Antônio Silva não conheceu a mãe, uma adolescente que morreu no momento do parto. O pai, um traficante, também foi assassinado logo em seguida para vingar a morte da mãe do menino. A única pessoa que restava na vida do recém nascido e que desejava agora ficar com ele era seu tio Claudemir que, mesmo sem muitas condições, aceitou criá-lo com amor e carinho. Mas isto não foi por muito tempo. Aos cinco anos uma tragédia deixou o menino totalmente sozinho na vida e de lá ele foi colocado em um orfanato.

Quem não conhece muito os orfanatos do governo pode achar que tudo é maravilhoso, mas não foi assim com o pequeno Antônio. A vida dele foi um golpe de azar e para sobreviver em um lugar deste precisava ser esperto, brigar para impor um lugar ao sol e não virar escravo de outros internos. Aos dez anos de idade já era alto e parecia mais velho e em uma oportunidade de passar a noite de Natal fora de casa, com voluntários, o que o garoto fez foi além dos limites: uma tentativa de roubo que agora o caracterizava como um bandido. Afinal, para Antônio, agora denominado Pitbull, a vida não tinha sentido.

Quando completou doze anos ele já se tornou um inferno e todos o temiam. O jeito mais fácil agora era fazer com que ou fugisse do orfanato ou sumissem com ele. E foi assim, em um dia, seguindo ordens de algumas pessoas para ir até a Cracolândia, que Pitbull nunca mais voltou àquele lugar onde morava. O seu lugar era nas drogas, vivendo de empregado escravo para um vendedor e quando pensava que a vida iria melhorar, só piorava cada vez mais. Até que um dia, quando acreditou poder ser resgatado, caiu em um golpe tão brutal e acabou sendo acusado de assassinato de outros jovens e foi parar em um reformatório.

Clara é uma professora universitária casada com Marcos, um professor de artes marciais. Juntos eles tem um filho que sempre os acompanha, o Matheus. Eles cuidam de uma ONG que trabalha com projetos que visam ajudar a educar e recuperar garotos infratores que estão detentos. Quando Pitbull acaba conhecendo o casal, a primeira reação é a de ódio, já que na vida nunca teve uma chance concreta de felicidade ou de fazer algo certo e mesmo que o casal tenha uma vontade de ajudá-lo, Pitbull não quer nem tentar.

Aos poucos Pitbull vai aceitando as palavras do casal e mesmo com muita dificuldade de acreditar em outras pessoas, começa a crer em um futuro melhor após completar dezoito anos e sair daquele inferno. E quando isto acontece tem a surpresa de ser adotado pelo novo casal. A partir daí começa uma nova vida para Pitbull que tentará se tornar um adulto diferente do que foi quando criança e adolescente, mas precisará enfrentar maiores desafios e aceitar que tudo sempre tem um preço.


Autores: Anderson Fernandes e Débora Kaoru
Título Original: Nocaute
ISBN: 9788566725940
Páginas: 165
Ano: 2015
Gênero:  Ficção 
Editora: Buriti






A questão do tema de maioridade penal é um assunto que foi bastante discutido no ano passado e que continua com uma grande repercussão. A mídia mostra diariamente a questão de assaltos e infrações cometidos por menores que de uma certa forma frustam a sociedade que se sente impune e de mãos atadas, travando uma briga com a justiça e com os direitos humanos. 

Este parágrafo acima é até que um bom começo para uma redação e é até um sentimento que tenho também em relação a tudo o que vejo também pela mídia. Quando comecei a ler Nocaute sabia que teria que enfrentar a questão da maioridade penal como tema e até mesmo antes disto já havia um conflito interno em minha mente sobre o caso. Afinal, o que é que ocorre de verdade?

A maioria das pessoas que vai ler esta resenha teve uma vida que pode ser considerada normal para qualquer criança: nasceu, cresceu, brincou quando devia, estudou quando devia, teve amor da família e tudo o mais. Desta forma há uma análise de que não podemos reclamar disto ou daquilo ou então há aquela famosa frase quando algo sai do contexto se alguém entra para o ramo do crime, por exemplo: "mas ele sempre teve tudo o que quis!". Pois bem, a verdade que me bateu na cara é que Nocaute repercute com uma diferença e que mesmo assim me fez repensar várias vezes.

Sempre me peguei pensando em como estes infratores deveriam ser punidos de uma forma mais severa e o fato é que se uma criança apanha durante um ano inteiro, a tendência geralmente é que passe a recorrer da força para com outra pessoa, já que foi isto que ela aprendeu. Ou então o fato de que se cresce alvo de traficantes e não tem como sair e receber boas oportunidades, o jeito é sobreviver da maneira que lhe são oferecidas as chances e geralmente o crime aproveita muito isto.

Em certos momentos de Nocaute pensava que todos tinham que ser presos, e pensava depois que tudo era uma consequência da vida, que precisavam de novas oportunidades. O livro faz com que possamos refletir sobre esta questão. Mas também há o lado de quem ajuda, de como funcionam as organizações não governamentais e que pessoas voluntárias muitas vezes fazem de tudo para salvar pessoas já corrompidas.

É fácil notar que o livro foi escrito por jornalistas, já que a trama mostra muito um texto informativo. Isto não estraga a leitura, mas parece em alguns momentos que estamos lendo um jornal e não um livro. Percebi mais esta questão no início, nos primeiros capítulos. Também percebi a incoerência na questão do linguajar de Pitbull. No início do livro ele tem uma linguagem bem informal, de uma pessoa que foi criada em orfanatos ou até mesmo nas ruas e logo em seguida já vem com diálogos sem erros ou gírias e para mim isto não é algo que se perca facilmente, fruto de uns meses de estudo.

Fora esta questão, o livro trata de assuntos bastante relevantes na análise dos dramas nacionais. Trata a vida de Pitbull sob um paradigma que vemos diariamente e nunca paramos realmente para racionalizar em um contexto geral. A leitura traz ainda trechos lindos de diálogos que engrandecem e enaltecem o real sentido da vida e da capacidade do ser humano de mudança.

Gostei também da diagramação, muito bem feita e com ótimo acabamento. Gostaria de que a capa contivesse uma visão um pouco mais profunda de Pitbull, mas de todas as formas mostra o final real da trama.






27 Comentários

  1. Greice, gostei muito da sua resenha. E o melhor, sem compromisso algum de falar bem. Espero que tenha sido uma leitura agradável, já que vejo que foi bastante reflexiva. Costumo dizer que NOCAUTE é um livro para provocar debate e reflexão. Se as pessoas estão procurando distração, melhor ler outra publicação.

    Quanto ao livro, depois de enfrentar muitos desafios, Pitbull, um menino pobre e sem perspectiva alguma de vida, consegue se tornar campeão mundial de UFC. Além da redução da maioridade penal, o livro debate outros temas, como o ECA, suicídio, importância da leitura, uma doença rara chamada Machado Joseph e principalmente a importância de buscar a superação frente aos problemas cotidianos.

    Em uma sociedade marcada pela extrema desigualdade social, as populações pobres e negras são as mais vulneráveis às violações de direitos humanos, sendo que as mais graves violações se dão justamente na infância e adolescência e que resultam em consequências muitas vezes irreversíveis. Mesmo sendo um romance, apresentamos o debate desta situação no livro.

    Acrescento ainda que o livro também passa mensagens positivas. Apesar de trazer a discussão da maioridade penal, nosso livro aborda diversos outros assuntos e acredito que um dos principais seja como buscar a superação frente aos problemas cotidianos. O desafio foi tentar transmitir a mensagem de que as pessoas devem se manter fiéis ao que realmente acreditam.

    Portanto, muito obrigado pelo interesse e pela parceria. Seguimos à disposição. Grande abraço.

    ResponderExcluir
  2. Acho que nunca li um livro que abordasse estema, se li, não lembro agora e isso me fez desejar ler este. A capa não me chamaria a atenção imediatamente, mas sua resenha me despertou a curiosidade. Interessante você sentir que ele foi escrito por jornalistas.
    Meu Amor Pelos Livros
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Oi Greice tudo bem?

    Já tinha visto esse livro, achei a capa bem interessante. Como você disse o assunto vem sido discutido muito no Brasil e é legal ter um livro sobre isso, nos faz refletir e enxergar vários ângulos. Acho que o fato de a escrita as vezes ser informativa demais e lembrar um jornal deve tornar a narrativa cansativa, você se sentiu assim?

    Bjos


    http://rillismo.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. OI Stefani, de forma alguma ele fica cansativo. Somente acontece isto mais no início do livro e depois se torna uma narrativa normal, mas não fica cansativo, pode ler tranquilamente!

      Excluir
  4. Olá Greice,
    Acho que o fato de o livro ter sido escrito por jornalista agrega em conteúdo a trama.
    Eu tenho em mente várias coisas sobre a maioridade penal, mas sei que não podemos julgar toda uma sociedade. Achei a premissa do livro muito interessante e é, sem dúvidas, uma leitura que eu faria.
    Gostei muito da sua opinião também.
    Beijos,
    http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  5. Olá!

    Nunca havia visto um livro tratando desse tema antes... Acho que é um assunto muito polêmico, que precisa ser discutido e eu meio que não gosto de falar de coisas assim, então não sei se leria o livro.
    Sobre a maioridade penal, acho que existem casos e casos. No caso de Pitbull, ele perdeu todas as pessoas que eram importantes pra ele e tudo que ele amava, sendo criado em um orfanato sem amor. Mas existem outros casos que não é falta de carinho dos pais ou de ensinar o que é certo ou errado. Hoje em dia não precisa nem ser pobreou morar em favela como generalizam que são os menores infratores, eu mesma já conheci gente de classe média, bem criado pela mãe, tinha de tudo em casa e acabou indo para esse caminho que muitas vezes nãoacaba muito bem. Creio que algumas vezes pode ser sim a falta de oportunidade na sociedade, de incentivo e de alguém que acredite no jovem. Mas muitas vezes não é essa a realidade não. Mas da mesma forma vemos muitas pessoas que estiveram em situação parecida, se não igual do Pitbull e não enveredaram pelo mundo do crime e drogas, preferiram trabalhar e lutar para conseguir uma vida melhor e construir também uma família para ter amor.
    Acho que tudo é muito relativo e cada caso é um caso. Mas é muito bacana fazerem um livro assim e acho que talvez se a capa tivesse mais a ver com a estória do que com o titulo, talvez o livro chamaria mais a atenção. Ótima sua resenha, obrigada pela dica!

    Beijinhos!
    Cantinho Cult

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O bom é poder falar sobre este tema porque as pessoas muitas vezes acreditam ( como eu acreditava ) que a culpa é eles escolherem este caminho, mas a verdade é que eles precisam realmente de uma educação e acompanhamento desde cedo e de boas oportunidades. Mas claro que sempre tem quem fuja para o lado errado por vontade própria mesmo!

      Excluir
  6. Olá, tudo bom?

    Já vi alguns comentários positivos dessa obra e sei que no momento não tenho condições de ler. É um tipo de livro que você tem que ler no momento certo, para que consiga absorver toda a carga de informações que ele te dá e ter uma reflexão quanto ao assunto. E realmente sobre a maioridade penal é um tema que tem muito pano para manga para debates ainda .-. hahaha

    Obrigada pela dica.

    Beijos.

    http://instantesmemoraveis.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  7. A livro trás uma premissa interessante com temas atuais e realisticos, só de ler sua resenha já se passaram mil reflexões na minha cabeça. imagino como não é ler esse livro. Sinceramente a capa não transmite nem um milésimo da trama carregada que o livro contém, eu nunca teria imaginado.

    Abçs
    Sou bibliófila

    ResponderExcluir
  8. Oi, Greice! Tudo bem?
    Eu já tinha visto essa capa antes, mas nunca poderia imaginar todo esse enredo maravilhoso que é a história. Eu gosto muito de livros que tratam de situações de conflito social ou político e essa questão da maioridade penal dá uma ótima discussão. Gostei de ver que Pitbull conseguiu superar tudo o que teve que vivenciar na infância. Eu com certeza leria esse livro. Adorei a sua dica e a resenha está ótima. Beijos! ^-^

    ResponderExcluir
  9. Greice, tudo bem?
    Tenho visto algumas resenhas desse livro e acho que todo mundo tem que lê-lo. Muita gente que cuspe palavras no facebook dizendo que menor tem que ir pra cadeia e não sei o que, não sabe da realidade que a maioria dos menos infratores passam. Já li estudos que mostram que a maioria são moradores de zonas pobres das cidades, que não possuem uma estrutura psicologica e nem familiar, que são marginalizados pela sociedade simplesmente por serem negros e pobres. É muito fácil a burguesia dizer que essses jovens precisam ir pra cadeia, quando é FATO que 80% dos casos, a cadeia não ''da lição'' para os detentos e isso resulta no fato de que a maioria é reincidente. A solução é melhorar a educação, dar apoio a esses famílias, ter mais qualidade de vida entre outras coisas. Quando um menor é infrator, ele precisa saber que existe outras formas de ser um cidadão melhor, que ele não precisa entrar na criminalidade. Por isso a educação é a principal fonte de ressocialização para eles.
    Esses jovens não possuem oportunidades. E não adianta falarmos de meritocracia, porque sabemos que não existe no brasil. Um jovem da favela que a unica realidade que conhece é o tráfico, não terá as mesmas chances de um burguês da zona sul.

    Um livro bom e que muita gente precisa ler. :)

    ResponderExcluir
  10. Oi Greice!
    Não conhecia este livro e gostei muito da sua resenha, parece ser mesmo uma estória delicada que mostre este lado da sociedade que muitos ignoram. Deve ser uma leitura que vale muito a pena, por fazer refletir tanto. Gostei e quero ler também. :)
    beijos ♥
    nuclear--story.blogspot.com | Sorteio A Rainha Vermelha

    ResponderExcluir
  11. Oi Greice, eu não conhecia esse livro ainda e confesso que sua resenha me cativou muito para ir atrás dele o quanto antes, parece ter uma trama bem do jeito que eu gosto e isso com certeza me animou!

    Beijos

    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/02/luz-camera-e-acao-16.html

    ResponderExcluir
  12. É um livro que realmente faz refletir, pelo o que você disse. A questão da redução da maioridade penal é bem complicada, inúmeras vezes me deparo com violência gratuita na cidade onde estudo e fico a favor da redução, mas o caminho na verdade não é esse. O certo seria que esses jovens que se envolvem com a criminalidade tivessem um Marcos e uma Claudia, assim como o jovem do livro teve.
    Não sei se me arrisco nessa leitura, não tenho muita paciência para ler livros que são tão informativos a ponto de se parecer um pouco com o jornal. Gosto mais de leituras leves, pra distrair do dia a dia.

    http://simplesmentelivs.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  13. Realmente é um tema bem interessante e bem reflexivo de ler. Cada hora eu penso uma coisa e mudo de opinião em relação a questão da maioridade penal.

    Quando um livro nos tira da nossa zona de conforto é excelente. Gosto muito de histórias que me fazem refletir sobre a realidade, destraem a cabeça, mas mantém os nossos pés no chão. Gostei muito da premissa do livro e adorei sua resenha. O livro me parece ser muito interessante!

    Beijos,
    Mariana Baptista
    umavidaporlivro.wordpress.com

    ResponderExcluir
  14. Oi Greice, tudo bem contigo ???
    Enquanto estava na faculdade tive a chance de entender um pouquinho melhor como certas coisas que as vezes nem percebemos podem influenciar nas atitudes e acontecimentos em nossa sociedade. Uma das coisas que ficou gravada em minha mente é o fato de que se as pessoas não estão ligadas ao lugar onde vivem, por onde passam, se elas não se sentem parte daquilo, é comprovado que a taxa de degradação cresce. Das mesma forma, se uma criança só conhece certa realidade ela agirá conforme o que vê, o que mandam. Mesmo não gostando aquela é a sua realidade.
    Eu acho o tema da maioridade penal extremamente delicado. Acredito que ele deve ser avaliado com calma, respeito e principalmente, responsabilidade. Acredito que existem casos e casos e não devemos generalizar demais. Ainda sim, acho uma proposta válida, desde que seja empregada da maneira certa.
    Adorei sua resenha, e gostei ainda mais de conhecer o livro. Acho que essa discussão é extremamente válida e merece mais destaque !!!

    Beijinhos
    Hear the Bells

    ResponderExcluir
  15. Olá!!!
    Já tinha visto alguns comentários do livro e achei muito interessante toda a história e a mensagem que passa. Gosto de livros que nos traz a tona assuntos que muitos fecham os olhos. Espero ter a oportunidade de ler o livro.

    Beijos
    Carla Fernanda

    ResponderExcluir
  16. Oi Greici! Tudo bem?

    Nunca tinha ouvido falar desse livro e, de início, não me interessei por ele. O que me cativou foi essa foto do trecho do livro e o seu discurso sobre maioridade penal. Eu sou acadêmica de Direito e discordo de muita informação equivocada que sai na mídia. O que falta no ser humano hoje em dia é se colocar no lugar do outro... Como você disse, é provável que a maioria dos leitores do blog sempre teve uma vida tranquila, comparada a milhares de jovens desse país. Outra coisa que me irrita muuuuuito é dizerem que os menores infratores saem impunes... Isso não é verdade. Eles são punidos SIM! Com outras medidas, mas recebem punição sim. Até concordo com a máxima de que 'se o indivíduo fez, ele tem que pagar'. Quem estuda Direito a fundo, sabe como as coisas funcionam. Se o sistema penitenciário brasileiro fosse um show de exemplo e cumprisse seu teórico papel de ressocialização, eu seria a primeira a levantar a mão e dizer: SIM! Para que todos fossem direcionados a esse local. Mas, sabemos a realidade desse locais... Lá dentro os indivíduos fazem doutorado em crimes. Não é justo colocar um menor lá dentro. Enfim, há tantos outros pontos nesse assunto que se eu fosse abordar ficaria horas aqui! hahah Fiquei bem curiosa com o livro e vou ler, com certeza. Quero tirar minhas próprias conclusões.

    Beijos,

    Juliana Garcez | Livros e Flores

    ResponderExcluir
  17. Olá Greice!
    A história parece ser muito forte e fazer com que o leitor reflita sobre os nossos jovens. O Brasil está cada vez mais aumentando o número de jovens infratores e na minha opinião isso é por falta de leis mais adequadas para eles. Acham que podem fazer tudo e não vai acontecer nada. Na minha opinião tem que diminuir sim a idade para efetuar prisões, por que sem tem cabeça para matar e traficar tem que aguentar as consequências.
    Adorei a sua resenha. Espero poder ler o livro em breve.
    Beijinhos!
    http://www.eraumavezolivro.com.br/

    ResponderExcluir
  18. Olá, tudo bom?
    Nunca ouvi falar desse livro, mas não sei se leria também. Apesar de ser um tema muito bom, procuro nas leituras algo mais leve que me desligue da vida real sabe? Mas é um tema muito interessante. Acho que a minha opinião é um pouco diferente, por causa do trabalho que faço com as crianças de periferia que me levaram a ver a situação um pouco mais profundamente. Então é um tema que fujo das discussões, porque né. Mas quem sabe não dê uma chance para esse livro? Parabéns pela resenha

    Beijos, Rob

    ResponderExcluir
  19. Realmente o assunto ganhou grande proporção e ainda é alvo de grandes críticas entre os brasileiros mais a forma em que o livro descreve esse tema é de grande realidade, eu por minha vez tenho minha opinião a qual muitos acham ruim etc.

    ResponderExcluir
  20. Oie,
    Toda essa historia em 165 páginas? Uau! Pela sua resenha parece que a historia foi bem desenvolvida. A trama do livro e muito interessante, acho que nunca um livro com essa temática, e estou bem animada com esse livro, acho que irei gostar muito, além de aprender algumas coisas.
    Amei sua resenha.
    Beijos
    Bru, Cantinho da Bruna

    ResponderExcluir
  21. Oi, tudo bem?
    O tema desse livro é bem atual e polemico, tem aqueles que concordam com a redução e outros não. Eu ainda não tenho uma opinião formada, porém acredito que a leitura desse livro iria me ajudar, até porque ele parece ser mais uma noticia do que um livro mesmo. Espero ter a oportunidade de o ler.

    ResponderExcluir
  22. Caramba, como esse menino sofreu, hein?! Já tinha visto esse livro, mas sua resenha plantou a sementinha da curiosidade. Gosto de livros que trazem histórias mais reais e atuais, mostrando a vida dura de muitas pessoas, acho que é uma forma bacana de se discutir os problemas da nossa sociedade e, por mais que a vida seja difícil, mostrar que há um caminho.
    Bjo

    ResponderExcluir
  23. Infelizmente o livro retrata uma realidade, mas só com a sua resenha já me fez repensar um pouco sobre a mesma. Como nasce o certo e o errado? Sempre foram assim? Como mudar eles? Enfim, o livro parece ser ótimo, vou coloca-lo na minha lista de próximas leituras.

    ResponderExcluir
  24. Oie!
    Uma das colunistas do ACEDLeitores leu o livro e gostou.
    Por não ser um dos meus gêneros preferidos, acabei passando a dica de leitura. Mas gostei muito de saber que os autores tratam de temas que na nossa sociedade ainda é tão presente.

    Sei que não leria o livro, mas adorei sua opinião sincera quanto a leitura.

    Beijos!
    Taty Assis
    www.aculpaedosleitores.com

    ResponderExcluir

Olá!
Obrigada pela visita ao blog.
Tento sempre responder aos comentários aqui no blog e, se deixar o seu blog, retribuir as visitas o máximo possível.
Beijos