Sinopse: Presa a uma promessa feita por seu pai, Ângela decide desafiá-lo a aceitar que não é vontade dela se casar com alguém que conhecia apenas através de cartas. Deixando-se levar por uma mentira, William viaja até a prometida, acreditando encontrar uma moça tão apaixonada quanto ele. Entretanto, depara-se com a força da raiva de alguém com quem sonhava passar o resto de sua vida. Por conta do grande amor que aprendeu a nutrir por ela, decide, então, lutar para conquistá-la. Usando a linguagem das flores para se declarar e, cada dia, se revestindo de uma força descomunal para suportar as palavras afiadas e suas duras atitudes, ele tenta encontrar uma maneira de fazer com que o ódio, que ela tanto demonstra sentir, se transforme em algo bom, mas para isso ele mesmo precisa continuar acreditando que é possível... Um grande amor é realmente capaz de suportar tudo? Conheça a emocionante história de duas pessoas numa mesma batalha, mas que lutam por desfechos diferentes. E que vença o mais obstinado.


Autora: Alane Brito
Título Original: O que me disseram as flores
Páginas: 392
Ano: 2015
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arwen



Às vezes tenho um problema com as leituras. Estou conhecendo o livro e de repente eu paraliso ele e começo outro. E isso já aconteceu algumas vezes. E nesse caso, creio que foi por ficar meio perdida no começo da leitura, pois começa falando de uma família que vai se mudar, a adolescente não quer ir por causa dos amigos, mas acaba sendo forçada. Ao chegar lá, ela explora a casa e encontra um diário, que contém a história de Ângela e William.

O engraçado é que parei bem nessa hora a leitura e pausei por uns bons dias, até que outra leitura me fez largar o livro e quando retornei para esse, devorei a leitura, não consegui parar, li até as 4:20hs da manhã e fiquei moída no outro dia. Não consegui imaginar dormir, sem descobrir o final. 

A oportunidade de ler essa obra veio em parceria com a amiga Greice do Blogando Livros, como leio alguns e-books, estou resenhando esse como colunista dela. Amiga, obrigada por essa história que é do jeitinho que eu gosto, foi um prazer ler.

Enquanto lemos, vamos descobrindo que nossa protagonista é muito imatura e mimada. Está certo que ninguém gosta de ser presa a uma promessa feita pelos pais. No entanto a paixão e a juventude nos deixam com o coração na mão. E é aí que nos rebelamos. A história se passa na época em que tínhamos todas aquelas famosas regras da sociedade e esse foi o diferencial na leitura. Pois se fosse na época atual, creio que não teria como se dar algo assim.

William é cortês e realmente apaixonado pela mulher que conheceu através de tantos anos de correspondência, o nosso problema é que ele ainda não sabe da desistência da sua noiva. Quando vai a fazenda conhecê-la pessoalmente e descobre que ela deseja não assumir o compromisso, ele decide tentar conquistá-la, mesmo sabendo que ela não quer, por isso os atritos são muitos. Eu queria entrar na história e dizer, larga dela...e fica comigo (risos). E o engraçado é que penso que muitas de nós agiriam de maneira semelhante ou até quem sabe mais cruelmente, para se livrar desse enlace matrimonial. 

Felipe, Lilian e Leonardo, tem papéis importantes na história, já que os mesmos estão ligados ao casal, cada um a sua maneira. Conforme vamos conhecendo suas personalidades, ficamos felizes e apreensivos, pois essa obrigação de Ângela, pode estar perto de se desfazer, quem aguentaria tantos empecilhos e desaforos? Somente William, não conheço outro homem capaz. E por isso o admiro, afinal ele usa a linguagem das flores como uma das armas para tentar conquistá-la. 

E nesse quesito que percebemos o quão parecidos eles podem ser. Cheguei a me arrepiar agora, afinal estamos falando de um romance. E como todo bom estilo, temos vários problemas até que cheguemos a parte feliz ou posso dizer, ao final. E que final. Creio que seria melhor dizer, o final do diário de Ângela que foi diferente, nos deixou uma lição de que temos de viver o hoje e torná-lo o mais feliz possível, pois jamais saberemos o dia de amanhã. 

E uma ação, sempre terá uma reação futura. Cuidado com o que faz, pois pode ser extremamente triste, colher certos frutos no futuro. A história se passa em Belo Parque, cidade fictícia, em Santa Catarina, com idas a São Paulo de William. As viagens de trem, a festa, o convescote (piquenique) e idas a cidade nos carregam no tempo. 

A escrita da autora tem alguns empecilhos, como algumas partes que nos deixam um pouco confusos, mas nada que atrapalhe o entendimento, afinal após entrar na história, ela te prende de uma maneira que ela não te largar, qualquer erro acaba por passar despercebido. Não sei, se disse tudo que eu queria, mas vou ficando por aqui. Se lerem a obra venham comentar comigo, terei o maior prazer em falar dela. E bem, deixo minha recomendação de leitura a vocês. Ainda mais as pessoas que adoram atritos e personagens que amam provocar uma briga. 



ESTA RESENHA FOI FEITA PELA BLOGUEIRA E COLUNISTA CONVIDADA ELIS DO BLOG A MAGIA REAL.




2 Comentários

  1. Oi Elis, sua linda, tudo bem?
    Eu não concordo com casamento sem amor, por isso, mesmo que a personagem seja mimada e imatura a princípio, tenho que ficar do lado dela nessa hora. Mas não tem como resistir: estou torcendo para que ele a conquiste!!! E se você quis ficar com ele para você, então, vou e entrar nessa briga e iremos disputá-lo, risos.... Sua resenha ficou ótima, não vejo a hora de ler.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Oi Amiga,
    Nossa me sentindo por estar aqui no seu blog...=D...espero que seus leitores gostem da resenha.

    Beijos
    http://amagiareal.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Olá!
Obrigada pela visita ao blog.
Tento sempre responder aos comentários aqui no blog e, se deixar o seu blog, retribuir as visitas o máximo possível.
Beijos