme ele escreve um livro ou outro. As publicações que a Arqueiro faz dos livros do autor não seguem a cronologia que o próprio autor lançou lá fora, da forma que alguns livros foram lançados com até 10 a 20 anos de diferença um do outro. E com isto dá para perceber algumas diferenças na escrita, mas que são ótimas, já que os livros como A Chave de Rebecca, são mais curtos para ler.

Tem uma parte da história em si, falando de Segunda Guerra Mundial, que eu não tinha tido muito tempo para procurar livros que falassem sobre o assunto. No caso é a parte em que a batalha ocorre na África. Sei que aconteceu e que foi uma batalha entre indas e vindas e que a Alemanha quase conseguiu ganhar, mas com A Chave de Rebecca consegui ter um vislumbre bem maior do que realmente houve naquele espaço de terra.

Denominar o livro como sendo um romance pode despertar em alguns leitores a percepção de que há um romance e que não há ação ou fatos a serem despertados. Se você está analisando desta forma, pode parar por aí. O livro até tem uma base de romance, mas o que intriga toda as páginas é uma briga de gato e rato entre a sagacidade de Alex Wolff e a teimosia de Vandam. 

Algumas cenas acabam sendo até pesadas, tendo em vista que um espião não é treinado para fazer o bem ou ser paciente com pessoas que não são aliadas com o seu país. As formas como Ken Follett descreve toda a batakha no deserto tem o fundamento da pesquisa que ele sempre faz em todos os livros e consegue colocar em palavras de uma forma bastante fácil para o entendimento, o que se eu estivesse lendo em um livro escolar, por exemplo, não me chamaria tanto a atenção.

A briga é entre personagens que tentam salvar seus países, mas mais do que isto é a introdução de outros personagens que por terem o seu passado de alguma forma mexido ou traumatizado mudam suas posições para ficar ao lado de quem eles acreditam que deva ganhar a guerra e desta forma colocar ainda mais ação.

Quem gosta de histórias sobre a guerra está com um prêmio em mãos. O cenário é lindo, as características das pessoas são ótimas e mais uma vez obtive um conhecimento gigante sobre algo que me fascina muito. Por isto adoro o Ken Follett. Ele consegue inebriar do início ao fim e não torce para o mocinho ou o bandido, faz a história como ela é.



Pare agora e comece a contar. 
De um até oito. 
Pense como cada história precisa ser criada, ter um início meio e fim e ser totalmente inebriante para alavancar público e faturamento necessário para um próximo filme.
Conseguiu?

Pois é. 
Estou absorta de tanta emoção depois de ir ao cinema e assistir ao oitavo filme da saga Velozes e Furiosos que iniciou há alguns anos tendo a premissa de um filme de velocidade com carros, que já tentava repetir outros feitos e que outros também tentaram repetir, mas ninguém conseguiu o que esta saga conseguiu e, especificamente o oitavo filme: ter a maior bilheteria da história na estréia, tirando a vaga de Star Wars.

Parece pouco?
Então pegue e assista do primeiro até o último filme para ver como algo de ação se tornou um vício para todas as idades.




Sinopse:
Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão curtindo a lua de mel em Havana, mas a súbita aparição de Cipher (Charlize Theron) atrapalha os planos do casal. Ela logo arma um plano para chantagear Dom, de forma que ele traia seus amigos e passe a ajudá-la a obter ogivas nucleares. Tal situação faz com Letty reúna os velhos amigos, que agora precisam enfrentar Cipher e, consequentemente, Dom.


Em se tratando de elenco não há como  negar que Velozes e Furiosos conseguiu se superar. Começando com apenas Vin Diesel e Paul Walker, aos poucos foi introduzindo mais atores de peso e sucesso e conseguiu chegar ao oitavo com personagens que não somente entram em outros filmes, como vão permanecendo ao longo deles e que são sucesso de bilheteria. 

A questão de tratar a saga em si como uma questão de "família" é em si algo que permanece como um apego, já que muitos personagens se tornaram essenciais e totalmente familiares aos cinéfilos, lembrados pela saga e mais ainda pela história contada e sua personalidade. 

A perda de Paul Walker gerou em todo o elenco uma dor profunda que foi emanada no penúltimo filme como uma forma de homenagem e que ainda continua neste oitavo, de forma linda e cativante e que, com certeza, cativa.


A fotografia do filme é outra questão que merece nota dez. Em todos os filmes uma cidade é mostrada. Desta vez o início do filme mostra Cuba e toda a sua beleza com o estilo de tempo mais antigo, juntando com as cenas de corridas pela cidade, com uma visão também do alto, podendo ser visto as casas, os carros e toda a cultura da cidade. 


Berlim e Nova York também são utilizadas fazendo com que todas as pessoas do mundo consigam se sentir inclusas de alguma forma no filme. Sabemos nós, brasileiros, que já estivemos no perfil do filme, no quinto, onde houve a entrada do ator The Rocky na saga.




Outro ponto que não posso deixar de citar são as cenas de luta. Logicamente que o ator Jason Statham volta para o filme, como uma continuidade do sétimo e uma habilidade que ele e The Rocky possuem é a qualidade em cenas de luta, que transformam em agilidade e faz o espectador nem piscar os olhos da forma tão natural que tudo acaba acontecendo. 

O humor também é uma marca registrada. Cada personagem continua com sua característica principal e neste filme as piadas e tiradas humorísticas está bem alto, transformando momentos tensos em uma gargalhada, mas nada que seja bobo ou desnecessário. É tudo feito na medida.


Por fim preciso elogiar a história em si. O segredo que faz com que Dom Toretto se vire contra a sua "família" sequer era algo que eu imaginava e quando vou mostrado no filme me fez perceber a abertura incrível que eles criaram. A tática do mistério e do suspense em torno de tudo o que acontece também é excelente, já que os flashbacks em certos momentos ajudam muito a esclarecer alguns fatos.

Elogiei muito não pelo já esperado: as belas cenas de corrida, as cenas de luta. Elogiei porque eles conseguem criar algo inédito em uma história sempre baseado em uma ponta do passado e sem deixar passar nada despercebido. E o final? Bom, o final surpreende marcando o coração da forma que todos os filmes terminam, mostrando o quanto a amizade é sempre mais importante do que qualquer interesse material.

São prometidos mais dois filmes e eu não vejo a hora! Não perca a chance de assistir esta aventura!



Na pequena cidade de Fontana há pessoas que são completamente felizes de viver ali. É uma cidade que não tem muita coisa, e que o desenvolvimento está demorando para chegar. É onde muitas pessoas nasceram e onde elas também vão morrer. Esta é a saga destas pessoas.

Amanda mora com a avó Edna em uma rua totalmente isolada. Sua mãe a deixou quando tinha seis anos de idade sem nunca dar um motivo e sem nunca voltar ou dar um telefonema. Por isso sua avó tinha muito ódio de Amanda e a utilizava basicamente como escrava. Amanda tinha seis anos quando sua mãe foi embora e agora com dezoito trabalhava limpando a escola onde estudava para comprar os remédios de sua avó e o restante do tempo limpava a casa da avó, a cuidava e aguentava suas torturas.

Clara odiava a si mesma. Tinha depressão há muito tempo, já que sempre foi alvo de piada de pessoas naquela cidade. Tinha sobrepeso e não conseguia parar de comer compulsivamente. Seu rosto era ainda uma imagem de espinhas enormes e as tentativas de suicídio eram sempre um fracasso. Até seus pais tinham vergonha da própria filha.

Alícia estava esperando ansiosa pela chegada dos seus dezoito anos. Era a chance dela de ir embora daquela cidade. Desde a morte de sua mãe, em que seu irmão sobreviveu mas ficou em um estado vegetativo, Alicia conta os dias para poder ir estudar longe daquele lugar e começar uma nova vida. O problema é que seu pai é totalmente contra a ideia e como Alicia depende financeiramente dele, é como se sua vida fosse trancada novamente.

Aos poucos as pessoas que incomodam a vida destas três adolescentes começam a ter destinos cruéis. O que resulta disto tudo é o que elas viveram ou o que estas pessoas criaram?




Autora: Monica Dombroski 
Título Original: Eles Precisam Morrer
ISBN: 9789895168071
Páginas: 302
Ano: 2016
Gênero:  Ficção / Suspense
Editora: Chiado






Eles Precisam Morrer é de certa forma um livro que traz uma história para fazer o leitor refletir de diversas formas. Quando li a sinopse imaginei uma obra onde as adolescentes de certa forma iriam matar pessoas por questões em que o ódio, a mágoa e coisas assim estariam envolvidas. É basicamente isto o que acontece, mas traz um lado um pouco exagerado.

Acredito que as personagens criadas são bem parecidas com adolescentes normais, a diferença é que cada uma delas tem um estilo de vida diferente apesar de todas terem a vontade de sair daquela pequena cidade de alguma forma, o que hoje em dia á bastante normal.

O que me fez questionar algumas coisas é a descrição dos personagens secundários, os que faz com que cada adolescente tome algumas decisões. Vou falar especificamente de um para não comentar sobre todos. 

Clara é uma das personagens que sofre com a questão do bullying e de um menino de dez anos. Mas para mim este menino na verdade é mais para um sociopata pelas coisas que ele fazia. Cenas em que ele bate em Clara, molha ela o tempo todo, invade sua casa para bater nela, faz xixi nela e coisas além acho que foram um pouco além do que seria necessário. Não que um menino de dez anos não tenha este tipo de atitude, mas da forma como foi colocado na obra é como se o garoto pudesse fazer tudo, todo mundo visse e fosse a coisa mais natural.

A questão dos assassinatos também é uma incógnita. São cenas bem narradas e cheia de detalhes, mas em um momento há uma descrição da vida das meninas e na outra pessoas estão morrendo e ninguém descobre nada, ainda mais em uma pequena cidade.

Os capítulos são extremamente curtos e vão mudando de uma garota para a outra. E no final o que a autora quer mostrar é que nem sempre a culpa é do outros, pode ser criada diretamente por você.

Foi uma obra com uma vontade e ideia boas, mas houve o pecado do exagero e no fim um personagem que parecia ser bastante importante nem sequer teve um fim. É como uma parte faltando e sem um final aberto. Fica para a próxima. 






Aqui o post vai ser um pouco pessoal, apesar de que este tema tem se tornado cada vez mais acessível ao público e ainda bem que cada vez mais as pessoas tem tomado a consciência de que tudo que a mulher faz não deve ser levado em conta como provocação ou um motivo para ser agredida de alguma forma.

Pode não acontecer com você, ainda bem, ou pode acontecer com alguma pessoa que você conheça, como é o meu caso ou ainda mais com você, o que também é o meu caso, como vou explicar agora. O mais importante de tudo é algo que sempre falei para mim: nunca deixaria alguém me agredir sem tomar algum tipo de atitude.

As agressões começaram na minha adolescência, quando meu irmão achava natural agredir pessoas por qualquer motivo que fosse contra os seus pensamentos. Geralmente as agressões eram contra mim e não era algo simples, eu realmente levava chutes e socos e não conseguia reagir, apanhava até ficar bastante machucada, sangrar ou desmaiar.

Claro que todas as pessoas sempre colocam algum motivo, inclusive minha mãe que sempre achou que eu provocava ou que eu merecia, mas o simples fato de eu atender o telefone em um momento inadequado já foi motivo para um espancamento.
Nestes meus anos de adolescência eu nunca denunciei nada, nunca fiz nada porque minha mãe implorava para que eu não tomasse nenhuma atitude e eu sempre segui o pedido dela, pensando nos sentimentos dela e não nos meus. As drogas, a rebeldia, o incômodo continuo até o momento que a pessoa teve que ser mandada embora de casa e eu pude respirar aliviada, mas agora lido com a depressão e o trauma disto tudo.


Há umas duas semanas este agressor voltou a demonstrar ameaças, mesmo morando de volta debaixo do mesmo teto, junto de meus pais. Jurei que nunca mais ninguém encostaria a mãe em mim e para me proteger sabia que seria necessário fazer uma denúncia, aquela que nunca tinha feito antes. Liguei no 180, central de denúncias contra agressões e relatei todo o fato.

Se você sofre qualquer tipo de agressão, não somente física, mas emocional ou sexual, não deixe de fazer isto. Você pode fazer a denúncia através do 180, onde eles vão pedir informações sobre suas características físicas, as do agressor, endereço, as ocorrências anteriores, as atuais, se você corre algum tipo de risco, vão indicar as delegacias especializadas, casas caso você precise fugir, locais para tratamento psicológico e tudo o mais. O atendimento é excelente e não há nenhum tipo de julgamento. Você pode saber como faz para conseguir até mesmo uma medida de afastamento do agressor. E eles abrem investigação sobre todas as denúncias.

Aliás julgamento é a última coisa que deve acontecer. Ninguém tem o direito de agredir outra pessoa indiferente do motivo. Você pode ficar segura em lugares específicos para mulheres que são ameaçadas, mas jamais deixe de denunciar, pois quem bate uma vez vai bater sempre.

Eu me sinto melhor agora, mesmo sabendo que pode vir a acontecer novamente, mas tenho a certeza de que fiz a minha parte e que isso pode ajudar a muitas outras mulheres. Peça ajuda sempre que preciso.

Calar-se não é a solução. Calar-se pode ser a última solução de um ato brutal.





Sophia Noirot é a irmã do meio das modistas que estão tentado vencer e conquistar as grandes clientes em Londres. A irmã Marcelline recém se casou com Clevedon e mesmo assim não deixou as irmãs na mão. O atelier continua com todas as forças e Sophia é a parte que faz as vendas, a que cuida da imagem das Noirots e quem fabrica os chapéus que conquistam e chamam a atenção.

Depois que Clara falou em público que não estava mais noiva de Clevedon, sua mãe começou a querer que a filha se casasse de qualquer jeito. Ela não amava Clevedon e sabia que o casamento seria de conveniência. E agora vários homens queriam conquistar a moça, porém muitos queriam na verdade o dote que Clara traria, o que salvaria a dívida de muitos. O que fez com que Lady Clara se metesse sem querer em uma grande confusão e que agora precisa rapidamente de ajuda.

Longmore esperou diversos momentos para ver aquela irmã por diversos lugares, disfarçada como muitos, sem ser notada para conseguir pegar informações privilegiadas e publicar no Spetacle, o jornal da cidade que trazia diversos escândalos sobre as pessoas da nobreza e os ricos.

Quando a irmã está em perigo, há uma verdade para ser esclarecida, um ateliê para ser salvo e uma grande missão, Longmore e Sopia precisam se unir para encontrar um jeito correto de salvar uma dama da tristeza total e uma empresa da ruína e deste forma, seguir em frente.

E em meio a tantas descobertas, caminhos difíceis e novos conflitos, duas pessoas aos poucos vão conhecer mais sobre aquilo que Sophia Noirot tanto teme: o amor. 




Autora: Loretta Chase
Título Original: Scandal Wears Satin
ISBN: 9788580416398
Páginas: 272
Ano: 2016
Gênero:  Romance de Época
Editora: Arqueiro






 

Escândalo de Cetim é o segundo livro da saga As Modistas, sendo que o primeiro conta sobre a irmã mais velha do trio, Marcelinne, em Sedução da Seda. A saga conta com um total de quatro livros e o próximo vai contar sobre a vida da irmã mais nova do trio, Leonie Noirot.

Eu comentei na resenha de Sedução da Seda que esta saga tinha uma diferença sobre os personagens principais, no caso das irmãs, em que se tratando de romance de época, elas são da burguesia e não da parte dos ricos ou da nobreza como sempre costuma ser, o que já foi um diferencial. Outra parte interessante é que a retratação sobre o mundo da moda daquela época é bem descritiva e para mim é altamente importante ler uma história em que se consiga imaginar um cenário, as vestimentas, as personalidades através das palavras.

Esta irmã em especial tem a parte de criação de chapéus, mas não há uma parte muito descritiva e detalhada como no primeiro livro, mesmo assim eu consegui ter um vislumbre de como eram as peças que ela usava em cada momento, sendo que em algumas fiquei até imaginando como alguém conseguia usar algo tão elaborado.

A história mesmo sendo referenciada sobre a personagem de Sophia Noirot, ficou bastante relatando a personagem de Lady Clara, em tudo o que ela havia criado de confusão e nas coisas em que ela havia se metido, o que me fez pensar o quanto também foi bom ver mais personagens dividindo a história e não somente ficando naquele casal. 

A personalidade de Sophia é algo à parte. Lógico que é sempre bom termos mocinhas fortes, destemidas e com certeza em suas ações, mas esta obra também traz a face de uma mulher que faz diversas coisas para conquistar o que deseja, dentro sempre do respeito, e ver ela se disfarçando em outras pessoas gera algumas risadas. 

Longmore é um personagem que não causa antipatia. No livro anterior achei que ele seria alguém chato ou que se achasse uma grande pessoa, egoísta, mas ele não é nada assim e sim doce, agradável e dedicado.

Se você tem desejo de comprar os livros da Loretta Chase, pode ir aqui no Cupom Válido e conhecer todas as ofertas disponíveis, sabendo que sempre há coisas novas e muito dinheiro economizado em cada compra.

Esta obra tem todo o estilo de romance de época, com o adicional da escrita gostosa de Loretta Chase e com o formato forte dos personagens. Além de que a amizade é uma grande forma de demonstração de amor entre todos e que o leitor pode perceber que apesar de as Noirots desejarem sempre ter em primeiro lugar seu atelier, pensam completamente com o coração.





Eu já escrevi algumas matérias sobre a questão da maternidade e sobre a opção de ser ou não mãe neste cenário em que as mulheres tem cada dia mais um espaço em um mundo em que antes os homens tomavam conta, principalmente no âmbito trabalhista.

E é com o livro Mãe sem Manual que a autora Rita Lisauskas vai mostrar que toda aquela perfeição que muitas imaginam que deve ser a maternidade não existe, principalmente para quem quer ser ou é mãe de primeira viagem, até porque não existe regra definida para nada, certo?

Do que realmente fala o livro?

A gravidez é sinônimo de alegria e bem-aventurança instantâneas, está escrito na página zero do manual das mães das novelas, filmes e contos de fada. Você vai reluzir, cintilar, sentir-se plena e absoluta desde o momento em que descobriu que vai colocar uma criança nesse mundo. Mas pode não ser bem assim. Como estamos entre amigas, vamos falar a verdade aqui.

Este é um antimanual: foi criado para mostrar que nem sempre há certo ou errado quando o assunto é maternidade. Para desconstruir (e rir) dos mitos que às vezes nos fazem sentir inseguras, culpadas ou nos fazem perder muitas noites de sono à toa. Este livro é um abraço apertado em cada mãe que às vezes erra, sempre querendo acertar, e às vezes acerta, tendo certeza de que, no fundo, está errando.



A autora:

Rita Lisauskas é jornalista, apresentadora de telejornal e blogueira. Quando Samuca nasceu, em 2010, começou a escrever sobre essa jornada insana da maternidade porque sacou que os primeiros tempos com o recém-nascido nem de longe se pareciam com as propagandas de sabonete para bebê - que mostram a mãe linda, penteada e feliz ao lado de um neném sempre tranquilo e sem cólicas.
Nasceu assim o blog "Ser mãe é padecer na internet", que passou pela Revista TPM e depois migrou para o portal do jornal "O Estado de S.Paulo". Rita é casada e mãe de Samuel, 7, e madrasta de Lucca, 13 e Raphael, 17.


Quem quiser saber mais sobre o novo lançamento pode acessar o site da Belas Letras ou então conhecer direto o Facebook da Rita. Logo vai estar pipocando pelos blogs mais informações sobre este livro e para você que é mão ou deseja ser, esta obra é uma opção saudável para seu dia-a-dia.