O Dia D é caracterizado na história como o dia em que os americanos e ingleses invadiram a Normandia para fazer com que a Alemanha começasse a ceder e entregar o território conquistado. Para isto, muita coisa precisou ser considerada. Antes que muitos soldados fossem mandados para a frente de batalha neste dia, muitos espiões e espiãs já trabalhavam para tentar ganhar de outra forma esta guerra.

Felicity Clairet estava na linha de frente da França há alguns anos. Junto com seu marido ela buscava melhores jeitos de prejudicar e derrotar o inimigo. Era a única sobrevivente de muitas que foram mandadas para lá e sabia o que era viver o tempo todo em perigo. Andar disfarçada com as roupas, com o sotaque, alimentar-se muito pouco e mesmo assim correr o risco de ser alvejada a cada segundo.

Seu marido Michel é coordenador de um grupo em uma pequena cidade na França que recebe espiões, os treina e depois recebe missões diferentes ao longo do tempo. A última era muito clara: precisavam que a central telefônica que interligava as comunicações da Alemanha fosse explodida. Com isto o país sucumbiria e eles venceriam mais facilmente a guerra. Ao reunir um grupo de pessoas experientes, com roupas francesas, armas escondidas e um plano bem traçado, na hora da execução algo deu errado e Flick, o apelido de Felicity, viu metade das pessoas morrerem em combate, outra metade ser presa pelos alemães e ela conseguir fugir.

A questão é que tudo dera errado e teria de ser refeito. Mas naquele momento ela não percebeu que também havia alguém de olho nela e que agora sabia seu paradeiro. Dieter Franck estava preparado para fazer o seu papel. Ia atrás de todos os responsáveis pela tentativa do golpe. Ia matar um a um, torturar quem fosse preciso e depois aniquilar a tal Flick.

Agora a meta de Flick era conseguir em poucos dias mulheres com conhecimentos específicos para que pudesse entrar no local e explodir a rede diretamente. Porém encontrar e treinar é quase impossível em um país em guerra. Mas elas existiram de verdade. As Jackdaws vão dar sua vida e sua alma para unir a Europa novamente.



Autor: Ken Follett
Título Original: Jackdaws
ISBN: 9788580414097
Páginas: 448
Ano: 2015
Gênero:  Drama / Romance
Editora: Arqueiro






 


Depois de ler a saga Trilogia do Século eu ficava pensando como era ler outros livros de Ken Follett. Sabe quando você lê algo realmente muito bom e  cria uma expectativa tão grande que acredita que tudo será escrito daquela forma? Até porque também imagina que a forma do autor escrever tenha se caracterizado daquele jeito. Certo. Eu sou focada na trilogia, mas ao relatar nesta parte crítica As espiãs do Dia D é necessário baixar um pouco o que se esperar do livro.

O que sempre me deixa curiosa com as histórias de Ken Follett é ele se basear em fatos reais e com certeza pesquisar bastante sobre isto. É um fato positivo e muito construtivo que ele segue com afinco. Neste ele não segue diferente e já vai impactando no primeiro capítulo com a demonstração da ação dos personagens principais e secundários tentando agir com a missão principal que vai se seguir por todo o livro.

O que modificou um pouco a leitura é que neste livro ele se baseia em somente uma parte da história o que, em si, é muito rica em detalhes. Por isso que digo que se você tem muitas expectativas depois de ter lido a Trilogia do Século, não espere tanto deste pois a trilogia englobou muita coisa ao mesmo tempo. Neste há uma história mais completa e os laços que se envolvem são mais formados. Claro que em meio a uma guerra tudo ocorre de uma forma muito rápida, mas humanos nem sempre deixam de ser humanos. 

Adoro quando Ken Follett traduz parte da história mostrando como as famílias sofreram durante a guerra. Como foi a devastação dos bombardeios e como tantas pessoas lutaram para fazer muita coisa pelo seu país e por outras pessoas e mais ainda como várias outras precisavam ser cruéis para cumprir missões delegadas. De fato, algumas passagens chocam. Não é um romance que vai fazer você suspirar de emoção. É algo realista e quando nos colocamos nos papéis dos personagens fica ainda mais real.

Até que ponto você daria sua vida? As Jackdaws existiram de fato e foram enviadas das formas mais perigosas para a França e outros locais. Mulheres despertavam menos a curiosidade de soldados e não menos por isso eram alvo de torturas, estupros ou violências diferentes. 

As Espiãs do Dia D vai mostrar um pouco mais desta parte da história que mostra que qualquer pessoa pode ser capaz de fazer um grande papel na sociedade. O homem é movido pelo poder e pela ganância mas também é movido pelo poder de querer de volta a paz e o amor.





8 Comentários

  1. Até hoje não tive coragem de ler nada do Ken Follett, me julgue. E dizem que os livros dele são ótimos ♥

    Beijinhos, Helana ♥
    In The Sky, Blog / Facebook In The Sky

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  2. Oi!!
    A estória é bem interessante.
    Antes eu não gostava muito desse tipo de livro, mas ultimamente estórias assim vem me chamado mais atenção.

    Beijo
    www.ooutroladodaraposa.com.br

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  3. Oi
    eu tenho vontade de ler esse e outros livros do autor, infelizmente ainda não terminei a trilogia O século falta o último e gostei da escrita, bom saber que esse não é do mesmo nível que a trilogia para ler sem as expectativas lá no alto e ainda gosto de histórias ue se passam em guerras. Boa resenha.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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  4. Oi Greice, tudo bem?
    Ainda não tive contato com a escrita do autor, mas sempre leio comentários positivos sobre ela. Ele parece pesquisar muito ao escrever um livro, algo que valorizo a admiro!
    Adorei sua resenha e, com certeza esse livro já está na minha lista!
    Beijos,

    http://versosenotas.blogspot.com.br/

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  5. Oi, Greice!
    QUE INVEJAAAA! Hahaha. Quero muito ler As Espiãs do Dia D! Com certeza você tem razão quanto as expectativas: não podemos comparar a nossa amada trilogia O Século com nenhuma outra obra do autor. Mas, confesso, vai ser difícil.
    Também adoro os enredo baseados em fatos históricos, acho que é uma das melhores características do autor e que quase sempre torna a leitura muito mais empolgante.
    Se você gostou acho que vou gostar também, concordamos em quase tudo o que diz respeito a Ken Follett, até hoje! Hahaha.
    Bjos,

    Mari
    Mari The Reader

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  6. Nunca li nada do autor, mas tenho muita vontade *--*

    Beijos
    http://intoxicadosporlivros.blogspot.com.br/

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  7. Olá Greice,

    Gostei muito desse livro e da escrita do autor, quero ler a trilogia dele pois sei que vou gostar demais, mas vou ter que aguardar um pouco...bjs.

    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  8. Oi Gre,
    Nossa lendo sua resenha fiquei pensando que a leitura é boa, mas fico assim meio atrás.....tenho tanto pra ler, que vou esperar uns anos para entrar nesse livro.

    Mas não nego, ken Follett por mais que o tempo passe, encanta o leitor em certos pontos da leitura. E ao chegar ao final, parece que lemos história de gerações.

    Beijos Elis!!!
    A Magia Real
    http://amagiareal.blogspot.com.br/

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