Já faz um certo tempo que quando um filme de terror faz sucesso logo em seguida vem as continuações dos filmes e também outros filmes que se derivam dos personagens.

Assim começou A Invocação do Mal, com o casal de demonologistas que criou uma série de outros filmes que veio com A Invocação do Mal II, depois criou o Annabelle, o Annabelle II e agora traz A Freira, todos personagens que aparecem nos filmes anteriores, mas que logicamente precisam ter suas vidas contadas de alguma forma e acabam todos os filmes interligados.

Annabelle se tornou um sucesso tão grande e um personagem tão assustador que já está indo para o terceiro filme e se continuar construindo a fama não deve parar por aí.

E então eu decidi ir assistir A Freira para ver se a saga continuaria com a bela construção de seus personagens.


Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre assombrado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha.


O início do filme mostra duas freiras abrindo uma porta e buscando algo e de fato se deparando com esta tal freira diabólica, que tem como nome Valak. Então para dar início à trama, uma das freiras acaba cometendo suicídio, fazendo assim com que o Vaticano envie um padre com conhecimento em eventos sobrenaturais até esta abadia que está há muitos anos sem receber ninguém e com freiras enclausuradas, junto com uma noviça que ainda não fez seus votos. 

Também há o personagem de French, um rapaz que leva os mantimentos semanais para as freiras, porém nunca as encontra e é quem vai ajudar os outros personagens a chegar até ao local e explicar um pouco da história e da maldição que a população acredita existir naquele lugar remoto.


Dá para dizer que os primeiros minutos do filme são muito impostantes para compreender a história em um todo, já que são mostrados todos os aspectos da abadia e a vida dos personagens. O cenário por ser um filme de terror, vai ter aquela visão escura e logicamente não há luz elétrica no local, o que leva a mais cenas escurar o tempo todo.

Um dos pontos estranhos é que eles usam bastante piadas na história, quebrando um pouco do quesito terror do filme e também daquela sensação de estar o tempo todo esperando por alguma aparição ou um susto básico.

Por conhecer a freira de outros filmes eu imaginava que ia ser alguma outra coisa em relação ao que poderia acontecer na trama. A história sobre o que acontece ou como ela surgiu é totalmente convincente, mas como ela foi utilizada no filme acho que criou um pouco de fantasia demais. É como se pegassem um cenário macabro e colocassem um personagem assustador ali e tentassem ficar dando sustos no espectador e assim acreditassem que o filme se tornasse bom.


Se for analisar o filme como um simples filme de terror com uma história decente até pode-se considerar assim, mas se for comprar com os outros filmes da saga então A Freira acaba decepcionando. São sustos clichês, com cenas iguais o tempo todo. Personagens que correm para lá e para cá para fugir e enrolar os minutos do filme, sendo que A Freira em si é um ser do mal que às vezes dá para entender que parece algo bobinho.

O que dá para dizer que foi um ponto positivo é a atuação de noviça, a Irene, que já fez a primeira e a terceira temporada do seriado American Horror History e deixa o drama um pouco melhor. 
Outro fator que consigo dar os parabéns é o final. Nunca, jamais imaginaria que eles iam conseguir ligar os fatos da forma que eles fizeram. É quando eu olhei para os lados e fiquei de boca aberta por darem um fechamento tão triunfal. Nesta parte foi um triunfo.





Não espero que o filme tenha continuação. Mas espero que a saga venha com outras histórias mais concretas e que liguem mais os personagens e que eles apareçam em outros filmes também.


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