Alex Wolff é alemão por parte de mãe e árabe por parte de pai. Morou alguns anos no Egito, onde conheceu a dançarina Sonja, uma mulher voluptuosa com quem tinha um relacionamento quente e cheio de tentações. A questão era que Alex sempre sonhou grande e quando recebeu a proposta de poder ser um espião, foi para a Alemanha ara receber seu treinamento e voltar em 1942 para colocar em prática tudo o que aprendeu e fazer com que a Alemanha e seus aliados ganhassem a guerra.

Sonja dançava no clube Cha-Cha da cidade egípcia do Cairo. Ficava ali e era uma grande estrela amada por todos. os seu papel era entreter os convidados que babavam em sua linda performance. Ela sabia que conseguia conquistar qualquer homem com seu poder de dança e sua imagem sedutora. E também era totalmente contra os britânicos que estavam lutando em seu país, depois do que fizeram com o seu pai.

William Vandam é o oficial que cuida do setor de informações do exército. Tem um filho de oito anos que agora é órfão de mãe, que faleceu em uma última batalha, devido a um borbardeio do oponente. Ele passava o dia na escola e depois ia para casa esperar por seu pai. Vandam tentava descobrir as mensagens que estavam chegando para Rommel e para a Alemanha, fazendo com eles estivessem conseguindo chegar cada vez mais perto do Cairo e vencendo a guerra.

Alex precisava conseguir as propostas dos britânicos para a guerra e assim fazer a Alemanha conquistar Cairo. Mas para isso precisava de sua grande amante e ajudante Sonja. Ambos não tinham nenhum tipo de escrúpulos para conseguir o que precisavam, a não ser enganar pessoas. E com o rádio, o livro Rebecca, e o código que servia como chave, ele conseguia enviar as mensagens para o campo de batalha no meio do deserto.

E então é entre Vandan e Alex que a batalha começa a ser erguida, depois que se descobre que um espião com codinome Esfinge está repassando informações totalmente corretas sobre os planos dos britânicos. E então Vandam consegue um álibi fiel para a sua ajuda: Elene, uma mulher que irá mostrar o que realmente vale o poder de ser forte e querer mudar o mundo.


Autor: Ken Follett
Título Original: The Key to Rebecca
ISBN: 9788580416763
Páginas: 352
Ano: 2017
Gênero:  Romance
Editora: Arqueiro








 


É incrível como o estilo de escrita do Ken Follett vai mudando conforme ele escreve um livro ou outro. As publicações que a Arqueiro faz dos livros do autor não seguem a cronologia que o próprio autor lançou lá fora, da forma que alguns livros foram lançados com até 10 a 20 anos de diferença um do outro. E com isto dá para perceber algumas diferenças na escrita, mas que são ótimas, já que os livros como A Chave de Rebecca, são mais curtos para ler.

Tem uma parte da história em si, falando de Segunda Guerra Mundial, que eu não tinha tido muito tempo para procurar livros que falassem sobre o assunto. No caso é a parte em que a batalha ocorre na África. Sei que aconteceu e que foi uma batalha entre indas e vindas e que a Alemanha quase conseguiu ganhar, mas com A Chave de Rebecca consegui ter um vislumbre bem maior do que realmente houve naquele espaço de terra.

Denominar o livro como sendo um romance pode despertar em alguns leitores a percepção de que há um romance e que não há ação ou fatos a serem despertados. Se você está analisando desta forma, pode parar por aí. O livro até tem uma base de romance, mas o que intriga toda as páginas é uma briga de gato e rato entre a sagacidade de Alex Wolff e a teimosia de Vandam. 

Algumas cenas acabam sendo até pesadas, tendo em vista que um espião não é treinado para fazer o bem ou ser paciente com pessoas que não são aliadas com o seu país. As formas como Ken Follett descreve toda a batakha no deserto tem o fundamento da pesquisa que ele sempre faz em todos os livros e consegue colocar em palavras de uma forma bastante fácil para o entendimento, o que se eu estivesse lendo em um livro escolar, por exemplo, não me chamaria tanto a atenção.

A briga é entre personagens que tentam salvar seus países, mas mais do que isto é a introdução de outros personagens que por terem o seu passado de alguma forma mexido ou traumatizado mudam suas posições para ficar ao lado de quem eles acreditam que deva ganhar a guerra e desta forma colocar ainda mais ação.

Quem gosta de histórias sobre a guerra está com um prêmio em mãos. O cenário é lindo, as características das pessoas são ótimas e mais uma vez obtive um conhecimento gigante sobre algo que me fascina muito. Por isto adoro o Ken Follett. Ele consegue inebriar do início ao fim e não torce para o mocinho ou o bandido, faz a história como ela é.



14 Comentários

  1. Olá Greice, tudo bem?

    Esta já é a segunda resenha mais que positiva acerca do livro A Chave de Rebecca que estou quase me arrependendo de não tê-lo solicitado para a Arqueiro no mês de seu lançamento. Como tenho um pé atrás com romances policiais, optei por escolher outros que fazem mais meu gênero de leitura, mas já o coloquei na minha lista de compras e, assim que encontrar uma boa promoção, vou comprá-lo.

    Beijos

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    1. Dê a chance a este livro e aos livros do Ken principalmente, com estes você não se arrepende!

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  2. Olá! Acho que eu realmente adoraria essa leitura, primeiramente por se passar em cenário de guerra, também pela curiosidade da parte da guerra que se passa na África e, principalmente, por saber que há um romance no meio de tudo isso, além das acusações de espionagem e de tudo o mais que você nos conta. Vou procurar para leitura.
    Beijos!
    Karla Samira
    http://pacoteliterario.blogspot.com.br/

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    1. É uma mistura bastante interessante de tudo isto. E o cenário é lindo!

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  3. Oi tudo bem, sempre leio resenhas do autor, mas nunca li nada dele. Nem sei direito porque, acho que de cara os outros livros não me interessaram muito essa me pareceu mais interessante, mesmo não gostando de histórias sobre guerra, o fato de ser um livro único me fez sentir curiosidade.
    Beijos

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    1. É, ele usa muito esta questão do tema de guerra, mas tem outros dele que usam temas mais históricos.

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  4. Oioi

    Eu adoro livros de guerra haha! E em 1942 foi o que me prendeu nesse livro, amei a resenha e essa dica tá super anotada!

    Beijão,
    www.cretinaliteraria.com

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  5. Oi, Greice.
    Essa história parece ser incrível!
    Vou tentar colocá-la na minha lista de próximas leituras!!
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  6. Oi Greice, sua linda, tudo bem?
    Eu sabia que iria encontrar a resenha desse livro por aqui, pois sei como é fã do autor. Acredita que ainda não consegui ler nenhum livro dele??? E esse parece ser mais um que irei gostar com todo esse clima de espionagem e guerra. Você me deixou louca para ler. Adorei sua resenha!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  7. Olá!
    Sempre leio ótimas criticas sobre os livros do autor, mas nunca me animo muito para conferir, queria ler e poder conferir essa escrita tão elogiada, a história parece ser ótima e bem envolvente, mesmo não gostando de livros onde a Guerra é presente, mas espero poder conferir!

    Beijos!
    http://blogdatahis.blogspot.com.br/

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  8. Olá, tudo bem?
    Não conhecia a obra, e para falar a verdade, nunca li nada do autor.
    Sempre fico curiosa sobre sua escrita, mas não achei um bom motivo que me fizesse querer ler, até ler a sua resenha, acho que me convenceu a ler!
    Um beijo.

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  9. Olá!
    Não gosto muito de livros que falam sobre guerras, mas confesso que esse me deixou curiosa para conhecer a escrita do autor. Mesmo não se tratando de um romance vou anotar a sugestão por saber que o enredo é de fácil entendimento.
    Beijos,
    Cidália.

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  10. Olá!

    Gosto bastante de livros que usam planos reais para histórias fictícias, quando bem trabalhados deixam as histórias bem interessantes. Confesso que nunca li nada do autor, mas também que com essa resenha você despertou meu interesse.

    Beijo.

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