Autora: Jill Santopolo
Título Original: The Light We Lost
Páginas: 272
Ano: 2018
Editora: Arqueiro


Lucy e Gabe se conhecem na faculdade na manhã de 11 de setembro de 2001. No mesmo instante, dois aviões colidem com as Torres Gêmeas. Ao ver as chamas arderem em Nova York, eles decidem que querem fazer algo importante com suas vidas, algo que promova uma diferença no mundo.
Quando se veem de novo, um ano depois, parece um encontro predestinado. Só que Gabe é enviado ao Oriente Médio como fotojornalista e Lucy decide investir em sua carreira em Nova York.
Nos treze anos que se seguem, o caminho dos dois se cruza e se afasta muitas vezes, numa odisseia de sonhos, desejo, ciúme, traição e, acima de tudo, amor. Lucy começa um relacionamento com o lindo e confiável Darren, enquanto Gabe viaja o mundo. Mesmo separados pela distância, eles jamais deixam o coração um do outro.
Ao longo dessa jornada emocional, Lucy começa a se fazer perguntas fundamentais sobre destino e livre-arbítrio: será que foi o destino que os uniu? E, agora, é por escolha própria que eles estão separados?

Lucy ama o que faz: trabalha no desenvolvimento de desenhos infantis. Ela sabe que nessa área poderá mudar a visão dos pequenos para que se tornem adultos melhores.

Gabe está em dúvida se segue sua carreira como consultor ou usa o dom que tem para ser artista ou melhor, fotógrafo.  
Em busca de seus sonhos eles irão se encontrar e viver momentos inesquecíveis. 

Como falar de A Luz que Perdemos? Me senti dentro da história. Como se a Lucy estivesse aqui na minha frente. Fazia tempo que não encontrava uma leitura que eu destacasse tantos trechos. Foram 47 destaques. Foi como ler um diário pessoal.

"Não sei que beleza, que luz vou encontrar aqui. Mas vou tentar. Por você. Porque sei que faria o mesmo por mim."

"Sempre me lembro desse momento, porque me perguntei tantas vezes, desde aquele dia, se você e eu estávamos destinados a nos conhecer no seminário de Kramer sobre Shakespeare."

Uma história de amor entre ela e Gabe, digno de uma obra de Shakespeare. Me senti invadindo o espaço deles, sem conseguir parar. Gabe teve uma infância difícil. Quando conheceu Lucy no 11 de setembro, tudo mudou. Se foi o destino, não sei. Mas foi o ponto onde tudo começou. Poucas pessoas amam numa escala como eles.

"Perceber coisas que mais ninguém percebe. É algo que sempre admirei em você."

Eles se completam de uma maneira que chega a doer. No entanto a vida não é fácil, por isso as decisões que tomamos modificam nossa trajetória ou por mais que tomemos outros caminhos, o destino nos faz chegar ao certo.

 


O ser humano gosta de ser desvendado, aprecia a atenção e ama ser notado. Muitas pessoas passam por nossa vida, mas poucas ganham importância nela. Só o que posso dizer é que fui pega de  jeito por essa obra. Aqui esta um livro que eu gostaria de ter escrito. 

" − O negócio dos caminhos – falei – é que às vezes você topa com eles de novo. Às vezes você tem uma nova chance de trilhar a mesma estrada."

Uma lição que tirei da obra é que ter a pessoa ao seu lado que não descarte seus sonhos é um privilégio. Lucy teve seus erros e quem não os tem. Fez suas escolhas, mas jamais esqueceu. 

"Nunca serei como ele. Nunca vou magoar você assim. Nunca vou agir como se seus sonhos fossem descartáveis."

Às vezes o mundo pode estar de pernas pro ar, mas encontrar a pessoa certa para dividir uma vida pode te fazer muito feliz. Eu tenho uma história, mas a diferença da personagem principal para mim é que após encontrá-lo, todo o resto ficou para trás. Sempre tomei decisões olhando para a frente. Afinal li uma vez na internet, um conselho sábio: "Se seu passado chamar, não escute. Ele não tem nada de novo a dizer".

"Éramos uma estrela binária. Orbitávamos em torno um do outro."

Uma leitura que recomendo. 
Um romance imperdível que te fará pensar em tudo que viveu, vive e viverá.


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