Hoje, quase chegando aos 30 anos (cof!cof!cof!) paro e me pergunto se o que estou fazendo me traz felicidade e por diversos momentos sempre me questiono em relação a isso porque querendo ou não o trabalho que exercemos diariamente é algo que tem que nos manter felizes. Mas e você, já se fez esta pergunta?


Sabe quando você era uma criança e pensava o que seria quando crescesse? Eu pensava que queria ser atriz, cantora, dançarina... E conforme o tempo foi passando eu percebia que na verdade tudo o que eu mais queria ser ia sendo abandonado por um monte de outros motivos: não achava que teria chance, me achava feia, minha voz não era a melhor, não tinha como fazer aulas de canto e assim por diante.

Quando eu escolhi a faculdade que iniciaria aos dezoito anos, escolhi uma que mais era o meu perfil, porém queria fazer jornalismo e não relações públicas, mas de novo veio a questão de que o curso era de manhã e não à noite e não teria como trabalhar em algo realmente bom.



Quantas vezes desisti dos meus reais sonhos? Quantas vezes você à fez isso?

Cursei durante três anos uma faculdade que era legal mas não me preenchia. Tranquei e só estava em empregos que não me agregavam em nada, não me traziam felicidade.
Sabe quando você acorda e tem aquela sensação de que não deseja ir trabalhar porque não há prazer nenhum naquilo? Que só traz tristeza? Que você só faz porque é obrigada?

Há um ano e meio mudei radicalmente a minha forma de pensar e decidi que mesmo trabalhando há diversos anos na área comercial, eu iria em busca de empresas com as quais eu gostaria de trabalhar também com os produtos. Não adianta eu vender carne se não gosto de comê-la, certo?
E foi aí que percebi que a mudança está em ser feliz no que fazemos. Muitas vezes ganhar menos e estar feliz fazendo o que gostamos é muito mais significante do que ter tudo e ser triste por dentro.

Não adianta ter o carro do ano e ser solitário ou ter amigos somente por interesse. Eu acredito que se uma pessoa tem um cargo de gerência mas o sonho dela é vender cosméticos e acredita que será muito mais feliz e ter sucesso nisso, vá em busca dos seus sonhos.

O importante é fazer o que a gente gosta e não o que nossos pais querem que façamos. Porque talvez eles sonharam uma coisa para nós ou até mesmo desejam em nós algo que eles não conseguiram fazer e colocam os desejos nos filhos e claro que sempre vão desejar o melhor.

Então se olhe no espelho e pergunte se realmente você é feliz no que faz. Se estiver na dúvida, pare e faça um planejamento para ver o que pode mudar e ser feliz. Só você pode mudar esta questão. Ser triste e colocar a culpa no próximo é muito fácil.

Faça mais por você, vá em busca da felicidade profissional!

Beijos,

Greice Negrini

5 Comentários

  1. Greice, ótimo texto. Concordo que devemos correr atrás do que gostamos porque nada pior do que estar insatisfeito e infeliz no que fazemos. Beijoss e ótima quinta-feira

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  2. Oi Flor, vc tem toda a razão.....aliás acabei de fazer isso :-) agora vou trabalhar em um lugar que só vai me pagar metade do que eu ganhava....mas eu estou completamente feliz! Acordo e quero trabalhar, o domingo não dói e você nem vê o dia passar enquanto está trabalhando!
    Eu recomendo: precisamos ser cada vez menos gananciosas e cada vez mais apaixonadas pelo que fazemos!
    O básico todo mundo precisa, mas dá sim pra apertar o bolso e achar algum emprego que te faça realmente feliz!

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  3. Ótimo post!
    É isso mesmo, uma coisa é vc ficar em um emprego porque precisa do dinheiro, mas continua em busca de outro.... outra coisa é se acomodar e continuar fazendo o que não gosto só para manter status para os outros verem.
    Gostei.
    Uma ótima quinta-feira!
    Bjus
    Rafaelando

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  4. Texto ótimo, temos que fazer o que gostamos.
    Seguindo o Blog e obg pelo carinho lá no meu.
    Beijos.

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